O blog não é
direcionado a relatos pessoais de seu autor, mas, neste caso, abro uma exceção,
pois queria dividir a experiência com todos, sendo que alguns até já sabem. Nos
últimos meses, participei do programa Passaporte Sportv. Aquele em que o canal
de esporte seleciona alguns jovens, para fazer parte da equipe, visando grandes
eventos – no meu caso, projeto Olímpiada 2016.
Quem me conhece sabe
que, quando escolhi o jornalismo no Ensino Médio, foi justamente para ir em
busca de algo assim. Sempre almejei trabalhar com esportes e, principalmente,
com o futebol. É algo inerente à minha personalidade, sou fanático.
Por isso, enquanto
avançava no programa, ia me animando. Análise de currículo, provas online de
inglês e português e, por fim, o vídeo-matéria relacionado ao mundo olímpico.
Sabia pouco de edição e tinha horário apertado para realizar o trabalho. Apostei
naquilo que conheço tão bem: o ciclismo de estrada e meu ídolo na modalidade,
Alberto Contador.
O Pistolero foi um tiro
certo e me classificou para a primeira etapa presencial do Passaporte Sportv –
a quarta das seis previstas. Havia razões para eu animar. Em conversa rápida,
meus chefes me liberaram para participar da dinâmica, que seria realizada em
Curitiba, e fui com muita vontade de mostrar o que sou – um fanático por esportes
– para os selecionadores.
Na capital paranaense,
encontrei grandes concorrentes e considero ter deixado boas impressões.
Obviamente, um minuto para falar de mim é muito pouco e, para falar sobre um
tema aleatório em inglês, é tempo demais. Ou seja, dava para ser melhor, mas
penso que deixei algo bom para os concorrentes e responsáveis pelo processo de
seleção.
Lá recebi a notícia que
me proporcionou um mix de emoções. Saber que eu estava entre os 200-250
selecionados, após de mais de 4 mil inscritos, foi uma alegria. Mas ser informado
que apenas 36 passariam a penúltima fase gerou preocupação. Afinal, o sarrafo
estava muito alto, seria muito difícil alcançar este patamar.
Hoje abri minha caixa
de e-mail e recebi a resposta: infelizmente, não sigo no processo. Paro entre
os 200-250 melhores. Sem dúvida, algo positivo, pois, nos últimos tempos, tenho
ficado cada vez mais descrente em ter um futuro dentro do jornalismo esportivo.
Meu desempenho nesse processo seletivo me dá um novo gás e me faz pensar: vá em
frente, não desista, você tem potencial. Afinal, quantas vezes já ouvimos
histórias de grandes que foram rejeitados em diversas peneiras antes de
conseguirem brilhar.
Com esse sentimento, eu
sigo em frente e seguirei lutando pelo meu sonho! Indico que todos façam o
mesmo, pois tenho certeza que valerá a pena!