sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Adeus, Sneijder


 Sneijder deixou a Inter e, em 2009-10, foi um dos gandres destaques da conquista da taça das grandes orelhas (AFP)

Depois de meses de negociação, Sneijder finalmente acertou a saída da Inter e, a partir de agora, jogará no Galatasaray. Os turcos desembolsaram 7,5 milhões de euros e vão arcar com o salário de 3,5 milhões de euros anuais, com bônus de 25 mil euros por partida disputada, 500 mil euros por uma eventual conquista da Liga Turca e, outros 500 mil, caso o clube alcance à semifinal da Liga dos Campeões. O contrato do novo camisa 14 do Galatasaray seguirá até 2017 e, ao assiná-lo, Sneijder recebeu outros seis milhões.

Com os seis milhões de euros que recebia anualmente da Inter, Sneijder tinha o maior salário do futebol italiano ao lado de Buffon e De Rossi. Por conta dos altos custos mensais com o holandês, a Inter tentava negociar uma nova extensão contratual (o atual vínculo seguiria até junho de 2015) para reduzir os vencimentos anuais em dois milhões  de euros. Sneijder não aceitou e, por isso, deixa o Belpaese. Pelos nerazzurri foram quatro anos, 115 partidas, 12 gols, 26 assistências, seis títulos e participação decisiva na campanha do triplete em 2009-10. Os passes precisos, a visão de jogo apurada, os gols de fora da área e a qualidade na bola parada que marcaram a trajetória futebolística do holandês também foram vistas na Internazionale.

Sneijder chegou à Inter em 2009-10 vindo do Real Madrid em uma negociação que envolveu 15 milhões de euros. Os nerazzurri careciam de um camisa dez e, logo na estreia contra o Milan, Wes mostrou que poderia este homem que o elenco precisava. O técnico José Mourinho soube aproveitar o talento do holandês. No 4-2-3-1, Sneijder jogava centralizado e, nesta função, foi motor do triplete nerazzurro. Enquanto Milito decidia com gols e a defesa era sólida, o número dez dava as assistências. Na temporada foram 12 passes decisivos, seis deles na LC, o que o colocou na liderança do quesito na competição.

A partir das oitavas de final da Liga dos Campeões, Sneijder jogou ainda melhor e foi decisivo, com melhor rendimento em gols e assistências. A temporada de estreia foi perfeita: todos os títulos possíveis e sendo um dos protagonistas. O camisa dez interista dá muito crédito ao treinador José Mourinho e durante a cerimônia da FIFA que o elegeu para a seleção do ano, Sneijder falou: “Foi um prazer trabalhar com José Mourinho [que já estava no Real Madrid] que, para mim, é o melhor treinador do mundo”. Após, o bom futebol apresentado, o jogador interista foi especulado em vários clubes do mundo e os valores alcançavam quase 30 milhões de euros. Porém não foi desta vez que a Itália deixou de ser a casa de Wes.

Mas Sneijder, que já tinha uma carreira marcada por lesões, voltou a sofrer com elas na Inter, onde parecia que os problemas haviam ficado para trás. No Mundial de Clubes de 2010, o holandês apenas entrou em campo e logo saiu machucado – nesta época, Coutinho teve as maiores oportunidades na Itália. O camisa dez voltou a jogar, porém, com a inconstância do restante do time,  só conseguiu conquistar a Coppa Italia. Na temporada 2010-11, o protagonismo na Beneamata ficou com Eto’o.

Nos anos seguintes, os títulos desapareceram e as lesões se tornaram comuns. Enquanto nas duas primeiras temporadas com a Inter Sneijder esteve em campo por 78 vezes, neste último um ano e meio, foram apenas 37 participações com a camisa nerazzurra. Portanto, as lesões se acumulavam, o jogador não podia fazer a diferença dentro de campo e, por isso, os seis milhões de euros começavam a pesar.

