segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Enfermedades Futboleras 8

Jogos entre milionários de Espanha e Inglaterra agitaram o final de semana do futebol europeu e você confere alguns destes destaques aqui.

El Clásico de Neymar

Neymar decide frente ao Real que ainda busca se encontrar na temporada  (Alberto Estévez/EFE)

Tata Martino e Carlo Ancelotti cumpriram com aquilo que era esperado deles e ambos escalaram as equipes no 4-3-3, sem centroavantes clássicos. Porém as escolhas do italiano se mostraram menos acertadas: Bale no centro do ataque e Sergio Ramos como 1° volante. No Barcelona, a grande novidade foi Fàbregas jogando pelo meio do setor ofensivo e, por isso, Messi descolocado à direita, como no começo da trajetória profissional.

As escolhas de Ancelotti resultaram em um primeiro tempo que o Real foi dominado pelo Barcelona, com muito de Neymar e pouco de Messi, que pareceu estar longe do 100%. O volume e o domínio do campo blaugrana resultaram em mais finalizações, ao todo, foram cinco arremates, duas delas na baliza. Em um dos chutes surgiu o gol. Iniesta controlava a bola com a perna direita, passou rápido para a canhota já enfiando para Neymar, o brasileiro dominou e bateu colocado para marcar, contado com desvio em Carvajal, que fez boa exibição. Na comemoração, o abraço de todos deu a noção do tanto que é querido o camisa 11. Os merengues produziram pouco: três arremates, dois completamente fora do gol e um defendido por Valdés e apenas 20 passes completados no último terço do campo.

Na segunda etapa já sem Sergio Ramos e Bale, com Illarramendi de 1° volante e Benzema como centroavante, o Real Madrid melhorou muito, marcando mais na frente. Por um período, os blancos chegaram a dominar a partida, e, o camisa nove francês, quase fez um golaço em chute de fora da área, a bola explodiu no travessão. Mas o Barcelona soube aproveitar este momento madridista e, em um contra-ataque, fechou o jogo. Neymar fez a enfiada para Alexis Sánchez, que ameaçou o drible para um lado para o outro, brecou na entrada da área e encobriu o adiantado Diego López. 

Os merengues reduziram o prejuízo no final da partida, com Jesé, em falha de Valdés. Mas o Barcelona mereceu a vitória, que o mantém na liderança da Liga e, agora, os catalães têm seis pontos de vantagem sobre os madridistas, que ocupam a terceira colocação. No final do campeonato, esta vantagem poderá ser a diferença entre o título e o vice-campeonato, apesar de que entre eles está o Atlético, que tem dois pontos de desvantagem para os blaugranas.

Neymar em números: 

Chutou três vezes e todas na baliza, em uma delas, marcou; tentou 33 passes e acertou 27, taxa de 79% de êxito; recebeu 41 passes; passou 11 vezes corretamente para companheiros no último terço do campo (ao todo, tentou 14 passe nesta fase do jogo) e cedeu a assistência para o gol que acabou sendo decisivo.

Herói improvável

 O lance decisivo que deixou o Chelsea a dois pontos do líder Arsenal (ChelseaFC.com)

Fernando Torres foi um dos melhores jogadores do mundo enquanto jogou no Atlético de Madrid e no Liverpool, inclusive ficando com o terceiro posto no prêmio de melhor do mundo em 2008. Habilidoso e com instinto goleador, o Chelsea desembolsou 40 M £ (58,5 M €) para ter o espanhol, mas, com os blues, o camisa nove não se deu bem. Porém, nesta temporada com Mourinho, Torres está se reencontrando e, hoje, mesmo com Demba Ba e Eto’o no elenco, o espanhol é a primeira escolha do técnico.

Frente ao Manchester City, o Chelsea jogou para vencer pela primeira vez contra um dos gigantes da Inglaterra nesta temporada. No começo da Premier League, contra o United, os blues foram a Old Trafford claramente para empatar. Desta vez, em Stamford Bridge, os londrinos queriam a vitória. Os dois times jogaram no 4-2-3-1 e, no City, uma novidade, Yaya Toure jogando novamente como meia-atacante central, à frente dos dois volantes, Javi García e Fernandinho. 

No 1°T, o domínio do Chelsea foi absoluto, com sete finalizações. O personagem foi Torres, que depois de perder chance importante, destruiu o lado esquerdo da defesa do City, invadiu a área e cruzou para Schürrle marcar. Além do centroavante, Ramires jogava muito bem, desarmava e levava o time para o ataque. No 2°T, a ordem do jogo mudou, o controle dos blues foi substituído por uma maior presença ofensiva dos citzens, que, logo no início, empataram com gol de Agüero e assistência de Nasri. 

