Passes como este fizeram Di María ofuscar os três gols de CR7 e ser o grande nome da partida (Real Madrid.com)
Depois de perder por 3 a 1 para o Barcelona no Santiago Bernabéu, o Real Madrid já voltou à rotina de vitórias: venceu a segunda seguida e, neste sábado, goleou o Sevilla, no Ramón Sánchez Pizjuán, por 6 a 2. A boa exibição madrilenha foi comandado com maestria por Di María, autor de um gol e deu duas assistências. O argentino lidera a Liga Espanhol neste quesito, com 13 passes decisivos.
José Mourinho optou pelo costumeiro 4-2-3-1 e teve Callejón centralizado ao invés de Özil. O Sevilla tentou segurar o Real com o 4-1-4-1, com Medel preso como primeiro volante. O volume de jogo inicial dos blancos impressionou e, logo aos nove minutos, Di María começou seu recital. O camisa 22 enfiou bola para Cristiano Ronaldo por trás da defesa e o português marcou seu décimo oitavo gol em La Liga. Porém, o primeiro tempo não era fácil, os andaluzes responderam após o 1 a 0. Casillas teve dificuldades e fez boas defesas. Uma delas incrível, que lembrou este lance da última temporada, em que Perotti foi o homem a ser parado pelo camisa um merengue.
Casillas brilhava e os rojiblancos não marcavam, o resultado disso foi a velha máxima futebolística: quem não faz, toma. Mais um passe decisivo de Di María que, desta vez, achou Callejón. O Real já começava a sobrar no placar, mas o Sevilla não aliava e estava bem na partida. Porém, CR7 deu o golpe de misericórdia: recebeu de Benzema, na entrada da área, chutou e acertou o ângulo da baliza do Sevilla. O 3 a 0 matou os donos da casa. Mesmo com Pepe expulso justamente, após levar o segundo amarelo aos 43 do primeiro tempo, o Real não teve problemas pra levar a partida. Albiol entrou no lugar de Callejón para recompor a defesa e o time se comportou bem na segunda etapa, jogando no 4-4-1.
O segundo tempo veio para coroar a partida de Di María. O argentino marcou seu gol e deixou o campo para a entrada de Khedira – o Real se tornou mais defensivo. A nova postura dos visitantes, não impediu que os rojiblancos marcassem um gol logo em seguida. Jesús Navas foi marcador, depois de receber bom passe do reserva Campaña. O jovem meia entrou bem no time do Sevilla e passou a ser a melhor opção ofensiva dos andaluzes.
Com muita velocidade, o Real Madrid seguia envolvendo a segunda melhor defesa de La Liga – posição que foi perdida após os gols sofridos durante a partida. Ronaldo chegou ao triplete com um gol de pênalti e, no final da partida, Xabi Alonso deu a assistência para Altintop, empurrar para a baliza vazia, marcando seu primeiro gol com a camisa merengue.
Ainda houve tempo para mais uma assistência de Campaña que, desta vez, achou Negredo, que teve tranqüilidade para driblar Casillas e marcar seu quinto na Liga. Com a vitória fácil sobre o quinto colocado e marcando seis gols sobre a outrora segunda melhor defesa do campeonato mostrou a força de recuperação blanca.
Após o jogo, os portugueses falaram bastante. Mourinho alfinetou todo mundo: “agora, sou líder isolado de La Liga”. Já Cristiano Ronaldo afirmou que o triplete foi um cala a boca para quem o critica. O comentário de CR7 não tem tanto nexo, pois as críticas à ele são que ele some em jogos grandes, principalmente contra o Barcelona. O português terá a chance real de responder os questionamentos sobre o seu poder de decisão no dia 21 de abril, quando o Real vai à Catalunha enfrentar o Barça no Camp Nou.
