A empolgação das arquibancadas mostrou ser justa. O Vasco tomou conta das ações do jogo com Felipe e Zé Roberto no comando da meia-cancha e aproveitando-se do Flamengo acuado nos primeiros movimentos no Marcanã. O dominio vascaino não durou muito tempo, o time da Gávea passou a marcar melhor e dar menos espaços.
Na primeira etapa, chances de gol foram poucas. O gigante da colina teve boas possibilidades de fora da área. Uma com Zé Roberto com a perna direita e uma de canhota com Felipe, em ambas Marcelo Lomba estava na jogada. De resto, uma partida muito truncada.
Felipe x Willians, o bom duelo também terminou empatado- Ag. Reuters
Para o segundo tempo as equipes voltaram sem troca de atletas, porém a postura do rubro-negro era mais ofensiva. Willians que havia começado a partida mais preocupado com a marcação de Felipe também passou a dar atenção ao ataque. O camisa oito do flamengo encostava para jogar com Léo Moura na direita e eles eram a principal alternativa do time de Rogério Lourenço.
O Vasco seguia tendo em Felipe e Zé Roberto suas melhores opções. Outro nome que surgia era o de Rafael Carioca, muito seguro na marcação e a defesa vascaina, que conseguia rebater os “lançamentos” que quase sempre procuravam Val Baiano e Borja. Porém tais jogadas passaram longe de dar certo.
Mais de Felipe e Willians, eles foram os personagens da partida - Maurício Val/Vipcomm/Divulgação
Com as jogadas do adversário não tendo bom resultado, os alvinegros passaram a apostar nos contra-golpes e na técnica de Carlos Alberto. O outrora melhor da partida, Felipe, depois de duas finalizações, duas “canetas”, bons passes e muita disposição, cansou e foi substituido por Eder Luís aos 24 minutos. Mais velocidade se desenhava pelo Vasco.
O Flamengo passou a controlar o jogo, mas a produção de jogadas esbarrava na fraca dupla de ataque. O treinador rubro-negro ainda tentou a entrada de V. Pacheco, que até criou algo com sua velocidade. Quem esteve perto do gol foi o gigante da colina, Léo Moura errou a saída de bola e Nílton a roubou já passando para Eder Luís, que cortou para o meio e bateu. Marcelo Lomba pegou o chute.
Porém quem chegou mais perto do tento foi o hexacampeão brasileiro e só não marcou, pois o goleiro vascaino brilhou. Juan passou para V. Pacheco dentro da área finalizar e Prass aparecer pela primeira vez. Na sobra Borja teve calma para cortar a marcação e chutar, não tão bem, mas isso não impediu mais uma bela defesa do arqueiro alvinegro. A mais incrível veio em um peixinho em mais um rebote, e ainda conseguiu jogar a bola para escanteio.
Após as três defesas mágicas no mesmo lance, lembrando Rodolfo Rodriguez no jogo contra o América de Rio Preto em 1984, foi claro que o clássico terminaria em 0x0, mas como vimos o jogo não fui ruim e os dois lados poderiam sair com os três pontos no maior do mundo.
Abraço a todos
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