A partir do empate, a partida ficou mais igual, mas o City conseguiu mais finalizações na segunda parte (nove, contra seis). Os times trocavam ataques, Cech fez algumas boas defesas, porém, nos últimos 15 minutos, nem os blues nem os citzens conseguiram finalizar. Ninguém conseguiria mudar o placar, mesmo constantemente chegando na frente da área do adversário. Mas o Chelsea tinha Torres e o camisa nove aproveitou erro absurdo de Natasic, que, de cabeça, recuou a bola para Hart, que também estava saindo do gol. O resultado: bola livre para o espanhol garantir os três pontos, com direito a Mourinho comemorando no meio da torcida

Dérbi do Ruhr

 Aos pés de Mkhitaryan: Błaszczykowski e Sahin recberam assistências do homem do jogo (Bvb-de)

A Veltins-Arena, em Gelsenkirchen, viu uma ótima partida do Borussia Dortmund, mas especialmente do camisa dez, Henrikh Mkhitaryan. O dérbi do Ruhr teve as características do futebol alemão atual: intensidade dos dois times, estádio cheio, vibração nas cadeiras e bom futebol. Ambas as equipes jogaram no 4-2-3-1 e o armênio fez a diferença jogando centralizado, com duas assistências. O trio de meias aurinegro funcionou muito bem: o meia-esquerda Reus flutuava mais em campo; o meia-direita Aubameyang marcava até a defesa, mas entrava na área para apoiar o centroavante Lewandowski; e Mkhitaryan jogava mais livre pelo centro, correndo muito (12,1 km), decidiu o jogo. 

No Schalke, valeu por mais uma boa atuação Draxler, meia-direita no 4-2-3-1 azul real. O Borussia não ficou mais com a bola, não finalizou mais vezes e não trocou mais passes no último terço do campo. Mas a marcação no campo de ataque, que resultou em seis recuperações de bola e cinco desarmes no setor ofensivo, fez diferença. Em uma destas roubadas, Mkhitaryan enfiou Reus, em um buraco no lado esquerdo da defesa do Schalke, o camisa 11 cruzou rasteiro e Aubameyang marcou. Hildebrand ainda fez algumas defesas, mas o goleiro que brilhou foi Weidenfeller, que pegou um pênalti (que não houve) mal batido por Boateng, que, apesar de ter chutado forte, cobrou no meio. 

No segundo tempo, o Borussia passou a apostar mais em contra-ataques. Um deles terminou com assistência de Mkhitaryan para belo chute de Sahin, da entrada da área. Em outra ocasião, o armênio conduziu a bola do campo defensivo até a área do Schalke e, de lá, passou para Blaszczykowski marcar. Entre os gols dos visitantes, os azuis reais marcaram com Meyer, que entrou bem na partida. A vitória aurinegra manteve o time a um ponto do líder Bayern de Munique, que também venceu na rodada, por outro lado, agora, o Schalke está em sétimo e fora da zona de classificação às competições europeias. No final, o craque do jogo falou, em tom de alívio: “foi uma semana dura, com três vitórias em jogos importantes”.   

O campeonato mais equilibrado da Europa

A imagem do equilibrio (Reprodução internet)

Pela primeira vez na história da Eredivisie, que é disputada desde 1956-57, após 11 rodadas, a diferença entre o líder do campeonato e o último colocado é de apenas 13 pontos. O mais absurdo é observar que do líder para o oitavo colocado são apenas dois pontos de vantagem. O nivelamento da Liga Holandesa ficou ainda mais claro neste final de semana, pois foi a primeira vez, desde fevereiro de 1964, que os três maiores clubes do país – Ajax, Feyenoord e PSV – não conseguiram vencer em duas rodadas consecutivas. (Estatísticas por Infostrada) 

O Ajax, que tinha o domínio da Liga e é o atual tricampeão do campeonato, perdeu dois jogadores fundamentais na reta final da janela de transferências e mudou o panorama no país. O capitão Alderweireld foi para o Atlético de Madrid e o meia Eriksen foi para o Tottenham. Sem a dupla, os Godenzonen caíram alguns patamares e ficaram mais próximos do nível dos adversários. Hoje o Ajax é vice-líder, com os mesmos 19 pontos do ponteiro Twente e segue como favorito, mas, com o equilíbrio da Eredivisie, qualquer deslize poderá afastar o time de Amsterdan da liderança e evitar mais um título.  

Quem segura o Porto?

Lucho e Josué, um fechou e o outro abriu o placar no dérbi (AP Photo)

Na Liga Portuguesa, antes desta rodada o Porto era líder invicto, porém, tinha no encalço, o Sporting, apenas dois pontos atrás. Por isso, o encontro deste domingo no Estádio do Dragão foi uma boa alternativa para conseguir uma maior margem na ponta. Com um 3 a 1, com bastante tranquilidade, os azuis e brancos agora têm cinco pontos de vantagem em relação aos Leões. 

