quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Liga Europa em azul e branco

O Porto, de temporada quase perfeita, se consagrou com a conquista continental (AP Photo)

Deu a lógica, não tem como falar diferente. O Porto, por tudo que faz na temporada, era o favorito na final da Uefa Europa League e, dentro de campo, mesmo sem mostrar todo o futebol já apresentado, o Dragão conseguiu a taça. Hoje o site oficial dos campeões relembrou, que com o título da UEL, a equipe tem agora quatro conquistas europeias no século XXI: Uefa Champions League 2003-04, Copa Uefa 2002-03, Mundial de Clubes 2003-04 e, agora, a Uefa Europa League.

Os azuis e brancos passaram longe de repetir o futebol ofensivo apresentado durante a temporada 2010-11, em que conquistaram a Liga de Sagres, com 27 vitórias, três empates e nenhuma derrota. E mais, terminaram com uma vantagem de 21 pontos sobre o vice-campeão e rival Benfica. Se não bastasse isso, os encarnados ainda perderam uma partida de 5 a 0 dos dragões e viram o rival conquistar o título no Estádio da Luz, após uma vitória de 2 a 1. E tem mais título vindo por aí, a Taça de Portugal, em que disputam a final contra o Vitória de Guimarães.
O 4-1-4-1 do Braga e, o já tradicional, 4-3-3 de André Villas-Boas (Clique na imagem para ampliá-la)

Mas hoje, é dia de falar do título continental, conquistado nesta quarta-feira. O nervosismo tomou conta da tarde portuguesa, em Dublin. Braga e Porto passaram longe do bom futebol. Domingos Paciência armou os arsenalistas em um 4-1-4-1, com o capitão Vandinho preso na volância. Custódio e Hugo Vianna, centralizados, iam com mais facilidade ao ataque, mas também davam atenção à marcação. Outro destaque da equipe bracarense eram os meias-externos, que não conseguiram fazer um trabalho bom ofensivamente, mas prederam os laterais portistas no campo de defesa e ajudaram muito na marcação.

André Villas-Boas colocou o Porto mais uma vez no tradicional 4-3-3 triângulo base alta. O grande problema azul e branco foi que o seu meio-campo demorou para entrar no jogo. O jovem primeiro volante brasileiro, parece ter sentido a final e a presença de Marco Branca, ex-atacante e atualmente diretor da Internazionale, que estava de olho no futebol dele. Além dele, Moutinho, sem movimentação, ficou entregue à marcação de Custódio. Guarín também estava mal. No ataque, Varela era o pior, já Hulk e Falcão tentavam as jogadas, porém não conseguiam produzir.
Falcão, como foi durante toda a UEL, decidiu para o Porto e se emocionou bastante (Getty Images)

O jogo mudou, quando o colombiano dono da camisa seis buscou o lado direito do campo, como alternativa para aumentar seu desempenho na partida. E foi assim que saiu o gol: Hulk buscou o centro na jogada e abriu espaço para a descida de Guarín, que, livre, cruzou para área. Falcão apareceu livre e desviou para as redes. Desta forma, o atacante, que já era o recordista em gols em uma edição de Uefa Europa League/Copa Uefa, aumentou o seu recorde: termina a competição com 17 gols em 14 partidas.

No segundo tempo, a equipe bracarense voltou diferente e Mossoró, que havia acabado de entrar, perdeu chance incrível de frente para o goleiro Héton. A jogada começou em mais um erro de Fernando, que perdeu bola infantil na saída da redonda. Após o mau começo na segunda etapa, o Porto se estabilizou no jogo e não passou mais riscos – quase conseguiu um placar mais elástico.

Ao final da partida, valeu ver a emoção e a alegria de Falcão, o grande personangem da conquista, e de todos outros jogadores elenco azul e branco. O camisa nove já desmonstrava a emoção ao marcar o gol do título e isso só se intensificou com a taça. O aniversariante e capitão Hélton, reconheceu o trabalho do comlobiano e chamou ele para levantar o troféu junto com ele.

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