terça-feira, 28 de julho de 2015

Passaporte Sportv: a minha experiência

O blog não é direcionado a relatos pessoais de seu autor, mas, neste caso, abro uma exceção, pois queria dividir a experiência com todos, sendo que alguns até já sabem. Nos últimos meses, participei do programa Passaporte Sportv. Aquele em que o canal de esporte seleciona alguns jovens, para fazer parte da equipe, visando grandes eventos – no meu caso, projeto Olímpiada 2016.

Quem me conhece sabe que, quando escolhi o jornalismo no Ensino Médio, foi justamente para ir em busca de algo assim. Sempre almejei trabalhar com esportes e, principalmente, com o futebol. É algo inerente à minha personalidade, sou fanático.

Por isso, enquanto avançava no programa, ia me animando. Análise de currículo, provas online de inglês e português e, por fim, o vídeo-matéria relacionado ao mundo olímpico. Sabia pouco de edição e tinha horário apertado para realizar o trabalho. Apostei naquilo que conheço tão bem: o ciclismo de estrada e meu ídolo na modalidade, Alberto Contador.

O Pistolero foi um tiro certo e me classificou para a primeira etapa presencial do Passaporte Sportv – a quarta das seis previstas. Havia razões para eu animar. Em conversa rápida, meus chefes me liberaram para participar da dinâmica, que seria realizada em Curitiba, e fui com muita vontade de mostrar o que sou – um fanático por esportes – para os selecionadores.

Na capital paranaense, encontrei grandes concorrentes e considero ter deixado boas impressões. Obviamente, um minuto para falar de mim é muito pouco e, para falar sobre um tema aleatório em inglês, é tempo demais. Ou seja, dava para ser melhor, mas penso que deixei algo bom para os concorrentes e responsáveis pelo processo de seleção.

Lá recebi a notícia que me proporcionou um mix de emoções. Saber que eu estava entre os 200-250 selecionados, após de mais de 4 mil inscritos, foi uma alegria. Mas ser informado que apenas 36 passariam a penúltima fase gerou preocupação. Afinal, o sarrafo estava muito alto, seria muito difícil alcançar este patamar.

Hoje abri minha caixa de e-mail e recebi a resposta: infelizmente, não sigo no processo. Paro entre os 200-250 melhores. Sem dúvida, algo positivo, pois, nos últimos tempos, tenho ficado cada vez mais descrente em ter um futuro dentro do jornalismo esportivo. Meu desempenho nesse processo seletivo me dá um novo gás e me faz pensar: vá em frente, não desista, você tem potencial. Afinal, quantas vezes já ouvimos histórias de grandes que foram rejeitados em diversas peneiras antes de conseguirem brilhar.


Com esse sentimento, eu sigo em frente e seguirei lutando pelo meu sonho! Indico que todos façam o mesmo, pois tenho certeza que valerá a pena!