quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A escolha de Eto’o

 Eto'o e a bola recheada de estrelas, combinação praticamente perfeita (Incon Sport)

Criado na Kadji Sports Academy, de Douala em Camarões, que também revelou Kameni, Djemba Djemba e vários outros atletas com destaque na África, Samuel Eto’o passou por seis equipes em sua carreira e conquistou incríveis 15 títulos – entre elas três Ligas dos Campeões como titular, marcando em duas finais. Além de conquistas por clubes, o camaronês ainda foi campeão olímpico em 2000 e venceu duas Copas de Nações Africanas.

Mas porque escrever sobre a principal estrela desta geração camaronesa. A resposta vem da Rússia, o Anzhi há pelo menos duas semanas demonstra ser um “clube em missão”, qual é esta missão? Levar Eto’o para vestir a camisa amarela na Russian Premier League.

Para seduzir o atacante, que hoje está na Internazionale, time da elite europeia, o Anzhi Makhachkala resolveu abrir os cofres. Na verdade, não é o clube que investirá e, sim, seu milionário dono, Suleyman Kerimov, com fortuna girando em torno de 7,8 bilhões dólares segundo a Revista Forbes. As conversas com o camaronês prometuam um salário de 20,5 milhões de euros – mais de duas vezes e meia o seu salário atual nos nerazzurri. Cristiano Ronaldo, o mais bem pago atualmente, ganhapouco mais da metade do que o “Leão Indomável” receberá na Rússia. Porém, hoje o clube através de um porta-voz desmentiu esse valor, afirmando que Eto'o receberá um valor próximo ao do craque português.

O que fez a negociação se arrastar por bastante tempo foi a diferença entre o valor oferecido pelos russos e o pretendido pela Inter para liberar seu artilheiro na temporada 2010-11. O entrave girava em torno de quatro ou cinco milhões de euros, problema solucionado como na maioria das vezes: os dois lados cederam um pouco e a venda do camaronês foi fechada por de 27 milhões de euros - outro número constesta pelo Anzhi, que afirma ter desembolsado 21 milhões de euros.

Mas explicar o porquê de Eto’o ter deixado a Inter após anotar 37 gols (veja todos aqui) pelo clube na última temporada – seu recorde. É um pouco difícil, mas existem diversos fatos, que podem ter colaborado para esta escolha do camaronês. Primeiro, o ex-camisa nove de Barcelona e Internazionale já está com 30 anos, com a aposentadoria já no horizonte.

Aliado à idade está o fato do jogador ter um currículo invejável. Entre as temporadas de 2008-09 e 2009-10 foram incríveis 11 taças levantadas, primeiro pelo Barcelona e, depois, pela Inter. Por mais prazeroso que seja ser campeão, o camaronês parece ter optado por mais tranquilidade no lado financeiro à seguir disputando títulos da elite europeia, o que com os nerazzurri é algo natural – por mais instável que esteja a Internazionale nesta temporada.

Além disso, o atacante camaronês desembarca em um país que o futebol só cresce. A Russian Premier League vem trazendo mais jogadores de fora e qualificando os times que estão nela, um exemplo disso é o Zenit, que nesta janela de transferência fechou com Criscito, titular da seleção italiana que não hesitou em trocar o Belpaese pelo Leste Europeu. Os russos ainda organizarão a Copa de 2018, o que deve aumentar os investimentos no futebol russo. Por isso, ser a maior estrela do futebol do país não parece ser uma escolha errada.

O projeto Anzhi parece ser forte e de longo prazo, não tenho muitas dúvidas, que, em breve, o time estará disputando a Liga dos Campeões. E tem mais: o proprietário, Suleyman Kerimov deve fazer de tudo para agradar a sua estrela.  Inclusive circula a informação que o camaronês terá um jatinho à sua disposição. Eu, como interista, só posso agradecer ao antigo camisa nove do clube pelos serviços prestados e, infelizmente, acredito que ele tenha feito uma boa escolha.

Aquiestá a carta de Eto’o agradecendo aos nerazzurri pelo período no clube.

domingo, 21 de agosto de 2011

Campeão mas e aí?

 Seleção verde e amarela é campeã Mundial sub-20, em 2011, mas e aí? (AP Photo)

O comentarista da Rádio Globo SP, Marcelo Bechler postou em seu twitter logo após o título brasileiro: “Ganhar título é bom e dá esperança. Mas o que o Sub-20 d Brasil deixa para o time principal?” e lembrou 2009, quando o time foi vice-campeão, “Só Ganso vingou. Trabalho parece ser focado em formar time para campeonato e não jogador pro futuro”, completa o jornalista.

