Brasil
Thiago Silva é o capitão e Neymar é o craque, uma Copa em alto nível da dupla poderá garantir o hexa ao Brasil (Getty Images)
Técnico: Luiz Felipe Scolari-BRA
Time-base (4-2-3-1): Júlio César; Daniel Alves,
Thiago Silva, David Luiz, Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho; Hulk, Oscar, Neymar;
Fred.
Craque: Neymar Junior – Barcelona-ESP
Lesionados:
Nenhum
Participações
no Mundial: Todas as 20 (pentacampeão
em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002)
Ranking
da Fifa: 3º
Campanha
nas Eliminatórias
País-sede,
não participou.
O Brasil tem um time. Após a derrota para Holanda, em 2010, Dunga saiu e
veio Mano Menezes, mas o técnico não conseguiu ficar no cargo até a Copa. No
final de 2012, quando o seu time começava a se acertar, foi demitido e o
presidente da CBF, José Maria Marin optou por colocar no cargo o último campeão
do mundo com os canarinhos, Luiz Felipe Scolari, com Carlos Alberto Parreira na
retaguarda. Ao longo da Copa das Confederações 2013, o país viveu uma onda de
protestos, mas a seleção foi poupada e, com muito apoio nas arquibancadas,
venceu a competição FIFA, jogando muito bem na final, contra a forte Espanha.
Para ganhar a Copa das Confederações, Felipão não desprezou todo o
trabalho do ex-comandante verde e amarelo: manteve o 4-2-3-1 (com variações
para o 4-4-1-1, com Neymar atrás de Fred) e aproveitou de vários jogadores.
Porém, realizou mudanças: priorizou o uso de centroavantes clássicos e volantes
de mais marcação. Além de dar confiança, segundo o treinador, os protestos
contra a Copa das Confederações, em Fortaleza, definiram a nova “família
Scolari” – na convocação para o Mundial, repetiu 16 dos convocados para a
competição anterior.
O Brasil tem destaques em todas as posições. A defesa é uma das mais
elogiadas do mundo e, apesar dos laterais apoiarem muito, a dupla de volantes Luiz
Gustavo e Paulinho tem ótima integração e fecha bem os setores. O setor
ofensivo tem Hulk, Oscar e Neymar compondo a linha de três meias e o trio
funciona bem, com muita movimentação e características complementares. Mais à
frente, está Fred, que, se conseguir participar do jogo sem a bola, será um dos
centroavantes interessantes da Copa do Mundo. Mas o grande destaque verde e
amarelo é Neymar. O camisa dez é o artilheiro (13) e líder em assistências (10)
da Era Felipão – já havia sido na Era Mano Menezes.
Jogando em casa e com um grupo acessível (não confunda com fácil), o
Brasil deve alcançar a segunda fase sem grandes problemas. Mas, a partir daí, a
disputa ficará mais acirrada, porém, com o bom time e com uma etapa inicial
ideal para ganhar confiança, os canarinhos chegam entre os principais
favoritos. Para confirmar este favoritismo alguns pontos são chaves: a defesa
terá manter a solidez, Neymar jogar em alto nível e Fred ajudar também sem a
bola.
Goleiros: 12- Júlio César (Toronto FC-CAN),
1- Jefferson (Botafogo-BRA) e 22- Victor (Atlético Mineiro-BRA);
Defensores: 2- Daniel Alves (Barcelona-ESP),
23- Maicon (Roma-ITA), 6- Marcelo (Real Madrid-ESP), 14- Maxwell (Paris
Saint-Germain-FRA), 3- Thiago Silva (Paris Saint-Germain-FRA), 13- Dante
(Bayern de Munique-ALE), 4- David Luiz (Chelsea-ING) e 15- Henrique (Napoli-ITA);
Meias: 17- Luiz Gustavo (Wolfsburgo-ALE),
8- Paulinho (Tottenham-ING), 16- Ramires (Chelsea-ING), 5- Fernandinho (Manchester City-ING), 11- Oscar (Chelsea-ING), 19- Willian (Chelsea-ING), 18- Hernanes
(Internazionale-ITA) e 20- Bernard (Shakhtar Donetsk-UCR);
Atacantes: 10- Neymar (Barcelona-ESP), 9- Fred
(Fluminense-BRA), 7- Hulk (Zenit-RUS) e 21- Jô (Atlético Mineiro-BRA).
