Espanha
Iniesta se tornou a principal referência da estrelada seleção espanhola (Jose Jordan/AFP/Getty Images)
Técnico: Vicente del Bosque-ESP
Time-base (4-3-3): Casillas; Azpilicueta,
Sergio Ramos, Pique, Jordi Alba; Busquets, Xabi Alonso, Xavi; Pedro, Diego Costa, Iniesta.
Craque: Andrés Iniesta – Barcelona-ESP
Lesionados:
Victor Valdés (goleiro, Barcelona-ESP) – ruptura do ligamento
cruzado anterior do joelho direito, Álvaro Arbeloa (lateral-direito, Real
Madrid-ESP) – fissura na rótula do joelho direito, Thiago Alcântara (meia,
Bayern de Munique-ALE) – lesão no ligamento medial
do esquerdo, Jesé Rodríguez (meia, Real Madrid-ESP) – ruptura no
ligamento do joelho direito e Jesús Navas (ponta, Machester City-ING) – lesão no
calcanhar.
Participações
no Mundial: 14 (campeã em
2010)
Ranking
da Fifa: 1 º
Campanha
nas Eliminatórias (8J-6V-2E-0D-14GP-3GC-11SG)
Geórgia 0x1 Espanha
Bielorrússia 0x4 Espanha
Espanha 1x1 França
Espanha 1x1 Finlândia
França 0x1 Espanha
Finlândia 0x2 Espanha
Espanha 2x1 Bielorrússia
Espanha 2x0 Geórgia
Bielorrússia 0x4 Espanha
Espanha 1x1 França
Espanha 1x1 Finlândia
França 0x1 Espanha
Finlândia 0x2 Espanha
Espanha 2x1 Bielorrússia
Espanha 2x0 Geórgia
Atual campeã do mundo e bieuropeia, a Espanha não é mais absoluta no
posto de melhor seleção do mundo. Porém, apesar de alguma dificuldade, a Roja passou invicta pelas eliminatórias
e será uma das principais equipes que desembarcará no Brasil em junho. A
continuidade é a grande marca espanhola, pois, desde o Mundial de 2006, com
Luís Aragonés, a ideia de ter a posse de bola trabalhada à exaustão é o ponto
central do jogo. Vicente Del Bosque, que assumiu pós a conquista da Euro 2008,
não mudou a forma de jogar e manteve a maior parte do elenco do antecessor. É
claro, fase e surgimento de novos atletas proporcionaram mudanças no elenco.
O envelhecimento de alguns pilares do plantel pode pesar, principalmente
porque Xavi, o homem que é o rosto deste estilo passador da furia, é o que mais sofre com a idade e,
no Barcelona, já não consegue mais dar o ritmo à engrenagem do Tiki-Taka. Além disso, o ex-líder da
defesa, Puyol não virá ao Mundial. Para a função do camisa oito, a Roja tem boas opções, como o jovem Koke,
ou os mais experientes Fàbregas e David Silva, porém, Del Bosque sinaliza que
Xavi estará entre os onze iniciais na Copa. O maior problema é a defesa, onde
já existe a ausência de Puyol e a dúvida sobre Pique, que não vem de grande
temporada no Barcelona. Apesar disso, Sergio Ramos teve desempenhos
espetaculares pelo Real Madrid e chega com mais moral à seleção. Na linha
defensiva, ainda está o lateral-esquerdo Jordi Alba, que é ótimo no apoio, mas
peca na fase defensiva do jogo.
Também existem pontos bem positivos, apesar de Xavi não estar no melhor
momento da carreira, o meio-campo é muito bom. Os volantes Xabi Alonso e Sergio
Busquets se completam bem, os meias Iniesta, David Silva e Juan Mata, seguem
dando criatividade ao time e, pelas pontas, existe boa opção de velocidade com
Pedro. O centro do ataque, que já foi problema crônico, parece resolvido, pois
Diego Costa optou por defender a Roja e
vem ótima fase. No primeiro amistoso pela Espanha, o hispano-brasileiro não foi
bem, pois não está acostumado ao estilo de jogo da equipe. Se bem trabalhada,
esta dificuldade poderá se tornar um ponto positivo para o esquema espanhol,
porque Diego Costa aumentará o repertório ofensivo da Furia.
Portanto, a primeira fase não deve ser o grande desafio para os
espanhóis, pois chegarão com uma equipe mais pronta que qualquer adversário do
grupo B. Mas, apesar desta vantagem competitiva, as fortes equipes de Chile e
Holanda virão com tudo em busca de uma das vagas às oitavas. Por isso, a Roja deve entrar em alta rotação na competição para não dar espaço
para uma eliminação na primeira fase, que não seria uma zebra, mas seria
surpreendente.
Goleiros: 1- Iker
Casillas (Real Madrid-ESP), 23- Pepe Reina (Napoli-ITA) e 12- David de Gea
(Manchester United-ING);
Defensores: 15- Sergio
Ramos (Real Madrid-ESP), 3- Gerard Piqué (Barcelona-ESP), 4- Javi Martínez
(Bayern de Munique-ALE), 2- Raúl Albiol (Napoli-ITA), 18- Jordi Alba (Barcelona-ESP),
22- César Azpilicueta (Chelsea-ING) e 5- Juanfran (Atlético de Madrid-ESP);
Meias: 16- Sergio
Busquets (Barcelona-ESP), 14- Xabi Alonso (Real Madrid-ESP), 8- Xavi Hernández
(Barcelona-ESP), 6- Andrés Iniesta (Barcelona-ESP), 10- Cesc Fábregas
(Barcelona-ESP), 21- David Silva (Manchester City-ING), 20- Santi Cazorla
(Arsenal-ING), 17- Koke (Atlético de Madrid-ESP) e 13- Juan Mata (Manchester
United-ING);
Atacantes: 19- Diego
Costa (Atlético de Madrid-ESP), 11- Pedro Rodríguez (Barcelona-ESP), 9- Fernando
Torres (Chelsea-ING) e 7- David Villa (Atlético de Madrid-ESP).