E é baseado nessa pergunta que faço este post, como o amigo lembrou a seleção ganesa deve ser o exemplo: campeã em 2009 e com cinco campeões no sub-20, na equipe que foi à África do Sul para disputar a Copa do Mundo de 2010. O goleiro Adjei, o lateral-direito Inkoom, o zagueiro Jonathan Mensah, o meia-atacante André Ayew e o atacante Adiyiah, artilheiro e Bola de Ouro da conquista, contrato pelo Milan, que não se firmou em Milão e vive sendo emprestado desde então.

O Brasil levantou a taça mudando de esquema tático durante a competição, o 4-2-3-1, esquema da principal de Mano Menezes durou apenas uma partida – o empate na estréia por 1 a 1, com o Egito. E Ney Franco optou pelo 4-3-1-2. A dupla ofensiva foi formada por Willian José, destaque no Sul-Americano que não esteve tão bem no Mundial e seu companheiro de São Paulo, Henrique, que fez o caminho inverso e se destacou na Copa do Mundo, levando além do título, a Bola de Ouro e a Chuteira de Ouro, assim como o ganês Adiyiah dois anos antes. O desafio do artilheiro verde e amarelo é seguir caminho inverso do sucessor na conquista dos prêmios.

Craque é quem decide, Oscar provou isso e se destacou mais na reta final da Copa do Mundo sub-20 2011 (AP Photo)

Mas não é o Bola de Ouro oficial do Mundial de 2011 que é a principal esperança e sim, Oscar. O meia-atacante do Internacional começou o torneio devagar, cresceu ao longo da competição e coorou sua participação com um hat-trick decisivo, no  3 a 2, contra Portugal. A expectativa ao redor do jogador aumenta a cada dia, pois sua evolução após o Sul-Americano no começo do ano é clara. Na disputa continental, Oscar foi ofuscado por Neymar e Lucas. Sem eles na briga pelo mundo, foi o colorado quem assumiu o protagonismo, deixando para trás Philippe Coutinho.

O jogador da Internazionale chegou com status de craque ao Mundial, vestiu a camisa dez e largou bem, mas falhou na reta final – inaceitável pra quem deveria ser o craque verde e amarelo. O futuro de Coutinho ainda deve ser promissor, mas a sua apatia na fase decisiva da competição assusta um pouco. Os nerazzurri já sinalizaram com um empréstimo de Cout para que ele ganhe mais experiência, pois em Milão parece que mais uma vez não terá espaço para evoluir, o que ele realmente teve apenas com Rafa Benítez.

Além da dupla de meias-atacantes, essa seleção teve alguns outros bons prospectos. O volante Fernando do Grêmio, que ainda não conquistou seu espaço no clube gaúcho e o bom desempenho com a sub-20 poderá ajudá-lo com isso. Dudu, do Cruzeiro, pode ser chamado de décimo segundo jogador da conquista, algo que ele poderá assumir na raposa assim que voltar ao Brasil. O lateral/volante santista Danilo, vendido ao Porto recentemente, por sua versatilidade foi recentemente convocado por Mano Menezes à seleção principal e outro que parece ter um futuro bastante interessante. O segundo volante Casemiro não foi brilhante durante a campanha campeão, mas é um dos principais nomes da geração e já se destaca há tempos no São Paulo e também fez isso no Sul-Americano sub-20 no início do ano.

De todos esses nomes citados. Destaco Danilo, Casemiro, Oscar e Coutinho como aqueles que têm o futuro mais brilhante dentre os 23 nomes que participaram da campanha campeã. Mas, julgo bastante improvável que todos eles estejam vestindo juntos a camisa verde e amarela durante a Copa do Mundo de 2014. Portanto o questionamento é muito válido, pois mesmo tendo três para amadurecer esta geração, é muito difícil que tenhamos participações de campeões mundiais sub-20 com a quantidade que Gana teve, um ano após levantar a taça.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Balanço Era Mano Menezes

Mano Menezes já tem quase um ano no comando da seleção, tem problemas, mas parece estar descobrindo os caminhos para solucioná-los (Vipcomm)

No próximo dia 10 de agosto, o Brasil entrará em campo contra a Alemanha, em Stuttgart, além de ser um grande teste para os canarinhos, a partida marcará um ano do primeiro jogo verde e amarelo sob a batuta de Mano Menezes.  E é justamente o futebol do 2 a 0 contra osEstados Unidos que o Brasil visa alcançar, pois esta, ainda é tida como a melhor exibição brasileira pós-Copa do Mundo.