No 3 a 1 frente ao Sporting, a tranquilidade azul e branca só foi quebrada no início do 2°T, quando os visitantes pressionaram mais os portistas, cresceram no jogo e empataram. Porém, após o empate, o lateral brasileiro Danilo fez belo gol: recebeu na área, girou, cortou Rojo para canhota e fuzilou. Lucho González ainda completou a vitória depois de jogada de ponta-esquerda do centroavante Jackson Martínez. No Porto, além dos laterais brasileiros, os três meias – Varela, Lucho e Josué – jogaram muito bem e correram muito.

O Porto perdeu para este ano James Rodríguez e João Moutinho, que, na última temporada, participaram de 44,8% dos gols do Dragão. Sem eles e com o novo técnico Paulo Fonseca, o time mudou do 4-3-3 para o 4-2-3-1 e, apesar da queda de qualidade no elenco, o time parece preparado para conquistar o tetracampeonato – feito que veio pela última vez entre 2005-06 e 2008-09.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Podcast 2

Voltamos a gravar um podcast para o blog, desta vez, com escalação diferente. Thomaz Santos segue no time e, agora, entra o camisa dez do Futebol Espanhol, Pierre Andrade. Como sempre, o esquema é simples, mas acho que nas próximas edições conseguirei fazer uma edição mais fina, com trilha e efeitos, que este episódio não tem. Além disso, vocês irão notar alguns picotes na gravação, infelizmente tive mudar de última hora o programa que uso para gravar o podcast e o resultado foi o maior decréscimo de qualidade no áudio

Os assuntos:
- Diego Costa: Brasil ou Espanha? 
- Barcelona e Real Madrid: o jogo do final de semana 
- Jogos de ida da Liga dos Campeões concluídos 
- Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo em fases espetaculares e um deles ficará fora da Copa 




O texto lembrado no final do programa é este aqui: http://futebolespanhol.com.br/leitao-de-figo/ 

Então, é isso, espero que possam divulgar o nosso podcast, fiquem à vontade para criticar e mandar sugestões para o programa.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Enfermedades Futboleras 7

Quando pensei em fazer a coluna semanal sobre o futebol europeu, confesso que não imaginava que ela duraria tanto, já foram sete publicações. Não posso deixar de agradecer os amigos do site Doentes Por Futebol, que tem divulgado o material através da Fanpage deles, que tem mais de 60 mil curtidas. Indico o site e a Fanpage da DPF, que era – e ainda é – uma comunidade do Orkut e, por um tempo, teve uma revista, a qual eu tive a honra de colaborar nas cinco edições. 

A imparável Roma 

A cada rodada impressiona mais o desempenho da Roma na Itália. Agora, em oito jogos na Serie A 2013-14, são oito vitórias, 22 gols marcados e apenas um sofrido – melhor ataque e melhor defesa. Nunca na história da Liga Italiana um time perdeu o scudetto, após conquistar o 100% de aproveitamento nas primeiras oito partidas de uma temporada, e existem motivos para acreditar que a Roma não quebrará esta marca, apesar da força dos concorrentes. Com mais uma vitória, os giallorossi irão igualar o melhor início da história no Italiano, a Juventus de 2005-06. 

 O 4-3-3 da Roma e de Rudi Garcia vem dando muito certo nesta Serie A (Clique na imagem para ampliar)

O ótimo desempenho tem muita relação com o técnico Rudi Garci, egresso do Lille, onde venceu a Ligue 1 2010-11. O conceito tático é semelhante, um 4-3-3, que, em muitos momentos, se torna um 4-1-4-1. O comandante francês faz o time capitolino marcar na frente e pressiona a saída de bola adversária, com o avanço dos meias, Pjanic e Strootman, deixando De Rossi preso na frente da defesa. Para exercer a pressão no ataque e conseguir recompor sem prejudicar o sistema defensivo, impressiona o desempenho físico desta equipe. 

Contra o ex-vice-líder Napoli, na sexta-feira, a vitória teve muito do físico giallorossi. O 2 a 0 foi conquistado sob os olhares de Maradona, que, pela primeira vez, desde que deixou a Itália em 1991, viu um jogo dos azzurri no estádio, não deu sorte. A Roma atuou bem, mas, no primeiro tempo, viu os partenopei terem as duas melhores chances de gol, antes de Pjanic cobrar falta – cometida por Cannavaro – no ângulo de Reina. E, antes do 2 a 0, a situação era semelhante: Napoli dominando o jogo e assustando De Sanctis. Porém, o ex-capitão napolitano cometeu pênalti, levou o segundo cartão amarelo e, na cobrança, o bósnio marcou pela segunda vez. A partir daí, o ímpeto dos azzurri foi bem reduzido e a Roma marchou tranquila para a oitava vitória consecutiva.