Ao passo que o holandês ficava fora de campo, a Inter, buscando renovação e corte de gastos, aprendeu a jogar sem seu “10”. Com o jovem treinador Andrea Stramaccioni, os nerazzurri começaram a se acertar em esquemas com três zagueiros e que, dificilmente, contavam com espaço para um trequartista, função normalmente exercida em campo por Sneijder.

Ou Seja, Wes havia se tornado um jogador dispensável. Porém na reta final de 2012, Stramaccioni sinalizou com mudanças táticas, onde Sneijder teria mais facilidade de se encaixar. Foram testados o 3-4-1-2 e o 4-3-1-2 variando para 4-4-1-1. Esse último sistema acabou sendo efetivado e o camisa caberia muito bem para atuar atrás dos dois atacantes ou do único homem de frente, caso a variação fosse adotada.

Porém, o desgaste de meses parecia impedir uma reaproximação de Sneijder com os onze iniciais dos nerazzurri. Para completar, o Galatasaray passou a investir no jogador com mais força e, cada vez mais, o negócio parecia inevitável. Na semana que antecedeu a assinatura, Wes recebeu os pais em Milão e, em família, decidiu que ir para o Aslan (um dos apelidos do clube, que significa leão) seria um bom negócio.

A saída de Sneijder da Inter deixa o clube com apenas cinco dos onze jogadores, que foram titulares na final da Liga dos Campeões em 2009-10. Falei sobre isso no Quattro Tratti, acessem o texto aqui.

Vida nova na Turquia

 Em sua coletiva de apresentação, Sneijder sorri e parece olhar para o futuro (Fanatik.com.tr)
 
Logo após o fechamento do negócio, a Inter colocou em seu site uma entrevista do Presidente Massimo Moratti. O dono do clube agradeceu o holandês pelos serviços prestados aos nerazzurri: “Não é puramente sentimento, mas também o reconhecimento e ele sempre será uma das figuras-chave na história da Inter. Nós ficamos orgulhosos de tê-lo aqui e o Galatasaray também ficará muito orgulhoso de Sneijder”.

Agora na Turquia, Sneijder encontrará um clube que é líder da Super Lig Turca, com vantagem de dois pontos e que também está nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Neste ano, o Galatasaray investiu forte para conseguir alcançar o bicampeonato nacional, que não vem desde 2000, quando o clube fechou o tetracampeonato iniciado em 1996-97. O holandês terá companheiros famosos como Muslera, Ujfalusi, Hamit Altintop, Felipe Melo, Albert Riera, Elmander, Milan Baros e Burak Ilmaz (artilheiro da LC 2012-13). Os três últimos devem estar muito ansisos para receberem as assistências do novo camisa 14.

No domingo, às 15 horas no horário de Brasília, um jogo ideal para a estreia, um clássico, contra o Besiktas – como foi a primeira partida pela Inter, em que enfrentou o Milan e deu show. E, nesta provável estreia de Sneijder, a liderança do novo clube estará em jogo, pois o rival é vice-líder com 31 pontos, enquanto o Galatasary tem 33. Para completar a ESPN+ transmitirá o confronto, que merece ser assistido. 

Homenagem

Para homenagear o ex-camisa dez interista eu resgato um texto para a coluna “O jogo do mês”, da primeira edição da extinta Revista DPF, onde Sneijder foi protagonista de virada incrível. Esta, talvez, tenha sido a melhor atuação de Sneijder em nerazzurro.

Jogo do Mês: Inter 4 a 3 Siena

A Internazionale, líder absoluta da Serie A, enfrentaria o lanterna Siena. A distância na tabela entre as equipes era enorme e a equipe nerazzurra ainda jogaria em casa, onde não perdeu neste edição do Italiano. A partida reunia todos os ingredientes para uma vitória tranquila do milionário elenco interista. Mas apostando em contra-ataques e com um artilheiro iluminado, o Siena complicou para os ponteiros da tabela.
Os nerazzurri foram a campo com três atacantes: Quaresma na esquerda, Pandev na direita e Milito no centro. O Siena começou focado na defesa e Maccarone era o único avante, mas ora Reginaldo pela direita o apoiava, ora Jajalo pela esquerda encostava.

