Honduras 0x1 Chile
O Chile, segundo colocado nas Eliminatórias Sul-americanas, jogou muito bem contra os hunderenhos. Um destaque entres os chilenos foi a defesa, não foi muito exigida, é verdade, mas uma zaga que tomou 22 gols nas eliminatórias merecia ser observada, mas se comportou bem.
“El Loco” Bielsa armou o time no 4-3-3, Valdívia era o “centroavante”, mas não ficava plantado na posição, até porque, na verdade o ex-palmeirense é um meia. A. Sánchez da Udinese sobrava pela ponta e era o melhor em campo. Foi no lado direito, o que ele ocupava, que o gol saiu. Matí Fernandez enfiou bola para Isla, que ultrapassou a defesa e deu de primeira pro meio da área. O defensor Mendoza tentou afastar e acabou chutando em Beausejour, a bola bateu nele e foi para o gol.
A. Sáchez foi o "cara" da partida, a FIFA discordou, mas não tem importância - AFP
A partida seguiu da mesma forma, com o Chile mais forte no jogo e sempre proucrando A. Sánchez, que pecou em alguns momentos por querer decidir sozinho. No final da partida Los Catrachos quase conseguiram o empate, mas sem muito organização, utilizando-se do famoso “abafa”.
Os comandados de Bielsa mostraram que podem trazer dificuldades às grandes equipes e que atacar é com eles. Quando Humberto Suazo estiver 100% o time vai melhorar mais ainda, pois voltará a ter uma referência no ataque, que faltou hoje.
Espanha 0x1 Suiça
A zebra do dia, não, da semana, não, da primeira, não, da Copa. Dificilmente algum resultado surpreenda mais que o do jogo realizado hoje em Durban. A Espanha utilizou-se do esquema de 4-2-3-1, porém os três meias – Xavi, Iniesta e Silva – se movimentavam muito, sempre trocando de lado.
A Suiça vinha num 4-4-2 em linha, mas em alguns momentos Barnetta pela direita e Fernandes pela esquerda avançavam um pouco mais, transformando o esquema em um 4-4-2 ortodoxo. O que ficou claro é que Ottmar Hitzfeld desejava o contra-ataque e tinha como ideia principal, segurar o ímpeto espanhol até quando fosse possível.
A ideia do treinador alemão, deu certo. A fúria torcava bolas, mudava de posição, mas errava no último passe. Com isso a bola não chegava com qualidade para Villa, o único atacante espanhol. Um ponto que os comandados de Vicente del Bosque erravam desde o primeiro tempo era a insistência nos cruzamentos, pois dificilmente venciam a defesa suiça.
No segundo tempo a Espanha cresceu, mas a velha máxima do futebol entrou em campo. A Espanha não fez e levou. Em uma jogada em que atacavam, acabaram errando a finalização. A Suiça respondeu rapidamente, N’Kufo deu de cabeça para Derdiyok, que com a coxa jogou a bola na frente. O atacante do Bayer Leverkusen empurrou a bola pra frente e saltou, escapando de Casillas. Piqué meteu a mão na bola para evitar o gol, mas Fernandes apareceu e fez o gol.
Fernandes fez o gol e comemorou muito o gol da grande zebra da Copa - Ap. Photo
No lance do gol, Piqué teve o rosto cortado pelas travas da chuteira de Derdiyok, pois na hora do saltou o atacante acertou o rosto do zagueiro espanhol.
A Espanha não desistiu, colocou Torres, Jesús Navas e Pedro em campo, mas pouco mudou. A defesa suiça seguiu impenetrável. Os espanhois continuavam tentando os cruzamentos, mas como falei antes, a defesa adversária levava a melhor em quase todas as ocasiões.
A suiça foi precisa como os relógios de seu país, já a Espanha foi burra como aqueles que incentivam as touradas. Insistir nos cruzamentos, não foi boa alternativa. Tanto que não me lembro de nenhuma jogada espanhola pela lateral da área, na qual o jogador ao invés de cruzar tentou infiltrar. Além do último passe ter faltado, também fez falta tais infiltrações.
Abraço a todos
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