sexta-feira, 16 de abril de 2010

Racismo, BASTA!

Mais uma vez, apareço para falar de rascismo, e isso dentro do esporte mais democrático do mundo. Aquele no qual qualquer um pode participar, não precisa ser rico, nem ser branco, também não importa a religião escolhida, a única coisa necessária é o talento.

O futebol não merece ser ilustrado com atitudes tão condenáveis. O negro não é pior que ninguém. Dessa vez, o protagonista da atitude foi o bom zagueiro alviverde, Danilo. Ele e o jovem, Manoel, passaram o jogo se estranhando. Cusparada e cabeçada foram alguma das cáricias trocadas entre os atletas.

O capitulo mais triste da história foi, quando o Atlético teve um escanteio no ataque. Após a cobrança, nova confusão e Manoel, encarrou o adversário. Mas no que ele foram separados pelos companheiros, Danilo soltou a seguinte frase – “Seu macaco do ca.....”.

Jamais alguém pode se referir a outra pessoa dessa forma. O atleta do Palmeiras, que já conta com certa rodagem no futebol, deveria saber que o esporte e o mundo são feitos através da diversidade. Manoel no final do jogo, assumiu que em um lance chegou a pisar em Danilo. E falou - "O Danilo cuspiu em mim e me chamou de macaco. Ser chamado de macaco é a pior coisa que tem".

Danilo poderá ficar de fora do jogo da volta. Uma atitude que parece ser correta. Pois, um crime como esse não poderia passar impune pela esfera do esporte. Uma boa suspensão e um trabalho comunitário para o zagueiro do Palmeiras seria uma ótima atitude a ser tomada.

Outros casos –

Balotelli, na Inter já sofreu muito preconceito vindo, principalmente, das torcidas de Juventus e Roma. A primeira chegou a estender uma faixa – “Não há negros italianos”, concluo que Palermo não faz parte da Itália (Balotelli nasceu na cidade siciliana).

Mas a torcida nerazzurra não é “boazinha”, jogando fora de casa contra o Messina. Os milaneses vairam e insultaram o lateral/volante/zagueiro Marc Zoro. Jogador nascido em Costa do Marfim. Na época, a partida foi paralisada e os jogadores interistas pediram o silêncio de sua torcida e o respeito ao rival do dia.

Samuel Eto’o, mesmo sendo uma estrela mundial também foi vitíma de atitudes nazistas. Jogando pelo Barcelona, sempre que pegava na bola o camaronês ouvia barulhos de macacos. Mas o camisa nove blaugrana, naquela época, respondeu com um golaço de cobertura, e ironicamente comemorou imitando um macaco. Não me lembro do adversário, não vou chutar, pois como a acussão é grave, ninguém mereçe receber essa “honraria”.

No Brasil, Antônio Carlos Zago contra Jeovânio, teve tal atitude em 2006 e o argentino Desábato jogando pelo Quilmes na Libertadores de 2005, cometeu o crime contra o atacante do tricolor paulista Grafite.


Situações que o mundo do futebol não pode tolelar mais, temos que colocar um basta nisso. “Let’s Kick the racism out of the football”. Que tais situações não se repitam, fico muito decepcionado quando acontecem essas coisas.

Abraço a todos

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