No primeiro contragolpe com perigo, os bianconeri marcaram com Maccarone, que bate de longe e acertou o ângulo de Júlio César. Porém o time de Mourinho seguia melhor e, com um lançamento de 50 metros, Sneijder descobriu Milito que cortou o marcador e chutou cruzado: 1-1. A virada veio quando Stankovi sofreu falta na entrada da área e Sneijder colocou a bola no lado direito  da baliza adversária. Ainda na primeira etapa houve tempo para que Reginaldo achasse Ekdal por trás da zaga, igualando o jogo em 2-2.

Mesmo a entrada de Arnautovic não resultou em grande mudança de futebol. Quem desempatou a partida foi o Siena: Maccarone recebeu passe de Reginaldo na entrada da área e mandou de primeira para o gol. A Inter partiu para cima após sofrer o gol, mas sem chances claras de marcar. José Mourinho gesticulava o tempo todo para o time avançar. E o holandês Sneijder teve de aparecer mais uma vez para resolver o imbróglio. Desta vez a falta era de mais longe, mas a precisão foi a mesma: 3-3, aos 88 minutos. Mas havia tempo para mais emoção. Nos acréscimos, Milito achou Samuel, curtindo uma de atacante dentro da área, e o zagueiro marcou o gol da virada interista.

A virada mostrou como a Internazionale é forte em terras italianas, devendo protagonizar a disputa pelo título com o maior rival, o Milan (errei, o rival do Scudetto foi a Roma). No jogo do mês, Sneijder mostrou que está adaptado a Inter. Se antes a equipe dependia de Ibrahimovic, agora, depende do meia holandês.

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Clássico decide campeonato


 Jackson Martínez marcou o seu 12º gol no Português, mas o empate deixou os dois times invictos (ASF)

Nesta temporada em Portugal será assim. Com o Sporting em baixa (8º, 15pts), a disputa da Liga de Sagres ficará polarizada entre Benfica e Porto, os líderes da disputa até aqui. Além disso, o Braga, que nos últimos anos surgiu como uma terceira força, parece não ter condições de desafiar os dois gigantes em 2012-13 e entrou esta rodada com uma desvantagem de seis pontos para o vice-líder Porto.

E o clássico no Estádio da Luz teve todos os fatores de uma decisão, que terá volta no segundo turno na Cidade do Porto no segundo turno. Os adeptos benfiquistas fizeram a parte deles: lotaram seu campo e fizeram um belo mosaico na entrada do time. Em campo, os times honraram a força das arquibancadas e iniciaram a partida com muita intensidade.

Em 17 minutos, 2 a 2. Jorge Jesus armou o time no 4-1-3-2, enquanto Vítor Pereira fez o Porto jogar no tradicional 4-3-3. A intenção dos azuis e brancos era de segurar mais a bola, mas a disposição dos encarnados dificultava e impedia o a imposição do que o Dragão queria da partida. Além da força benfiquista, a ausência de James Rodríguez atrapalhava o trabalho dos visitantes.

Mas sem o jovem colombiano, o maestro foi João Moutinho. O camisa oito portista cobrou falta aos sete minutos e descobriu Mangala livre no meio da área para marcar de cabeça. Porém já havia sido dito, o início da partida foi intenso e, logo depois do 1 a 0, houve o empate. Depois de desvio no meio da área, Jardel ajeitou e Matic chegou executando um belo voleio de perna esquerda.

O goleiro brasileiro Artur Moraes falhou na saída de bola e logo na frente do atacante Jackson Martínez. O colombiano não perdoou o erro e marcou seu 12º gol no Campeonato Português, empatando com o artilheiro do rival da tarde, Óscar Cardozo. Mas como ninguém poderia ficar na frente do placar nesta noite, Gaitán logo empatou em um rebote, depois de rebatida do goleiro Helton.