Durante este ano em que está à frente da seleção, o gaúcho de Passo do Sobrado já testou 56 atletas e, como é costume no Brasil, existem grandes críticas direcionadas a alguns jogadores que constantemente são chamados pelo técnico. Outra tendência das convocações de Mano Menezes é a presença de jogadores com idade olímpica, já foram chamados 15 que poderão estar em Londres no ano que vem – aproximadamente 30% do total

Os olímpicos que já foram convocados por Mano Menezes são: Renan, Gabriel, Neto, Rafael, Breno, Sandro, Paulo Henrique Ganso, Douglas Costa, Philippe Coutinho, Giuliano, Lucas, Neymar, André, Alexandre Pato e Leandro Damião. O camisa sete do Milan é o que tem mais convocações, com sete presenças nas nove listas e é perseguido por Neymar e Sandro, que contam com um chamado a menos.

Os estreantes e remanescentes
 Neymar, Pato, Ganso e Robinho; exceção feita ao último, as referências da seleção nunca foram todas tão jovens (AP Photo)
Além das constantes presenças de jogadores sub-23, Mano Menezes promoveu várias estreias. Logo de cara, foram dez novos nomes: Jefferson, Renan, Rafael, David Luiz, Réver, Jucilei, Ederson, Paulo Henrique Ganso, André e Neymar. Depois, ainda vieram: Neto, Mariano, Breno, Dedé, Ralf, Luiz Gustavo, Henrique, Elias, Wesley, Lucas, Jádson, Renato Augusto, Douglas, Giuliano, Fernandinho, Douglas Costa, Philippe Coutinho, Jonas e Leandro Damião. Ao todo, com um ano à frente da seleção, Mano já realizou a primeira convocação de 29 jogadores.

O treinador gaúcho ainda trouxe de volta à seleção alguns atletas que estiveram presentes na última Copa do Mundo. Na primeira convocação foram apenas quatro: Daniel Alves, Thiago Silva, Ramires e Robinho – todos foram titulares contra os Estados Unidos. Aos poucos, outros foram aparecendo: Nilmar e, depois, Júlio César, Gomes e Luisão. No final, Maicon e Elano também voltaram e, por fim, Lúcio. Portanto, ao todo, 11 jogadores da “Era Mano Menezes” são remanescentes do Mundial de 2010.

Dentro de campo

O novo treinador da seleção brasileira deixou claro desde o início o desejo de utilizar o 4-2-3-1 como esquema base. A forma de jogar foi a mesma que deu certo no Corinthians, onde Mano venceu a Copa do Brasil, Série B do Campeonato Brasileiro e o Paulistão, jogando desta forma – mas desde a sua época do Grêmio ele já utiliza o esquema.

Porém, depois do bom jogo contra os Estados Unidos, a forma de jogar encontrou um grande problema: PH Ganso, o armador central da equipe, sofreu uma lesão e o posto de “camisa dez” ficou vago. Diversos nomes foram testados, mas ninguém conseguiu suprir a ausência do santista, com a qualidade que ele havia apresentado na primeira exibição em verde e amarelo.

O treinador pediu paciência, pois seguia sem o seu camisa dez ideal e Ganso alcançou o posto de insubstituível. Mas a grande e justa crítica à Mano, é que a ausência do santista se tornou uma “muleta” e limitou as tentativas de achar um substituto.

Hernanes, que exerceu com maestria a mesma função de armador central na Lazio, era o nome mais falado. Em sua temporada de estreia na Europa, ele marcou 11 gols – artilheiro laziale na Serie A 2010-11. Mano deu uma chance para ele jogar contra a França. Mas uma expulsão, após jogada violenta, parece ter condenado a vida de Il Profeta com o comandante gaúcho, pelo menos por enquanto. Porém, o treinador discorda desta tese.

Renato Augusto, Carlos Eduardo, Jádson, Philippe Coutinho, Ronaldinho, Douglas, Giuliano e, até, Robinho e Elano, que não são originalmente desta função, passaram pela armação central do meio-campo verde e amarelo. O problema é que nenhum deles teve a continuidade necessária para se entrosar e adaptar ao estilo de jogo dos canarinhos, de Mano Menezes. E para piorar, desde que voltou de sua segunda lesão séria no joelho, após se tornar peça indispensável à seleção, Ganso não consegue ter o protagonismo de outrora.

