segunda-feira, 17 de março de 2014

Obrigado, Rivaldo

A maior obra de arte de um gênio (Reuters)

Parou o Rivaldo. É aquele Rivaldo? É ele mesmo, aos 41 anos, ele resolveu parar, depois de rodar por times menores, se comparados aos que defendeu no restante da carreira. Eu sou fã do Rivaldo e acho que todos deveríamos ser. Mas não são todos que gostam deste gênio da bola, sem dúvidas, um dos melhores que vi jogar. Porém, Rivaldo nunca teve marketing, não é bom de entrevista e é bem reservado. Podemos dizer que, fora de campo, sempre se escondeu. 

Mas, dentro das quatro linhas, era justamente o oposto, aparecia muito. Em 2002, dividiu muito bem o protagonismo com o outro R, muito mais midiático que o dez verde e amarelo e, talvez por isso, Rivaldo não seja lembrado como melhor daquele Mundial - pra mim, foi. Antes do ápice na seleção, Rivaldo foi o melhor do planeta em 1999, quando jogava pelo Barcelona. 

Ainda vestindo blaugrana, em 2000-01, o Barça precisava de uma vitória no Campeonato para chegar a Liga dos Campeões. Em um Camp Nou lotado, o camisa 11 brilhou e fez os três na vitória sobre o Valencia, por 3 a 2. O gol da vitória veio nesta linda bicicleta da entrada da área, após passe de Frank de Boer - um dos mais lindos que vi na vida. 

Por essas e por outras que Rivaldo é um dos meus grandes ídolos no esporte, que também por culpa dele, aprendi a amar.

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