Retrospecto
contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Croácia: Brasil
1x0 Croácia (fase de grupos, 2006)
México: Brasil
4x0 México (fase de grupos, 1950), Brasil 5x0 México (fase de grupos, 1954) e
Brasil 2x0 México (fase de grupos, 1962)
Camarões: Camarões
0x3 Brasil (fase de grupos, 1994)
Calendário de amistosos durante a preparação
3/junho: Brasil 4x0 Panamá
6/junho: Brasil 1x0 Sérvia
6/junho: Brasil 1x0 Sérvia
Croácia
Rakitc e Modric são os motores do meio-campo croata, que terá que municiar o ótimo centroavante Mandzukic (Goran Stanzl/Pixsell)
Técnico: Niko Kovac-CRO
Time-base (4-2-3-1): Pletikosa; Srna, Corluka, Lovren, Pranjić; Modric, Rakitic; Olic, Kovacic, Peresic; Mandzukic.
Craque: Luka Modric – Real Madrid-ESP
Lesionados:
Ivan Strinic (lateral-esquerdo, Dnipro-UCR) – ruptura
no tendão do tornozelo, Mate Males (volante, Rijeka-CRO) – lesão no tornozelo, Ivan
Mocinic (Rijeka-CRO) – lesão no tornozelo, Niko Kranjcar (meia, Queens
Parks-Rangers-ING) – lesão nos ligamentos da coxa e Ivo Ilicevic (meia,
Hamburgo-ALE) – lesão muscular nas duas pernas.
Participações
no Mundial: 4 (terceiro
lugar em 1998)
Ranking
da Fifa: 18 º
Campanha
nas Eliminatórias (12J-6V-3E-3D-14GP-9GC-5SG)
Croácia 1x0
Macedônia
Bélgica 1x1 Croácia
Macedônia 1x2 Croácia
Croácia 2x0 País de Gales
Croácia 2x0 Sérvia
País de Gales 1x2 Croácia
Croácia 0x1 Escócia
Sérvia 1x1 Croácia
Croácia 1x2 Bélgica
Escócia 2x0 Croácia
Bélgica 1x1 Croácia
Macedônia 1x2 Croácia
Croácia 2x0 País de Gales
Croácia 2x0 Sérvia
País de Gales 1x2 Croácia
Croácia 0x1 Escócia
Sérvia 1x1 Croácia
Croácia 1x2 Bélgica
Escócia 2x0 Croácia
Repescagem
europeia:
Islândia 0x0 Croácia
Croácia 2x0 Islândia
Croácia 2x0 Islândia
A Croácia teve dificuldades para se classificar ao Mundial de 2014, mas
após uma disputa ausente, está de volta. O difícil grupo nas eliminatórias com
bons adversários, como a Bélgica, Escócia, País de Gales e a arquirrival
Sérvia, justifica o grande trabalho que os croatas tiveram para chegar à Copa.
Os Vatreni não venceram nenhuma das
últimas quatro partidas da primeira fase e quase ficaram fora da repescagem,
porém a boa largada garantiu à Croácia a participação nos jogos decisivos. Contra
a Islândia, apesar da dificuldade, os croatas garantiram a classificação com a
vitória por 2 a 0 em casa.
O ex-jogador Niko Kovac assumiu a seleção após o final de eliminatórias
ruim da equipe, mas já estava na federação desde o início de 2013, quando
comandava a seleção sub-21. Com Kovac, a seleção passou pela repescagem e virá
ao Mundial. O treinador opta por um 4-2-3-1 bastante ofensivo, pois não tem
nenhum 1º volante na composição do meio-campo da equipe. A ideia de priorizar a
qualidade no manejo da bola explica a opção. Ademais de não ter um volante mais
marcador no meio, Kovac conta com o esforço dos jogadores mais avançados na
marcação e com uma boa linha defensiva, destacando os bons níveis do zagueiro
Lovren e do lateral-direito e capitão Srna.