Depois da insanidade inicial deu pra observar melhor o posicionamento azul e branco. Com Defour como ponta, havia muita troca de posição na parte ofensiva do Porto e, muitas vezes, Lucho González e Danilo ocupavam este espaço no lado direito do ataque.  Por isso, Varela pelo flanco canhoto era o ponta mais agudo dos dragões. Porém, depois dos 30 minutos, o jogo caiu bastante e as chances de gol diminuíram, pois não dava pra ficar igual estava no início.

Na segunda etapa, o jogo mudou bastante, mas jamais retomou a intensidade da primeira meia hora. Aos 24 minutos, Aimar entrou nos encarnados que já tinha Carlos Martins. Desta forma, o Benfica passou a jogar no 4-2-3-1, com três meias-ofensivos argentinos: Gaitán, Aimar e Salvio. Já o Porto, inverteu os “pontas”, Defour foi para a esquerda e Varela ficou na direita.

As mudanças deixaram o jogo da forma que estava e foi o Benfica que teve a melhor chance de marcar, quando Óscar Cardozo saiu frente à frente com Helton. O goleiro brasileiro realizou pequeno desvio e a bola bateu na trave para desespero da torcida. Na reta final da partida, Izmailov estreou na ponta-esquerda pelos azuis e brancos, mas apareceu pouco. Mas o que marcou o segundo tempo foram as faltas e o jogo duro: quatro cartões amarelos foram distribuídos nos 45 minutos finais. Ao final da partida, o técnico portista Vítor Pereira afirmou à Sport TV: “O Benfica deveria ter terminado os 90 minutos com nove jogadores”.

Um dos jogadores que Pereira queria que fosse expulso, o volante Matic, que executou bela partida falou à mesma emissora, “Para o Benfica, o empate nunca é bom resultado”. Neste sentido, Jackson Martínez concordou com o rival sobre o sentimento da igualdade: “O empate não era o resultado que queríamos”.

Agora, Benfica segue em primeiro com 36 pontos e três pontos de vantagem em relação ao Porto, que tem um jogo a menos. Os rivais seguem invictos no campeonato e se destacam na ponta da Liga de Sagres 2012-13. A briga deve continuar na casa de uma partida por muito tempo e a decisão deve ficar para a reta final da disputa, quando o Estádio do Dragão receberá o grande jogo do futebol português. Por jogar em casa no segundo turno, os azuis e brancos são favoritos e devem conquistar o tricampeonato.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Os erros milionários dos reds


A torcida do Liverpool não gostou do clube na mão de norte-americanos (EPA disponível no site dailymail.co.uk)

Na mão do fundo norte-americano Fenway Sports Group (donos do Boston Red Sox, da Major League Baseball) desde outubro de 2010, dinheiro não parece ser o problema para o Liverpool. Porém, saber o que fazer com ele não tem sido fácil. Várias contratações milionárias foram feitas, mas, a maior parte delas, passou longe de dar certo em Anfield.

Logo início da trajetória no comando da tradicional equipe, o fundo norte-americano fez investimentos enormes: trouxe os atacantes Andy Carroll, do Newcastle, por 36 milhões de libras e Luis Suárez, do Ajax, por mais de 23 milhões de libras. As contratações foram uma resposta para a saída de Fernando Torres, que foi para o Chelsea por 50 milhões de libras.

No segundo ano do novo dono, contratações em massa. Os meias Henderson, do Sunderland (15 mi) e Charlie Adam, do Blackpool (7 mi); o meia-atacante/ponta Stewart Downing, do Aston Villa (20 mi); o zagueiro Sebastián Coates, do Nacional-URU (7 mi); o lateral-esquerdo José Enrique, do Newcastle (7 mi) e o goleiro Doni, da Roma, e o atacante Craig Bellamy, do Manchester City, em transferências sem custos.
Para 2012-13, muito dinheiro e, por enquanto, pouco resultado. Os nomes: o meia-central Joe Allen, do Swansea (16 mi); o atacante Fabio Borini, da Roma (quase 12 mi); o meia-atacante/ponta Oussama Assaidi, do Heerenveen (3,5 mi) e o empréstimo de Nuri Sahin, do Real Madrid (4 mi). No começo de 2013, o Liverpool ainda trouxe o atacante Daniel Sturridge, do Chelsea (13,2 mi).

