Bale era o nome da partida, porém Drogba e Gomes apareceram - Ag. Reuters
O Withe Harte Lane recebeu o dérbi londrino, entre Tottenham e Chelsea. Logo quando as escalações das equipes foram divulgada, voltei minha atenção ao lado direito da defensiva dos blues. Lá estaria Paulo Ferreira, e seria o setor que Bale atacaria.
No inicío, minhas previsões não foram refletidas em campo. Porém não demorou nada mais que 10 minutos para o passeio começar. O galês deixou o camisa 19 sentado no chão. Depois, uma bola por debaixo das pernas. O saldo do confronto, no primeiro tempo: um show de Bale. O gol foi anotado por Pavlyuchenko, em jogada de Defoe pela esquerda.
O detalhe, é que no lance do tento dos Spurs, Paulo Ferreira não estava cumprindo a marcação em seu setor, ele estava acompanhando Bale próximo à linha média. O passeio do galês seguiu, mas no segundo tempo o cansaço pegou e o ritmo do número três dos spurs diminuiu.
Quem entrou a duzentos por hora, foi Drogba (Ancelotti o deixou no banco por uma estranha opção técnica). O marfinense marcou um gol (Comemoração à Balotelli, fez cara feia pra torcida, nem comemorou direito), em que tirou a marcação de Dawson utilizando-se do ombro. A finalização de perna esquerda lembrou um foguete, mas Gomes poderia ter feito melhor. O goleiro brasileiro, que vinha fazendo boa exibição, falhou e viu a bola entrar bem devagar no gol.
O camisa um dos spurs piorou a sua situação, ao sair apavorado do gol, ele cometeu pênalti em Ramires. Drogba seria o batedor, pronto, estava definido: O marfinense seria o heroi e o brasileiro seria o vilão. Porém como no futebol as coisas mudam muito rápido. O camisa 11 dos blues bateu mal o penal e Gomes fez a defesa. Assim, o Tottenham mais uma vez, se saiu bem nos últimos minutos contra um integrante do “Big Four” (Vitórias contra o Liverpool e Arsenal) e conseguiu marcar um ponto, em um jogo que foi completamente dominado (execeção feita ao passeio de Bale).
Abraço a todos
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