O talentoso meio-campo supracitado começa com Modric e Rakitic, como
volantes. A dupla que atua na Liga Espanhola vem de ótima temporada, ambos
estão jogando em altíssimo nível. O problema é que Rakitic tem jogado mais
avançado no Sevilla e, talvez, tenha dificuldade para jogar como volante, o que
até poderá proporcionar uma troca de posição com o jovem Kovacic, que atua
centralizado mais à frente. Além do ótimo passador interista, a linha de três
tem o bom ponta Peresic e o atacante Olic. O trio dá suporte ao ótimo
centroavante Mandzukic, que além de balançar as
redes, consegue ajudar na pressão da saída de bola adversária e assistir para
gols de companheiros.
Não há dúvida que, depois de ficar ausente em 2010, a Croácia chega com
chances de fazer uma boa campanha no Brasil. Afinal, o grupo A tem os
anfitriões como claros favoritos e os europeus como segunda força. Mas, México
e Camarões não podem ser totalmente desprezados da briga pela vaga, por isso,
os Vatreni deverão ter atenção total
contra esses adversários, para não serem surpreendidos e conseguirem alcançar as
oitavas de final.
Goleiros: 1- Stipe Pletikosa (Rostov-RUS), 23- Danijel
Subasic (Monaco-FRA) e 12- Oliver Zelenika (NK Lokomotiva-CRO);
Defensores: 11- Darijo Srna (Shakhtar Donetsk-UCR), 6- Dejan
Lovren (Southampton-ING), 5- Vedran Corluka (Lokomotiv Moscou-RUS), 13- Gordon
Schildenfeld (Panathinaikos-GRE), 3- Danijel Pranjić (Panathinaikos-GRE), 21- Domagoj
Vida (Dinamo Kiev-UCR) e 2- Šime Vrsaljko (Genoa-ITA);
Meias: 10- Luka Modric (Real Madrid-ESP), 7- Ivan
Rakitic (Sevilla-ESP), 8- Ognjen Vukojevic (Dinamo Kiev-UCR), 4- Ivan Perisic
(Wolfsburgo-ALE), 20- Mateo Kovacic (Internazionale-ITA), 14- Marcelo Brozović
(Dinamo Zagreb-CRO), 15- Milan Badelj (Hamburgo-ALE) e 19- Sammir (Getafe-ESP);
Atacantes: 17- Mario Mandzukic (Bayern de Munique-ALE), 18-
Ivica Olic (Wolfsburgo-ALE), 22- Eduardo da Silva (Shakhtar-UCR), 9- Nikica
Jelavic (Hull City-ING) e 16- Ante Rebic (Fiorentina-ITA).
Retrospecto contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Brasil: Brasil 1x0 Croácia (fase de grupos, 2006)
México: Croácia
0x1 México (fase de grupos, 2002)
Camarões:
nunca se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
31/maio: Croácia
2x1 Mali
6/junho: Croácia 1x0 Austrália
6/junho: Croácia 1x0 Austrália
México
Oribe e Gio se conhecem do título olímpico e, na Copa do Mundo, formarão dupla novamente (EFE)
Técnico: Miguel Herrera-MEX
Time-base (3-4-1-2): Ochoa; Reyes, Rafa Márquez,
Héctor Moreno; Aguilar, Medina, Peña, Guardado; Giovani dos Santos; Oribe
Peralta e Javier Hernández.
Craque: Guillermo Ochoa – Ajaccio-FRA
Lesionados:
Juan Carlos Medina (meia, América-MEX) – lesão ântero-lateral
no tornozelo direito e Luis
Montes (meia, León-MEX) – fratura na perna direita.