Ao todo, 14 contratações para o time principal e que custaram 163,7 milhões de libras. Entre esses 14 jogadores, hoje, José Enrique e Luis Suárez são titulares no meio-campo. Os meias Sahin, Henderson e Joe Allen têm minutos no time, mas não podem ser considerados titulares absolutos dos reds, pois há muita rotação no meia-cancha de Brendan Rodgers.

O uruguaio se tornou a grande estrela da companhia e foi – e ainda é –, de fato, o investimento mais acertado do grupo norte-americano. Com a camisa sete, mesmo não sendo um centroavante tradicional, ele é o atacante centralizado no 4-3-3 ou no 4-2-3-1 do treinador norte-irlandês. Por isso, é o grande fazedor de gols do Liverpool. Na EPL, são 20 jogos, 15 gols e três assistências.

O centroavante que falta ao Liverpool

O grandalhão Andy Carroll custou caro, mas não deu certo com a nove do Liverpool (John Powell-Liverpool FC via Getty Images)

Os erros da nova diretoria do time da terra dos Beatles são claros. Mas o maior problema é a falta de um centroavante clássico no elenco, são vários atacantes, mas nenhum deles é, prioritariamente, um homem de área.. Este jogador seria Andy Carroll, porém, o ex-Newcastle não deu certo. O cabeludo chegou dos magpies após uma largada muito boa na temporada 2010-11. Eram 19 jogos, 11 gols e três assistências na English Premier League. No Liverpool, o desempenho não foi repetido. Ainda no ano em que foi contratado fez apenas nove jogos (seis como titular) e só balançou as redes duas vezes. Um jogador de 36 milhões de libras merece mais uma chance, mas, em 2011-12, também decepcionou: 29 partidas como titular, 18 vindo do banco, nove gols e quatro assistências – cinco tentos e dois passes decisivos foram dados em copas nacionais.

O desempenho para o preço que foi pago é muito fraco. Mas um homem de área como Carroll é a grande carência no elenco dos reds, talvez, a insistência com ele pudesse valer.

No 4-3-3 do técnico Brendan Rodgers, que prioriza a posse de bola, o homem centralizado do ataque é Luis Suárez. O uruguaio pode funcionar e hoje funciona como centroavante. Porém, o camisa sete também sabe jogar pelos flancos (já fez isso no Ajax e na seleção) e, no centro, não é tão forte para jogar de costas para os zagueiros. Jogando pelos lados dando apoio a um centroavante, o rendimento ofensivo do Liverpool poderia melhorar – é o sétimo melhor da EPL, com 34 gols anotados.

Sturridge chegou recentemente e já marcou na FA Cup, quando jogou como centroavante. Porém, antes de ficar de fora das escalações do Chelsea, André Villas-Boas deu espaço para o recém-contratado dos reds na ponta-direita de seus times, seja no 4-3-3 ou 4-2-3-1 ou até no 4-1-4-1. Atuando aberto pela direita o agora camisa 15 dos reds, funcionou bem. Canhoto, Sturridge tinha a boa opção do corte para o meio e o chute forte com a perna esquerda. Portanto, mais um atacante contratado sem ser exatamente o homem de área que faz falta no elenco do técnico norte-irlandês.

Um “trombador” (como Carroll) ou até um centroavante mais técnico, mas com bastante força física, poderia ser uma alternativa bastante válida para o elenco de Brendon Rodgers, mesmo que este estilo de jogador não case com a mentalidade do comandante dos reds. Se Carroll não serviu, o Liverpool deve ir atrás de outro centroavante. Ao longo do post, ficou claro que dinheiro não é problema para os mandatários do clube.

Em breve, o Liverpool e, principalmente, Brendon Rodgers serão o assunto da minha coluna sobre tática no Premier League Brasil.

*Os valores das transferências apresentadas nesta postagem são resultado do levantamento do site: http://www.transfermarkt.co.uk