A grande virada

Rossi marcou três vezes na virada da Fiorentina sobre a Juventus e é o artilheiro da Serie A, com oito gols em oito jogos (AP Photo)

No Artemio Franchi, a Juventus foi ao intervalo vencendo a Fiorentina por 2 a 0, com um gol de Tévez, em pênalti que não ocorreu, e outro de Pogba. Quem via o jogo não podia imaginar o que iria ocorrer no 2°T. A Vecchia Signora se deixou levar pelo sentimento de que o jogo já estava definido, enquanto, do outro lado, a Viola tinha certeza que tudo poderia mudar. Montella sacou Aquilani e colocou Joaquín, desta forma, a dona da casa passou a ter Cuadrado na ponta-esquerda e o espanhol na ponta-direita, portanto, 4-3-2-1 tão utilizado nesta temporada.

O placar da partida começou a tomar novo rumo, quando, aos 65 minutos, o árbitro inventou um pênalti para a Fiorentina, que Giuseppe Rossi bateu e marcou. O empate veio aos 75 minutos, mais uma vez através da canhota do camisa 49, que surpreendeu Buffon com chute de fora da área – falha do goleiro da seleção italiana. Sem reação e entregue ao jogo dos donos da casa, a Juventus falhou e Borja Valero passou para Joaquín, que recebeu livre dentro da área e virou o jogo. Aos 80 minutos, após mais uma participação do ex-jogador do Villarreal, Cuadrado (decisivo para a virada) disparou pela direita e rolou para Rossi fechar a tripleta

Ao final da partida que garantiu a Fiorentina a sexta colocação da Serie A 2013-14 a nove pontos da líder Roma, as declarações dos jogadores da viola mostraram claramente a importância do resultado. “No vestiário, tivemos champanhe e festa. Por 15 anos, não havíamos derrotado a Juventus e isto era duro”, disse Joaquín. O craque do jogo, Rossi comemorou: “temos grandes elementos na equipe, no campo e no banco, e hoje vimos muito caráter e coração. Podemos jogar contra qualquer adversário”.

Acabou o 100%

Fàbregas lamentou uma das ocasiões desperdiçadas pelo Barcelona, contra o Osasuna (AFP)

Nem Atlético, nem Barcelona, La Liga 2013-14 não tem mais times com 100% de aproveitamento. Mas o prejuízo dos colchoneros foi maior, derrotado, em Barcelona, pelo Espanyol, por 1 a 0. No jogo, os rojiblancos não finalizaram nenhuma vez na baliza defendida por Kiko Casilla. Por isso, a liderança de La Liga ficou, de forma isolada, com o Barça, pelo ponto conquistado no 0 a 0, contra o Osasuna, fora de casa. Os blaugranas pouparam Messi (entrou no 2°T), Daniel Alves, Pique e Alba e não conseguiram produzir muita coisa. O Barcelona finalizou apenas três vezes no gol e não foram chances tão claras. Desta forma se encerra a maior série de jogos consecutivos marcando gol na Liga, foram 64 partidas, entre 2012 e 2013. 

O grande beneficiado foi o Real Madrid, que agora está a três pontos do líder e próximo adversário na Liga, Barcelona. Os blancos mudaram o esquema tático para desafiar o Málaga, Ancelotti armou o time no 4-3-3. No meio-campo, Illarramendi preso, Khedira saindo pela direita e Isco pela esquerda. No ataque, Cristiano Ronaldo na ponta-esquerda, Morata como centroavante e Di María aberto pela direita. O jogo não foi brilhante, mas os merengues dominaram os boquerones durante todo o tempo e acabaram com o 2 a 0. Foram 15 chutes no gol defendido por Caballero, que teve ótima exibição, fazendo defesas espetaculares. Quem perdeu chance importante foi Morata, o cantero não fez grande partida, mas, ainda assim, merece outra oportunidade entre os titulares, pois o ex-titular Benzema, que teve inúmeras oportunidades, não vinha bem.

Mudanças na Premier League

Na última rodada, Arsenal e Liverpool terminaram na primeira colocação da Premier League, mas, nesta semana, beneficiado pelo empate dos reds, os gunners retomaram a ponta da tabela isolada, após vencerem muito bem o Norwich e alcançarem os 19 pontos. O 4 a 1 no Emirates marcou a volta de Cazorla ao time e, com isso, pela primeira vez foi possível ver o espanhol e Özil jogando juntos. Wenger armou o time no 4-2-3-1, com o alemão pelo centro e o camisa 19 pela ponta-esquerda, mas, a troca de posição entre ambos foi constante, a dupla promete funcionar bem. No jogo, que exceção ao início do 2°T foi todo dominado pelo Arsenal, os londrinos marcaram dois golaços. Um deles de Wilshere, após tabela de Playstation com Giroud, e, o outro, de Ramsey, depois de fazer fila dentro da área. Özil marcou os outros dois gols. 

Chelsea, City e Tottenham também ganharam na rodada e subiram na classificação. O Chelsea (17) é o segundo; o Liverpool (17), apesar de empatar com o Newcastle, segue entre os líderes, em terceiro; Manchester City (16) é o quarto; Tottenham (16) é o quinto; os surpreendentes, Southampton (15) e Everton (15) vêm na sexta e sétima colocação respectivamente; e, por fim, a decepção, Manchester United (11) fecha o grupo de oito primeiros da equilibradíssima Premier League 2013-14.