Participações
no Mundial: 14 (quartas
de final em 1970 e 1986)
Ranking
da Fifa: 20 º
Campanha
nas Eliminatórias (18J-8V-5E-3D-22GP-11GC-11SG)
Terceira
fase:
México
3x1 Guiana
El Salvador 1x2 México
Costa Rica 0x2 México
México 1x0 Costa Rica
Guiana 0x5 México
México 2x0 El Salvador
El Salvador 1x2 México
Costa Rica 0x2 México
México 1x0 Costa Rica
Guiana 0x5 México
México 2x0 El Salvador
Quarta
fase:
México
0x0 Jamaica
Honduras 2x2 México
México 0x0 Estados Unidos
Jamaica 0x1 México
Panamá 0x0 México
México 0x0 Costa Rica
México 1x2 Honduras
Estados Unidos 2x0 México
México 2x1 Panamá
Costa Rica 2x1 México
Honduras 2x2 México
México 0x0 Estados Unidos
Jamaica 0x1 México
Panamá 0x0 México
México 0x0 Costa Rica
México 1x2 Honduras
Estados Unidos 2x0 México
México 2x1 Panamá
Costa Rica 2x1 México
Repescagem
México
5x1 Nova Zelândia
Nova Zelândia 2x4 México
Nova Zelândia 2x4 México
Desorganizada, a seleção mexicana deixou de ser a mais forte das
Américas Central e do Norte e, na Copa Ouro disputa em 2013, perdeu nas
semifinais para o Panamá. Além disso, desde que caiu nas oitavas de final da
última Copa do Mundo, seis técnicos a comandaram – sendo quatro deles só em
2013. Não por acaso, a classificação para o Brasil só veio na repescagem. Porém
não só de fracassos vive o futebol mexicano, com investimento sério na base, El Tri chegou ao inédito ouro olímpico
em 2012. Para o Mundial, o atual comandante Miguel Herrera convocou oito campeões
em Londres, que venceram o Brasil.
A classificação apertada parece ter ensinado e o técnico Miguel Herrera,
que levou o time ao Mundial sem jogadores que atuavam na Europa, não deixou
totalmente de lado esta filosofia. São apenas sete atletas do velho mundo e
Vela, que vai muito bem na Real Sociedad, foi deixado de lado para não
prejudicar o grupo. Outra mudança importante do comandante ocorreu na parte
tática. Acostumada a jogar na frente, agora, El Tri adota uma postura mais defensiva, muitas vezes atuando com
cinco defensores. Para a Copa, acredito que Herrera flexibilize um pouco o
esquema, poderia abrir mão do 3-1-4-2 e adotar o 3-4-1-2, dando espaço para os
europeus, que poderão acrescentar bastante à verde.
A defesa contará com um dos melhores goleiros da última Ligue 1, Ochoa.
Além do seguro arqueiro, o experiente Rafa Márquez deve ser o responsável por
comandar a linha defensiva mexicana. Outro ponto forte do onze inicial de
Herrera pode ser o lado esquerdo, pois Guardado, recém-convertido em lateral-esquerdo,
poderá aproveitar a segurança dos três zagueiros e apoiar bastante. Na frente,
para dar espaço a Javier Hernández, Gio dos Santos poderá ser escalado como
meia-atacante, com bastante liberdade para chegar ao ataque. Mas, como Chicharito é reserva no United, durante
a Copa, o jogador mais famoso poderá perder a vaga e El Tri ganhar mais solidez defensiva. Além deles, o setor ofensivo
deve ter o bom Oribe Peralta (autor de cinco gols contra a Nova Zelândia), que
vem marcando gols no Campeonato Mexicano e que foi vice-artilheiro das
eliminatórias da CONCACAF, com dez gols.
A grande dúvida para a Copa é como se integrarão ao grupo estes
jogadores europeus e que não participaram dos jogos que garantiram a equipe no
Mundial. Como já descrito aqui, o bom desempenho deles será fundamental para El Tri ter alguma chance de
classificação. Apesar de Herrera afirmar que “o México chegará às quartas”, até
mesmo passar à segunda fase parece improvável, neste contexto do grupo A.
