sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Curtinhas da Libertadores - Semifinais (Volta)

Universidad de Chile 0x2 Chivas Guadalajara

O que parecia impossível aconteceu. O Chivas conseguiu jogar muito bem fora de casa, sempre lembrando, que nas oitavas e quartas o time mexicano fez o resultado (3x0) no Jalisco. Com o empate no Azteca e não no Jalisco, que foi deixado para trás, agora a casa do Chivas em Guadalajara será o novo Estádio Chivas.

O estádio Nacional de Santiago estava lotado e apoiou Los Chunchos por 90 minutos, mas quem começou pressionando foram os visitantes. Com isso, mais uma vez Miguel Pinto mostrava segurança e fazia boas defesas. Luis Michel precisou intervir e o fez bem.

Miguel Pinto fadado ao protagonismo positivo na partida apareceu em mais um momento crucial. Báez pegou de primeira um rebote da zaga e, na tentativa de agarrar, o arqueiro de La U falhou e viu seu time perder a vantagem do empate na partida, que a essa altura se fosse conseguido levaria aos penais.

O goleiro chileno se recuperou rápido do erro e voltou a aparecer bem no primeiro tempo. A defesa do rebanho sagrado contou com a sorte em dois lances no espaço de três minutos. Duas bolas foram parar no travessão de Michel, que ainda realizou defesa em jogada de Montillo. O argentino já contratado pelo Cruzeiro fazia e fez um ótimo jogo.

A partida voltou para o segundo tempo mantendo o bom nível da primeira metade dela, ou seja, seguiu aberto, com muitas chances de gol e muito bom. Mesmo com a necessidade de ganhar dos donos da casa, os visitantes não tiraram o pé. E em uma das chances criadas conseguiram marcar. Miguel Pinto salvou uma cabeçada, mas no rebote o zagueiro Magallón fez o segundo gol.

 Os mexicanos, mesmo fora de casa, comemoraram muito - Ag. Reuters

La U precisava de três gols para se classificar, uma missão praticamente impossível. Mesmo com algumas boas chances os donos da casa não conseguiram marcar. A derrota foi dura, mas o que impressionou foi a torcida. Os adeptos de Los Chunchos não pararam de apoiar nenhum minuto.

A vitória de Los Rojiblancos foi comemorada no Brasil, pois por não fazer parte da Conmmebol eles não poderão disputar o Mundial de Clubes em Abu Dhabi. Portanto a outra semifinal entre São Paulo e Internacional já carimba o passaporte para essa disputa.

São Paulo 2x1 Internacional

Faltou um gol para o São Paulo, que veio ao Morumbi com a já esperada postura diferente. Isso não quer dizer que jogou bem, nem que teve uma variedade de jogadas, não, mas disposição para atacar não faltou ao tricolor paulista.

Jogando em casa e contando com o apoio dos quase 57.113 torcedores presentes ao Morumbi (maior público do estádio no ano). O São Paulo foi para cima. Mas o internacional não adotou postura semelhante ao tricolor em Porto Alegre e além de marcar forte na frente conseguiu também atacar.

A partida não apresentava oportunidades claras, e isso era bom para o Internacional. O colorado quando tinha a bola, fazia questão de segurá-la e atacava sem muita velocidade tentando manter a redonda em seu domínio. O tricolor paulista já começava a apostar em bolas áreas.
Alex Silva foi o nome do primeiro gol da partida - Ricardo MatsukawaTerra

O primeiro gol veio em cobrança de falta de Hernanes pela intermediária direita e contou com falha grosseira do goleiro Renan. No rebote, Alex Silva mandou para o gol. Na final de 2006 um lance semelhante ocorreu, Jorge Wagner cruzou de local parecido, Rogério Ceni soltou e Fabiano Eller tocou para Fernandão marcar.

Deixando o momento volta ao passado de lado. A primeira etapa seguiu sem grandes chances e o placar não se alterou mais.

Dale comemorou o gol de Alecsandro como se fosse seu - Ricardo MatsukawaTerra

Com cinco minutos de bola rolando para os 45 minutos derradeiros, a nação vermelha explodiu. D’Alessandro bateu e Alecssandro inteligentemente desviou de calcanhar para o gol. Rogério Ceni não teve nenhuma chance do lance. Esse tento trouxe mais tranquilidade ao Internacional, que agora
só seria eliminado se sofresse dois gols nos 40 minutos finais.

Porém a tranquilidade durou muito pouco, aproximadamente dois minutos. Renan afastou o cruzamento de Jean, no rebote Cléber Santana dividiu com a marcação, a dividida que fez a bola sobrar dentro da área livre para Ricardo Oliveira. O camisa 19 do São Paulo mostrou a calma de artilheiro, girou e bateu para marcar a virada tricolor.

Mais uma vez relambrando 2006, Tinga perdeu um gol na pequena área, à época, Rafael Sobis o salvou no rebote. Dessa vez, o empate dos gaúchos não saiu e assim ainda existia esperança de uma reviravolta dos tricolores.

O Internacional se fechou mais, dificultando as ações do ataque tricolor. Um chute de fora da área de Marlos até assustou e a expulsão de Tinga, em 2006 ele também recebeu o vermelho, deixava os onze que vestiam branco esperançosos. Mas não deu, as bolas áreas imperaram e não resultaram no gol da classificação à final.

O São Paulo deverá passar por reformulação pós-eliminação. Já o Internacional vai confiante para disputar a final do torneio continental e tem grandes chances de vencer o Chivas Guadalajara.


Abraço a todos

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