O incrível Zenit

 Antes da partida, Hulk recebeu o prêmio de melhor jogador do Campeonato Russo, em Setembro (SpheraSports)

Impulsionado pelos ótimos desempenhos de Hulk, o Zenit segue na ponta da tabela na Premier League Russa. A vantagem é tranquila: são cinco pontos em relação ao vice-líder, Lokomotiv Moscou. Na última sexta, o desafio do líder foi enfrentar o atual campeão do campeonato e da Copa da Rússia, CSKA. Porém o momento dos moscovitas já não é o mesmo do ano passado e do Zenit é especial.

Em campo, o craque da Premier League Russa 2013-14, Hulk jogou em função diferente. Ao invés de ser ponta-direita, atuou como centroavante no 4-3-3 de Spalletti. O brasileiro se mexeu muito e foi o destaque na vitória dos zenitchiki, por 2 a 0. O primeiro gol veio com Shirokov, homem mais avançado do trio de meias. Mas foi de Hulk o lance que decidiu a partida. Próximo do intervalo, o CSKA era melhor em campo, mas esbarrava no fraco desempeno dos quatro homens mais ofensivos. Nisso, uma bola chegou ao brasileiro na entrada da área, que, com dois cortes rápidos, achou espaço para o chute de perna direita, que acertou o ângulo esquerdo de Chepchugov. O camisa sete concretiza ótimo início de Liga Russa: sete gols e quatro assistências. 

A vantagem conquistada na primeira metade do jogo deu tranquilidade ao Zenit, que controlou bem o jogo, com um pouco mais de posse de bola que o adversário. O técnico moscovita Leonid Slutsky até mudou as peças ofensivas do time, mas nenhuma alteração ousada. Portanto, não aumentou o potencial ofensivo dos vermelhos e azuis em nenhum momento e não conseguiu mudar o rumo da partida. O jovem brasileiro Vitinho foi um dos que entrou em campo e teve um bom desempenho, o que confirma a tendência de, aos poucos, ganhar espaço no time titular do CSKA.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Olho nelas: Colômbia

Colômbia 

 Falcao García é o dono da bola, mas a Colômbia não se resume ao artilheiro (EFE/Mauricio Duenas)

A história recente do futebol colombiano é semelhante à dos belgas, porém, com um ponto mais negativo e outro bastante positivo. Os sul-americanos não iam ao Mundial desde 1998 (portanto, 16 anos de ausência), mas tiveram um brilho continental depois disso, com a conquista da Copa América disputada em casa, em 2001, quando Aristizábal esteve em grande destaque, conquistando a artilharia do torneio.

Esta geração colombiana bebe da fonte de times que tiveram sucesso recente no futebol base mundial e sul-americano. O trio de meias, Guarín, Aguilar e Macnelly Torres ficou em terceiro lugar no Mundial sub-20 2003. Dois anos depois, o grupo mudou, mas Guarín e Aguilar estavam lá, e ganharam companhia de Zapata, Valdés, Zuniga, Edwin Valencia e Falcao García. Com este grupo, sob o comando de Reinaldo Rueda – hoje, técnico do Equador, que também virá a Copa de 2014 –, a Colômbia foi campeã sul-americana sub-20, deixando Argentina, de Messi e Lavezzi; e o Brasil, de Sóbis e Fernadinho; para trás. No título, Rodallega, que iniciou a competição como reserva, foi o grande destaque, com 11 gols. O artilheiro daquela disputa hoje nem está mais no elenco tricolor, o que mostra as boas opções ofensivas desta seleção. 

A história desta Colômbia começa a mudar quando a Federação escolhe Hernán Darío Gómez, no meio de 2010, para assumir a seleção com o único objetivo: voltar ao Mundial. No meio deste percurso, os cafeteros fizeram ótima campanha, na primeira fase da Copa América de 2011. Mas caíram logo em seguida, nas quartas de final e, com isso, o treinador deixou o comando da equipe. O auxiliar Leonel Álvarez foi promovido ao cargo de técnico principal, porém, a trajetória tricolor mudou mesmo com a chegada do argentino (com passagem longa pela Colômbia, quando era jogador) José Pekerman, no início de 2012. 

“Ele tratou de nos dar a confiança necessária para que pudéssemos jogar da forma como estamos acostumados: tentando competir de igual para igual tanto em casa quanto fora e buscando sempre as vitórias sem rodeios. Hoje em dia, somos uma seleção mais madura e equilibrada”. Disse Falcão García ao site da Fifa recentemente. O principal jogador da tricolor (um dos principais atletas do mundo) mostra a importância de Pekerman, o homem que consegue dar equilíbrio à Colômbia. Pois está claro que a parte ofensiva da seleção tem muito talento, porém, nas Eliminatórias, além do bom ataque, a defesa é a melhor da tabela ao lado da Argentina, méritos para o comandante. 

