Felipão era o técnico de Adílson, campeão e capitão da Libertadores da América com o Grêmio em 1995 - Djalma Vassão/Gazeta Press
O alviverde mesmo tendo apoio da maior parte do estádio não conseguia buscar as jogadas no ataque. Assim contentava-se apenas em marcar o adversário. Porém em um contra-ataque puxado por Iarley o alvinegro abriu o placar. O ex-jogador do Inter e do Goiás passou para Bruno César, que rolou para Jorge Henrique de letra marcar. O baixinho atacante estava em ligeiro impedimento.
Na comemoração o camisa onze corinthiano apontou para o gramado e para arquibancadas, como quem queria dizer: O Pacaembu é nosso. Kléber ignorou o adversário e mostrou que se sente em casa no histórico estádio paulista. Brigando muito e muitas vezes sozinho, o gladiador confundia a defesa comandada por William.
A boa exibição do camisa 30 fez o Palmeiras crescer na partida. A partir dos 25 minutos o verdão assumiu o controle das açoes e o espaço para os contra-golpes corinthianos diminuiu muito. Felipão soltou mais o seu time e deixou claro para Vítor, vá para o ataque. Lincoln e Ewerthon passaram a aparecer mais e o gol parecia ser questão de acertar o último passe.
Em uma jogada que começou pela esquerda, a redonda chegou para o zagueiro Danilo na direita. O defensor colocou a bola na área, onde Kléber apareceu livre no meio da área para cabecear. Júlio César fez boa defesa na finalização do ídolo da torcida adversária, mas no rebote Edinho surgiu livre para igualar o marcador.
O 1x1 da primeira etapa ficou de bom tamanho. Pois nos primeiros 25 minutos o dono do jogo foi o Corinthians, depois o Palmeiras passou a comandar a partida. O árbitro ainda deixou de dar dois penais – um para cada lado – o que confirma o equilibrio da partida.
O ritmo das duas equipes caiu, a velocidade e a aplicação na marcação ficaram na primeira parte da partida. Os comandados de Felipão com Márcio Araújo mais aberto pela esquerda tomou de vez o controle do jogo. Do outro lado, a queda de produção de Bruno César fez com que todo o alvinegro não conseguisse repetir a boa atuação dos minutos iniciais do primeiro tempo. Adílson ainda tentou “acordar” seu dez, porém isso não ocorreu e ele teve que sacá-lo para a entrada de Defederico.
Kléber foi o guerreiro alviverde na partida, mas precisa de mais compania no ataque - Raphael Falavigna/Terra
Mesmo com a mudança, o alvinegro de Parque São Jorge seguia entregue ao jogo palmeirense. O Palmeiras mesmo ficando com a bola não criava, Kléber seguia muito entregeu ao jogo, porém seu parceiro ataque, Ewerthon não acompanhava o ritmo do camisa 30.
Por duas vezes o camisa 88 do alviverde balançou as redes, mas nas duas ocasiões estava impedido. O ágil atacante parecia ansioso e por isso aparecia em impedimento sempre. O ímpeto inicial palmeirense fez com que a equipe cansasse rapidamente.
Com meia hora de segundo tempo o Corinthians entrou no jogo, muito em função do cansaço do lado verde do clássico. Jucilei passou a aparecer mais pelo lado esquerdo e Jorge Henrique nos dois flancos procurava as jogadas.
Porém a partida estava fadada ao empate e pela forma que as equipes jogaram foi justo. Se Ewerthon tivesse mais calma, os três pontos seriam alviverdes, mas repito, o empate ficou de bom tamanho.
Com a igualdade o Corinthians fica em segundo lugar na tabela do Brasileirão e Felipão segue com problemas no alviverde, que tem dependido quase que exclusivamente do gladiador Kléber, algo que com a chegada de Valdivia deve mudar.
Abraço a todos
E88 vacilou, parecia nervoso mesmo, ainda assim o que prejudicou o palmeiras foi a falta de um articulador, que com a saida de Lincon esfriou ainda mais o jogo.
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