Na Copa América, além da clara falta de experiência de alguns jogadores para chamar a responsabilidade do jogo em momentos difíceis. Outros problemas apareceram. Um destes jovens protagonistas, Pato, mesmo sendo artilheiro da “Era Mano Menezes”, não convence como camisa nove da seleção. A defesa, instransponível nos primeiros quatro jogos, vem funcionando muito mal nas últimas partidas.

O esquema 4-2-3-1 exige muito dos três meias-atacantes, pois eles também são importantes na marcação, porém são os volantes que têm um dos papeis mais importantes neste esquema tático. E o Brasil sofre com Ramires e Lucas, dupla titular em dez dos 12 jogos de Mano Menezes à frente da seleção. Ambos já chegaram a ser unanimidade, mas não foram bem na Copa América e causam dúvidas.

A obrigação dos dois volantes no esquema é sempre colaborar com a saída de bola, miniminizando os erros de passes. Além disso, é importante que Lucas e Ramires encostem no ataque e finalizem de fora da área – uma característica que deve ser incorporada à este time. Agindo assim, eles contribuem muito com o funcionamento ofensivo da equipe. Em algumas ocasiões, eles cumprem tais funções, mas a inconstância dupla tem justificado as críticas.

Ramires e Lucas também não vêm em grande fase defensiva. Diversos espaços são deixados em frente à área brasileira, o que colaborou para a queda de desempenho da defesa verde e amarela. Na Copa América isso ficou claro, pois foram quatro gols sofridos em quatro jogos, o dobro do que havia sido sofrido em nove jogos.

Outro ponto da defesa brasileira que foi bastante criticado durante este ano com o gaúcho à frente da seleção, é a presença absoluta de André Santos na lateral-esquerda. O ex-jogador do Corinthians de Mano Menezes é líder em assistências da “Era Mano Menezes”, mas o ótimo desempenho de Marcelo no Real Madrid é o que provoca as críticas, pois o treinador não o convoca. Sobre isso, a explicação do comandante brasileiro foi dada ao programa “Bem, Amigos”, do Sportv, e está no primeiro vídeo neste link. O lateral madrilenho não se pronunciou após estas declarações. Mas, em momento algum, ele descarta o retorno do jogador.

O futuro
 Kaká e Ronaldinho Gaúcho em breve deverão retornar à seleção brasileira e podem ser fundamentais para a evolução dos mais jovens (AP Photo)

Mano Menezes é um claro entendedor de futebol, isto fica bem claro em suas entrevistas. Logo após a eliminação brasileira na Copa América de 2011, o treinador gaúcho ressaltou a evolução brasileira. E mesmo com os diversos problemas apresentados na competição, o Brasil realmente foi crescendo ao logo da competição. Na eliminação frente aos paraguaios, os canarinhos fizeram uma boa partida, a melhor na CA 2011, pecando nas finalizações e na ausência delas de fora da área.

A inconstância é natural, pois há a falta de entrosamento natural em seleções que jogam e treinam pouco junto. Mas não está tudo errado, a evolução vista na reta final da Copa América, com alguns ajustes pode dar certo. Retornos – NÃO IMEDIATOS E NEM OBRIGATÓRIOS – de Kaká e Ronaldinho Gaúcho podem ajudar em momentos difíceis, quando a experiência pode fazer a diferença. Os atualmente jovens protagonistas poderão se beneficiar de referências mais experimentadas ao seu lado.

Para que a seleção anfitriã da próxima Copa do Mundo alcance seu ápice em 2014 sem disputar as Eliminatórias, o trabalho está sendo feito de forma correta. Mano vem mantendo a estrutura tática brasileira e exige da CBF amistosos de qualidade, claro, também ocorrem partidas contra o Irã, mas desde que assumiu o comando brasileiro, o treinador gaúcho já enfrentou Argentina, França e Holanda – perdeu os dois primeiros e empatou o último. E já conta com jogos marcados contra Alemanha e Espanha. Todas protagonista do futebol mundial atualmente.

O exemplo a ser seguido é a Espanha, campeão europeia e mundial, que tem um trabalho da mesma mentalidade bastante longo, o que proporciona menos inconstância à Furia e, também, trás os títulos. E sempre é bom lembrar, por mais que a melhor exibição brasileira sob as ordens de Mano Menezes tenha sido a primeira, o Brasil evoluiu em diversos aspectos de lá pra cá.

Confio muito no trabalho de Mano Menezes, por ele já ter demonstrado adorar, entender e estudar muito de futebol. Portanto creio que as soluções aos problemas apresentados ao longo do texto, aos pouco serão solucionados e, em breve, devemos ver os canarinhos vencendo uma seleção entre as melhores do mundo.