 Um volante mais fixo e quatro meias buscando municiar o brilhante centroavante, Falcao García (clique na imagem para ampliar)

Taticamente o time joga prioritariamente no 4-1-4-1, porém, muitas vezes, com o avanço dos meias-externos passa a ser um 4-3-3. Um ponto importante para o bom funcionamento do esquema cafetero e que não tem funcionado ultimamente é o meia-central Guarín, que vive má-fase técnica na Internazionale, mas que foi fundamental na campanha da Copa América de 2011. Nestes oito meses que separam a Colômbia do Mundial, um dos principais trabalhos de Pekerman será a recuperação do camisa 13.

Após viver “uma das maiores alegrias da minha vida”, o técnico argentino e seus dois auxiliares seguirão trabalhando muito. Durante a trajetória à frente da seleção, o trabalho de pesquisa sobre os adversários foi destacado pelos comandados e poderá fazer a diferença na Copa de 2014. Para dar mais bagagem aos cafeteros, a Federação Colombiana também trabalha e, em novembro, agendou amistoso frente à Bélgica e Holanda, na Europa.

Acostumar os jogadores à grandes jogos, com seleções que estarão na Copa, poderá ser o antídoto para a falta de experiência em Mundiais do elenco tricolor. A inexperiência é algo que poderá pesar à esta geração colombiana: dos 23 jogadores constantemente convocados por Pekerman, apenas o goleiro reserva Mondragón esteve em uma Copa do Mundo. Mesmo com a maioria dos cafeteros jogando há muito tempo na Europa, não ter disputado um Mundial poderá ser mais um desafio para a boa seleção colombiana. Mas com o incrível centroavante Falca García e o comando do equilibrado José Pekerman, sim, a Colômbia poderá surpreender na Copa do Mundo, que, muito possivelmente, virá ao Brasil como cabeça de chave.

PS: talvez, tenha mais algumas seleções que serão abordas aqui na "Olho nelas", porém, deverão ser faladas apenas mais para frente.

domingo, 13 de outubro de 2013

Olho nelas: Bélgica

Estes últimos dias foram de definições nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014. Agora, temos 14 seleções classificadas e faltam 18 seleções para a composição do grupo de 32 que virão ao Brasil. Mas, entre as prováveis oitos cabeças (escolhidos através do Raking da Fifa de outubro), duas chamam muito a atenção por não serem das escolas de futebol mais tradicionais do mundo: Bélgica e Colômbia. Primeiro, falarei dos europeus, os sul-americanos serão assunto do blog nos próximos dias também. 

Bélgica 

Wilmots é festejado pelos comandados após a confirmação da classificação ao Mundial no Brasil (Ag. Reuters)

Os belgas se garantiram, com uma rodada de antecedência, no grupo A, que contava com Croácia, Sérvia, País de Gales, Escócia e Macedônia. Portanto, o primeiro teste dos diabos vermelhos, após a decepção da não classificação à Euro 2012, envolveu adversários interessantes. A formação da já famosa “ótima geração belga” chama muito a atenção e a volta ao Mundial, 12 anos após a última participação em 2002, começou em 2001, um ano antes da eliminação para o Brasil nas oitavas de final, depois de ter um gol de Marc Wilmots mal anulado. O ex-atacante é o treinador da equipe desde 2012, mas está na comissão técnica desde 2009. 

A ideia veio por conta da eliminação na primeira fase da Euro 2000, realizada na Bélgica e na Holanda, onde a equipe venceu apenas uma vez e só marcou dois gols. Por isso, a reestruturação foi iniciada já em 2001, com o objetivo de fortalecer as categorias de bases dos clubes do país, para que eles não desperdiçassem eventuais talentos. O plano foi idealizado pelo diretor técnico da Federação Belga, Michel Sablon que via a Jupiler League mal, o que prejudicava a formação das seleções de base. 

A reformulação envolveu os times, as seleções e os técnicos, Sablon conveceu que até os 18 anos, todos no país deveriam desenvolver as equipes no 4-3-3 e não havia a necessidade de pensar nos resultados, que era o objetivo de todos os treinadores da base. A conclusão do diretor técnico veio após ter acesso aos vídeos de 1500 partidas pelo país. A mudança de mentalidade também passou por aí, os garotos mais jovens passaram a jogar em campo reduzido, primeiro jogando cinco contra cinco, depois, sete contra sete, e, por fim, 11 contra 11, no campo oficial. Desta forma, o foco se tornou o desenvolvimento técnico e não as vitórias. 

 Provável escalação titular da Bélgica no 4-1-4-1 de Wilmots (Clique na imagem para ampliar)

O trabalho trouxe reflexo em campo, hoje, a Bélgica tem grande seleção e muitos jogadores que fazem parte do elenco principal jogam, com destaque, em importantes clubes europeus, principalmente, na Inglaterra. Wilmots não faz o time jogar no 4-3-3, mas sim no 4-1-4-1, uma configuração tática bem parecida. Os pontas De Bruyne (ou Mirallas ou Mertens) e Hazard são bem ofensivos, por isso, muitas vezes, se transformam em atacantes pelo lado, mas não esquecem da recomposição no meio. 

