Holanda 2x0 Dinamarca
A seleção holandesa, uma das principais candidatas ao título, estreiou sobre forte expectativa. O treinador Bert Van Marwijk armou o time em um 4-2-3-1, De Jong e Van Bommel como volantes. Kuyt jogava aberto na direita , Sneijder no centro e Van der Vaart, teoricamente, estava pela esquerda. Como atacante pelo centro estava Van Persie.
A Dinamarca vinha no 4-1-4-1, mas pouco produzia estava direcionada a marcar e evitar os ataques laranjas. A estratégia dava certo, o primeiro tempo ficou no 0x0 mesmo. A sorte neerlandesa mudou logo no minuto inicial da segunda etapa, quando De Jong deu enfiada para Van Persie. O nove da oranje cortou Jacobsen, conseguiu espaço para cruzar no meio da área e contou com o adversário para abrir o placar da partida. S. Poulsen tentou afastar a bola de cabeça, mas a cabeceou para o meio da área, ela bateu nas costas de Agger e ainda tocou na trave antes de morrer no fundo das redes.
A grande virada veio com a entrada de Eljero Elia, o jogador do Hamburg-ALE atuou na posição que Van der Vaart jogou até os 22 do segundo tempo. Porém o camisa 23 holandês, que normalmente atua no centro pelo Real Madrid, buscava o posicionamento central e atrapalhava a fluência do jogo da Holanda. Com o número 17 a Holanda voltou a atuar pelas pontas e cresceu.
Kuyt marcou o segundo da Holanda e o seu segundo gol em mundiais - AFP
O segundo tento surgiu em um passe genial de Sneijder para Elia, o jovem bateu de primeira com a perna direita e a bola bateu, caprichosamente, na trave. Na sobra Kuyt só teve que empurrar para as redes.
Ficou claro que se Van der Vaart for novamente escalado na esquerda para suprir a ausência de Robben, Sneijder terá seu desempenho preudicado. Portanto no jogo contra o Japão se o camisa onze não puder voltar, um jogador de flanco deve ser colocado em seu lugar. Elia mostrou que deve ser esse homem.
Japão 1x0 Camarões
Os leões indomáveis foram facilmente domados pelos japoneses. O time de Paul Le Guen jogava no 4-3-3, com Eto’o atuando na ponta direita, os africanos não conseguiam criar nada. O três do meio-campo só tinham o poder de marcação, mas davam pouca saída de bola e não conseguiam colocar os trio ofensivo na partida.
Com a pouca produção camaronesa, o Japão muito organizado taticamente conseguia ditar o ritmo do jogo. O time de Takeshi Okada atuava no 4-4-2, com uma meia-cancha em linha. Em alguns momentos esse setor chegava a contar com cinco atletas. Okubo e Honda se revezavam entre ataque e meio-campo.
Honda fez o gol e foi eleito o homem do jogo pela FIFA - AFP
O gol dos samurais-azuis saiu com Honda. O jogador do CSKA iniciou a jogada ao deixar a bola para Endo, que abriu para Matsui na ponta direita. O camisa oito cortou Assou Ekoto e cruzou para o camisa 18. Ele teve tempo de dominar a bola e bater com a canhota no canto direito de Souleymanou.
Na segunda etapa os camaroneses alteraram o time, mas não deu muito resultado. O Japão seguiu controlando as ações da partida, mas na blitz do final da partida os leões indomáveis conseguiram colocar uma bola no travessão. Outra boa jogada foi criada por Eto’o, que no meio de três adversários executou bom passe para Choupo-Moting, mas esse jogador perdeu a chance.
Paul Le Guen terá muito trabalho para fazer essa equipe jogar bola, pois as melhores chances surgiram no “abafa” e sem nada de organização. A seleção japonesa deu um passo interessante para conquistar a segunda vaga, deve disputar com Dinarmarca e com Camarões, que se melhorar ainda brigará pela segunda colocação.
Itália 1x1 Paraguai
A seleção italiana mais uma vez não vivia grande expectativa pelo seu futebol, e Marcello Lippi já havia deixado seus jogadores de mais talento de fora da Copa (Cassano e Totti). Os guaraníes jogaram com duas linhas de quatro presas na defesa e encaixaram a marcação na seleção italiana.
O 4-2-3-1 italiano tinha Iaquinta, um poste, como ponta-esquerda e, claro, não deu certo. Pepe do outro lado era o mais habilidoso, pra quem já teve Del Piero e Totti, é pouco, muito pouco. O trequartista era Marchiso, originalmente um segundo volante/meia-central, também não deu certo. Gilardino lutava sozinho na frente e nada.
A squadra azzurra até começou melhor, mas durou pouco tempo esse dominio. Os paraguaios se acertarem em campo e abriram o placar. O tento surgiu em uma cobrança de falta pela direita cobrada por Torres, que Alcaráz subiu por trás da zaga e cabeceou para o fundo do gol.
Na segunda etapa os azzurri voltaram com um novo esquema tático, o 4-4-2 orotodoxo, que deu muito resultado. Montolivo e De Rossi como marcadores no meio-campo, Pepe ficava aberto na direita e Camoranesi era o homem na esquerda. No comando de ataque Di Natale e Iaquinta.
De Rossi vibrou muito ao anotar o tento que empatou a partida na Cidade do Cabo - Getty Images
O gol italiano também saiu em bola parada, Pepe cobrou o escanteio pela esquerda. O goleiro J. Villar saiu no primeiro pau de forma equivocada e no meio da área e De Rossi tocou nela para a bola ir morrer no fundo do gol.
O final da partida seguiu com a Itália mais forte, e pode ser dito, que se algum time merecia sair vencedor era a Itália. Pois o Paraguai não soube aproveitar de seu dominio para criar chances, já a azzurra assustou o goleiro J. Villar.
Quem comemorou esse empate é a Eslováquia, que oficialmente é a terceira força do grupo F, mas com a igualdade no placar entre italianos e paraguaios as chances da seleção com menor média de idade da Copa (22 anos e 11 meses) ir a segunda fase aumentou muito.
Abraço a todos
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