Os Convocados (59):

Goleiros (9) –

Jefferson (Botafogo-BRA), Renan (Avaí-BRA), Victor (Grêmio-BRA), Gabriel (Cruzeiro-BRA), Diego Alves (Almería-ESP), Neto (Atlético Paranaense-BRA/Fiorentina-ITA), Gomes (Tottenham-ING), Júlio César (Internazionale-ITA) e Fábio (Cruzeiro-BRA)

Laterais-direitos (4) –

Daniel Alves (Barcelona-ESP), Rafael (Manchester United-ING), Mariano (Fluminense-BRA) – 24 anos e Maicon (Internazionale-ITA)

Zagueiros (8) –

David Luiz (Benfica-POR) – 23 anos, Henrique (Racing Santander-ESP) – 23 anos, Réver (Atlético Mineiro-BRA) – 25 anos, Thiago Silva (Milan-ITA) – 25 anos, Alex (Chelsea-ING) – 28 anos, Breno (Bayern de Munique-ALE), Luisão (Benfica-POR) e Dedé (Vasco-BRA)

Laterais-esquerdos (3) –

André Santos (Fenerbahce-TUR) – 27 anos, Marcelo (Real Madrid-ESP) – 22 anos e Adriano (Barcelona-ESP)

Volantes (9) –

Jucilei (Corinthians-BRA), Lucas (Liverpool-ING), Ramires (Benfica-POR/ Chelsea-ING), Sandro (Internacional-BRA/ Tottenham-ING) – 21 anos, Elias (Corinthians-BRA/Atletico de Madrid-ESP), Wesley (Werder Bremen-ALE), Henrique (Cruzeiro-BRA), Ralf (Corinthians-BRA) e Luiz Gustavo (Bayern de Munique-ALE)

Meias (16) –

Carlos Eduardo (Hoffenheim-ALE), Ederson (Lyon-FRA), Paulo Henrique Ganso (Santos-BRA), Hernanes (São Paulo-BRA), Douglas Costa (Shakhtar Donetsk-UCR), Fernandinho (Shakhtar Donetsk-UCR), Philippe Coutinho (Internazionale-ITA), Giuliano (Internacional-BRA), Douglas (Grêmio-BRA), Ronaldinho (Milan-ITA), Anderson (Manchester United-ING), Jádson (Shakhtar-UCR), Renato Augusto (Bayer Leverkusen-ALE), Elano (Santos-BRA), Lucas (São Paulo-BRA) e  Thiago Neves (Flamengo-BRA)

Atacantes (10) –

Alexandre Pato (Milan-ITA), André (Santos-BRA/Dinamo de Kiev-UCR), Diego Tardelli (Atlético Mineiro-BRA), Neymar (Santos-BRA), Robinho (Santos-BRA), Hulk (Porto-POR), Nilmar (Villareal-ESP), Leandro Damião (Internacional-BRA), Jonas (Valencia-ESP) e Fred (Fluminense-BRA)

Artilharia:

Alexandre Pato – 6
Neymar – 5
Daniel Alves e Fred – 2
Lucas Leiva, Fernandinho, Nilmar e Jádson – 1

Assistências:

André Santos – 4
Paulo Henrique Ganso – 3
Robinho e Carlos Eduardo – 2
Ramires, André, Elias, Neymar e Maicon – 1

Campanha (13J-7V-4E-2D-19GP-6GC-SG13):

Estados Unidos 0x2 Brasil – 10/08/10
Barcelona B 0x3 Brasil – 07/09/10
Irã 0x3 Brasil – 07/10/10
Brasil 2x0 Ucrânia – 11/10/10
Brasil 0x1 Argentina – 17/11/10
França 1x0 Brasil – 09/02/11
Brasil 2x0 Escócia – 27/03/11
Brasil 0x0 Holanda – 04/06/11
Brasil 1x0 Romênia – 08/06/11
CA – Brasil 0x0 Venezuela – 03/07/11
CA – Brasil 2x2 Paraguai – 09/07/11
CA – Brasil 4x2 Equador – 13/07/11
CA – Brasil 0x0 Paraguai (Pênaltis: Brasil 0x2 Paraguai) – 17/07/11

*Esclarecimento: em termos de trabalho e nível da seleção atualmente, vejo Espanha, Holanda, Alemanha e Uruguai à frente do Brasil. Argentina, França, Inglaterra e Itália passam pelo mesmo processo de reencontrar seu futebol, que passa a seleção verde e amarela. Mas até 2014 há tempo de sobra para que todas elas encontrem o necessário para que cheguem forte ao Brasil.