No ataque, tanto Lukaku quanto Benteke são jovens e vivem ótimo momento, ambos têm a capacidade de segurar bolas, em eventuais ligações diretas. “Mas quando nos apertam, sabemos defender e jogar diretamente ao ataque com Lukaku ou Benteke, que sabem segurar a bola”, destacou ao jornal El País, o goleiro Courtois. O jogador do Everton fez um gol desta forma na última partida frente à Croácia. Por isso, marcar gols não deverá ser o problema belga. 

Porém, mesmo muito badalada, a Bélgica tem alguns problemas. O meio-campo conta com dois jogadores de boa altura, imposição física e boa qualidade no passe, Fellaini e Witsel (o 1° volante), além deles, faz parte do setor Defour, outro jogador de toque de bola, mas com menos poder de marcação. Por isso, o grande problema da equipe é o trabalho defensivo. Mesmo contado com zagueiros pela lateral, Alderweireld e Vertonghen, que não vão juntos ao ataque, se insistir com Van Buyten na zaga, Wilmots poderá ter problemas. Kompany e Lombaerts parecem ser a melhor composição da defesa central. 

Salbon declarou ao DailyMail recentemente que: “Nós não somos os melhores, mas estamos trabalhando duro para estarmos entre os melhores”. As palavras do principal responsável por esta geração belga, mostram claramente a noção da limitação desta ainda jovem – e inexperiente – seleção. O talento é óbvio, mas, em um Mundial, a falta de experiência poderá pesar negativamente. Por outro lado, há a solidez do trabalho realizado e a qualidade da equipe, portanto, mesmo com alguns problemas, ver os Diabos Vermelhos em uma eventual quartas de final da Copa de 2014 não é improvável.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Enfermedades Futboleras 6

Roma atropela a Inter

 Totti, Florenzi e Gervinho, trio de ataque funciona bem no início de Serie A 2013-14 (Eurosport)

O atropelo se deu no primeiro tempo, quando a Roma, praticamente, não deu chances a Internazionale. O Giuseppe Meazza viu os times armados nos esquemas tradicionais, os nerazzurri no 3-5-1-1 e os giallorossi no 4-3-3, com Totti muito bem atuando como falso nove, se aproveitando da velocidade dos pontas do time, Florenzi à esquerda e Gervinho à direita, que invertiam de lado constantemente. O ataque da Inter segue sofrendo com o isolamento de Palacio, muitas vezes, Álvarez se junta ao compatriota, porém, um outro atacante, com o camisa 11 atuando atrás da dupla pode ser mais interessante. 

Apesar do equilíbrio, a Roma dominava as ações e o craque Totti foi decisivo na construção da vitória. Primeiro fez um gol em belo chute de fora da área, que contou com passe de Gervinho. A Inter melhorou depois de sofrer o 1 a 0, acertou bola na trave e De Sanctis fez algumas boas defesas. Mas, mesmo no bom momento nerazzurro, a Roma conseguiu um pênalti (pela imagem, fora da área, mas coisa milimétrica), quando A. Pereira derrubou o costa-marfinense e o Totti fez o segundo na cobrança. No terceiro gol, “Il Capitano” romanista teve a menor participação: fez embaixadinha para conseguir iniciar o contra-ataque que culminou no gol de Florenzi. 

No segundo tempo, a Inter tentou um 4-3-3, sacando A. Pereira e colocando Icardi, enquanto os romanistas se fecharam no 4-4-1-1, com Totti atrás de Gervinho, que atuava livre para puxar contra-ataques. O jogo não mudou e terminou mesmo no 0 a 3 para os visitantes. Rudi Garcia segue mostrando que a Roma, com ele, deve brigar entre os quatro primeiros até o final da Serie A. Hoje, os Giallorossi tem o melhor ataque (20 marcados), a melhor defesa (um sofrido) e o líder em assistências da competição, “Il Capitano”, com seis passes decisivos. Por isso, Totti, que recentemente renovou seu contrato, começa a ver o sonho de jogar mais uma Copa do Mundo próximo de se concretizar, nesta segunda, o técnico da Squadra Azzurra, Cesare Prandelli afirmou: "Se o Mundial fosse agora, eu o convocaria". "Um mês antes da Copa de 2014 irei avaliar a forma física de Totti", completou o comandante da Nazionale. 

Os outros dois times 100% nas cinco grandes ligas, Atlético de Madrid e Barcelona também venceram e também seguem com a marca.