Goleiros: 12- Jesús Corona (Cruz
Azul-MEX), 1- Guillermo Ochoa (Ajaccio-FRA) e 23- Alfredo Talavera (Toluca-MEX);
Defensores: 4- Rafael Márquez (León-MEX), 13-
Diego Reyes (Porto-POR), 15- Héctor Moreno (Espanyol-ESP), 22- Paul Aguilar
(América-MEX), 7- Miguel Layún (América-MEX), 3- Carlos Salcido (Tigres-MEX), 2-
Francisco Maza Rodríguez (América-MEX), 16- Miguel Ponce (Toluca-MEX) e 18- Andrés
Guardado (Bayer Leverkusen-ALE);
Meias: 5- José Juan Vázquez (León-MEX),
6- Héctor Herrera (Porto-POR), 17- Carlos Peña (León-MEX), 8- Marco Fabián
(Cruz Azul-MEX), 20- Javier Aquino (Villarreal-ESP) e 21- Isaac Brizuela
(Toluca-MEX);
Atacantes: 19- Oribe Peralta (Santos
Laguna-MEX), 14- Javier Hernández (Manchester United-ING), 9- Raúl Jiménez
(América-MEX), 11- Alan Pulido (Tigres-MEX) e 10- Giovani dos Santos
(Villarreal-ESP).
Retrospecto
contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Brasil: Brasil
4x0 México (fase de grupos, 1950), Brasil 5x0 México (fase de grupos, 1954) e
Brasil 2x0 México (fase de grupos, 1962)
Croácia: Croácia
0x1 México (fase de grupos, 2002)
Camarões:
nunca se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
28/maio: México
3x0 Israel
31/maio: México 3x1 Equador
3/junho: México 1x0 Bósnia
6/junho: México 1x0 Portugal
31/maio: México 3x1 Equador
3/junho: México 1x0 Bósnia
6/junho: México 1x0 Portugal
Camarões
Eto'o é o craque dos camaroneses, que esperam não repetir a péssima campanha da Copa de 2010 (Getty Images)
Técnico: Volker Finke-ALE
Time-base (4-1-4-1): Itandje; M’Bia, N’Koulou, Chedjou,
Bedimo; Song; Choupo Moting, Makoun, Enoh, Eto’o; Webo.
Craque: Samuel Eto’o – Chelsea-ING
Lesionados: Nenhum
Participações no Mundial: 7 (quartas de final em 1990)
Ranking da Fifa: 56
Campanha nas Eliminatórias (8J-5V-2E-1D-12GP-4GC-8SG)
Segunda fase:
Camarões 1x0 República
Democrática do Congo
Líbia 2x1 Camarões
Camarões 2x1 Togo
Togo 0x3 Camarões (originalmente, o jogo foi 2 a 0 para Togo, que, por ter escalado um jogador irregularmente, perdeu a vitória para os camaroneses)
República Democrática do Congo 0x0 Camarões
Camarões 1x0 Líbia
Líbia 2x1 Camarões
Camarões 2x1 Togo
Togo 0x3 Camarões (originalmente, o jogo foi 2 a 0 para Togo, que, por ter escalado um jogador irregularmente, perdeu a vitória para os camaroneses)
República Democrática do Congo 0x0 Camarões
Camarões 1x0 Líbia
Terceira
fase:
Tunísia 0x0 Camarões
Camarões 4x1 Tunísia
Camarões 4x1 Tunísia
Depois de ficar ausente em 2006, Camarões participou da Copa de 2010 e
também virá ao Brasil em 2014. E, ao contrário do que ocorreu há quatro anos,
quando saíram sem vencer da competição, os Leões
Indomáveis têm esperança de chegar à segunda fase. Porém, a passagem pelas
eliminatórias africanas não foi tranquila e quase veio a eliminação. Nas
partidas decisivas, contra a Tunísia, o 4 a 1, no jogo em casa, garantiu a
vaga. Ainda no período entre copas, os camaroneses tiveram quatro comandantes e
não conseguiram a classificação para as duas copas de nações africanas
disputadas em 2012 e 2013. E, claro, como não poderia ser diferente em
Camarões, muitos problemas internos e confusões, com Eto’o no protagonismo.
Para o Mundial, o técnico será Volker Finke, que assumiu o comando em
2013 e conduziu o time na reta final das eliminatórias. Algumas vezes com ele,
Camarões não teve muita criatividade, chegando a jogar em um 4-3-1-2, com o
volante Makoun sendo o homem mais avançado da linha média. Mas, nos últimos
jogos, Finke escolheu um 4-1-4-1, com Eto’o aberto pela esquerda. Desta forma,
o camisa nove pode contribuir não só com os gols, mas também com a criação de
jogadas, que é o grande problema camaronês. Nas eliminatórias, os Leões Indomáveis marcaram 12 gols (três
deles conquistados no tribunal) em oito jogos e, em cinco partidas, ou marcou
apenas uma vez ou não anotou.
O melhor jogador da história do país, Samuel Eto’o, mesmo aos 33 anos,
segue como principal esperança dos Leões
Indomáveis. O capitão da equipe já teve problemas com o treinador e com o
grupo, chegando a anunciar a retirada do futebol internacional. Mas, no final,
esteve em campo e acabou saudado pelos companheiros. Além do camisa nove, que é
a grande alternativa ofensiva camaronesa, a equipe tem um bom sistema
defensivo. A dupla de zaga Chedjou e N’Koulou vêm jogando em alto nível há um bom
tempo e o setor de marcação do meio-campo é onde Camarões tem mais opções
válidas: Makoun, Song, M’Bia
(que poderá jogar na lateral), Enoh e Matip.
Por isso, para alcançar a segunda fase, os Leões Indomáveis se apoiarão muito na boa defesa e, claro, contar
com um Eto’o inspirado. O grupo A parece acessível, mas Camarões não larga como
favorito à vaga, este posto é ocupado por Brasil e Croácia. Mas os africanos
têm condição de surpreender neste Mundial, que poderá ser o último de Eto’o
jogando em alto nível.
Goleiros: 16- Charles Itandje (Konyaspor-TUR), 23- Sammy
Ndjock (Fethiyespor-TUR) e 1- Loic Feudjou (Coton Sport-CMR);
Defensores: 22- Allan Nyom (Granada-ESP), 5- Danny
Nounkeu (Besiktas-TUR), 4- Cedric Djeugoue (Coton Sport-CMR), 14- Aurelien Chedjou
(Galatasaray-TUR), 3- Nicolas N’Koulou (Olympique Marsella-FRA), 12- Henri
Bedimo (Olympique Lyon-FRA) e 2- Benoit Assou-Ekotto (Queens Park Rangers-ING);
Meias: 6- Alex Song (Barcelona-ESP), Stephane 17- M’Bia
(Sevilla-ESP),18- Eyong Enoh
(Antalyaspor-TUR), 11- Jean Makoun (Rennes-FRA), 21- Joel Matip (Schalke 04-ALE),
7- Landry N’Guemo (Bordeaux-FRA) e 20- Edgar Salli (Lens-FRA);
Atacantes: 9- Samuel Eto’o (Chelsea-ING), 13- Maxin Choupo-Moting
(Mainz 05-ALE), 8- Benjamin Moukandjo (Nancy-FRA), 10- Vincent Aboubakar
(Lorient-FRA), 15- Pierre Webo (Fenerbahçe-TUR) e 19- Fabrice Olinga
(Zulte-Waregem-BEL).
Retrospecto contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Brasil: Camarões 0x3 Brasil (fase de grupos, 1994)
Croácia: nunca se enfrentaram
México: nunca se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
26/maio: Camarões 2x0 Macedônia
29/maio: Camarões 1x2 Paraguai
1/junho: Camarões 2x2 Alemanha
7/junho: Camarões 1x0 Moldávia
Para completar a análise, um podcast com Pierre Andrade, que, por muito tempo comandou o site Futebolespanhol.com.br, e Tauan Ambrosio, repórter do Goal Br, que trabalha com futebol internacional. Confiram o programa, que claro, contou com muita análise do futebol da seleção brasileira:
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