Havia Leno no meio do caminho

 Palmas para Leno: com 21 anos e cada vez mais seguro, o camisa um deve ser um dos três goleiros da Alemanha no Brasil (bayer04.de)

A rodada trazia dois jogos bem interessantes na Bundesliga neste sábado e, no confronto entre o Borussia Mönchengladbach e o Borussia Dortmund, melhor para o primeiro, com gols de Max Kruse e Raffael, citados, neste mesmo espaço, na semana passada. Por isso, no jogo disputado mais tarde, entre Bayer Leverkusen e Bayern de Munique, quem vencesse assumiria a ponta da tabela isoladamente. Após o massacre no City, no meio da semana, tudo levava a crer que os bávaros venceriam, mesmo sendo visitantes. 

Em campo, o Bayern no já tradicional 4-1-4-1, de Guardiola, amassou o Leverkusen, de Sami Hyypia, que vinha no 4-3-2-1, com Sam e Can dando suporte ao centroavante Kiessling. Nos bávaros a pressão na saída de bola era ordem, nas aspirinas, era uma atitude circunstancial. Depois de muito parar em Leno, o Bayern abriu o placar com um chute forte de Kroos, após assistência de Ribéry. O empate veio com Sam, artilheiro do Leverkusen na Bundesliga 2013-14, que marcou seu sexto gol, aproveitando rebote de chute de Can. 

Mas o brilho de Leno (21 anos) foi mais intenso no 2°T, quando o Bayern finalizou 17 vezes e, em oito ocasiões, exigiu defesas do goleiro do Leverkusen, que garantiu o 1 a 1. No outro lado, estava mais um jovem promissor alemão, Götze (21 anos), que, para variar, começou no banco e segue sem conseguir mostrar nada no Bayern – na temporada, são 160 minutos em campo. A escolha de trocar do Dortmund pelos bávaros, até aqui, não se mostra acertada. 

Ponto valioso

Era óbvio que o Arsenal tinha condições de chegar no The Hawthorns e bater o West Bromwich Albion, porém, em campo, não foi isso que se viu. Os gunners sofreram com más atuações ofensivas de Wilshere e Ramsey. Com isso, os baggies deram bastante trabalho aos londrinos. O primeiro tempo teve um domínio infrutífero dos comandados de Arsene Wenger, porém, sem produzir muito, acabaram castigados com o gol de Yacob, no final do primeiro tempo. 

A volta do intervalo trouxe um WBA melhor ainda e que desperdiçou duas chances importantes, principalmente com Anelka, que perdeu um lance na pequena área. O Arsenal voltou ao jogo quando Rosicky entrou, no lugar de Ramsey, que tinha sentindo uma lesão durante a primeira etapa. A partir daí, o domínio foi dos londrinos, mas, de fato, o time criou poucas chances. O ponto foi conquistado na raça, após grande jogada coletiva, Wilshere (jogando bem melhor no 2°T) acertou belo chute. O camisa dez dos gunners esteve envolvido em polêmicas nesta semana, ao ser pego com um cigarro na mão foi criticado por Wenger. Mas a torcida parece não ter se incomodado, após o gol marcado, o meia ouviu dos torcedores: "Jack Wilshere ele fuma quando quer"

O 1 a 1 deu mais ânimo aos gunners que tiveram algumas boas e, na mais clara delas, Giroud perdeu. O ponto conquistado, apesar da partida abaixo, serve para manter o Arsenal na ponta da tabela, agora, empatado com o Liverpool. Para voltar a ser campeão, os Gunners, que não vencem desde a FA Cup 2004-05, terão que fazer pontos em jogos assim, onde não brilharam e tiveram jogadores importantes atuando mal.

Bernard dá show em goleada

 Festa com Bernard, o camisa dez cedeu quatro passes decisivos frente ao Arsenal Kiev (Shakhtar.com)

A rodada da Premyer League teve dois jogos com placares incríveis. O Dynamo de Kiev, que está em quinto lugar a oito pontos do líder, Metalist, bateu o Metalurg Donestk, por 9 a 1, com três gols de Belhanda e dois de Lens. O time da capital jogou a maior parte do tempo com um a mais. Mas o destaque ficou para Bernard, que comandou a goleada do Shakhtar sobre o Arsenal Kiev. O 7 a 0 foi conquistado 11 contra 11, com o novo camisa dez dos “mineiros” fazendo a diferença: quatro assistências, duas delas pelo setor esquerdo, uma de bola parada e outra pelo centro. Alex Teixeira também chamou a atenção com dois gols. Mas a pintura da partida veio sem participação de brasileiros, Srna fez lançamento da lateral-direita e Facundo Ferreyra (balançou três vezes as redes na partida) surpreendeu o goleiro adversário com belo toque de cobertura, de fora da área. O resumo da ótima atuação de Bernard está disponível neste vídeo. A vitória manteve o Shakhtar entre os três primeiros, agora, a três pontos do líder Metalist, que perdia por 2 a 1 para o Dnipro, terceiro colocado, com 26 pontos, quando o jogo foi paralisado por falta de luz e deve ser remarcado pela Federação em breve.