Retrospecto
contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Holanda: Espanha
1x0 Holanda (na prorrogação, final, 2010)
Chile: Espanha
2x0 Chile (fase de grupos, 1950) e Espanha 2x1 Chile (fase de grupos, 2010)
Austrália:
nunca se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
30/maio: Espanha
2x0 Bolívia
7/junho: Espanha 2x0 El Salvador
7/junho: Espanha 2x0 El Salvador
Holanda
Melhor jogador em 2010, hoje, Sneijder está abaixo de Van Persie e Robben, que são os craques, mas Van Gaal confia no trio para decidir as partidas em 2014 (Michael Kooren/Reuters)
Técnico: Louis van Gaal-HOL
Time-base (3-4-1-2): Cillessen; De Vrij, Vlaar, Martins
Indi; Janmaat, Clasie, De Jong, Blind; Sneijder;
Robben e Van Persie.
Craque: Robin van Persie – Manchester United-ING
Lesionados:
Gregory van der Wiel (lateral-direito,
Paris Saint-Germain-FRA) – lesão no joelho direito, Jetro Willems (lateral-esquerdo, PSV-HOL) – ruptura no
ligamento do joelho, Stijn Schaars
(volante, PSV-HOL) – dores persistentes no joelho esquerdo, Marco van Ginkel (meia, Chelsea-ING) – demora na
recuperação de lesão no joelho, Kevin Strootman (meia, Roma-ITA) –
rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e Rafael van der
Vaart (meia-atacante, Hamburgo-ALE) – lesão muscular na panturrilha direita.
Participações
no Mundial: 9 (vice-campeã
em 1974, 1978 e 2010)
Ranking
da Fifa: 15 º
Campanha
nas Eliminatórias (10J-9V-1E-0D-34GP 5GC-29SG)
Holanda 2x0
Turquia
Hungria 1x4 Holanda
Holanda 3x0 Andorra
Romênia 1x4 Holanda
Holanda 3x0 Estônia
Holanda 4x0 Romênia
Estônia 2x2 Holanda
Andorra 0x2 Holanda
Holanda 8x1 Hungria
Turquia 0x2 Holanda
Hungria 1x4 Holanda
Holanda 3x0 Andorra
Romênia 1x4 Holanda
Holanda 3x0 Estônia
Holanda 4x0 Romênia
Estônia 2x2 Holanda
Andorra 0x2 Holanda
Holanda 8x1 Hungria
Turquia 0x2 Holanda
Vice-campeã em 2010, a Holanda vem ao Brasil com uma combinação de
jovens e de estrelas, que brilharam na África do Sul. Porém, após a última
Copa, a Oranje teve uma grande
decepção: a Euro 2012, quando caiu na primeira fase, perdeu todas as partidas e
só marcou dois gols. O que faz os holandeses sonharem com um Mundial melhor é o
desempenho espetacular nas eliminatórias. Sorteada para um grupo fácil, a
Holanda fez o que se esperava dela e passou invicta pela disputa, marcando 34
gols e sofrendo apenas cinco.
Os altos e baixos pós-Copa provocaram a saída de Bert van Marwijk e o
retorno de Louis van Gaal, que já havia comandado o país entre 2000 e 2002. Com
o novo técnico, o espaço para os jovens aumentou e também adotou uma forma de
jogar mais ofensiva. O comandante começou a escalar a equipe no 4-3-3, com o
trio Lens, Van Persie e Robben (na seleção, joga na ponta-esquerda) no ataque,
focando na velocidade dos pontas e na posse de bola com os meias. Porém, no
período pré-Copa, com a lesão de Strootman, resolveu utilizar o 3-4-1-2. Com a
nova formação tática, Van Gaal busca dar liberdade para o trio de jogadores
mais experientes e especiais, Sneijder para criar e Robben e Van Persie mais à
frente. Além disso, consegue mais proteção à defesa, setor tradicionalmente
mais fraco da seleção holandesa. Durante o Mundial, o 4-3-3 habitual poderá
voltar a ser utilizado, mas, para o início, o esquema com três defensores
ganhou força.
As estrelas holandesas estão na fase ofensiva do jogo, como já é
tradição. Van Persie é o melhor jogador do país, mas, nesta temporada, sofreu
com algumas lesões e, por isso, não marcou tantos gols como nos últimos anos.
Apesar disso, o jogador do United segue sendo um dos melhores centroavantes do
mundo e, além de ter facilidade para balançar as redes, é muito habilidoso,
participando bastante do jogo fora da área. O outro grande nome é Robben, que é
o jogador do drible nesta seleção e, claro, tem uma das pernas esquerdas mais
temidas do futebol mundial. Para levar a bola à dupla, estará o experiente
Sneijder, que está bem abaixo do que foi em 2010, mas já foi elogiado, no
aspecto físico, pelo técnico. Portanto, o camisa dez deverá ter condições de
liderar a criatividade no meio-campo, com colaboração dos alas Janmaat e Blind
e do segundo atacante Robben.
A Oranje não tem o mesmo nível
que apresentou em 2010, mas, sem dúvida, tem muito talento e um grande técnico,
portanto, não pode ser descartada. O grupo B é muito difícil, principalmente,
por contar com Holanda e Chile. Por isso, os holandeses de maior nível não
poderão começar de forma claudicante o Mundial, pois, se isso ocorrer, poderá
custar pontos e, consequentemente, a classificação.
Goleiros: 23- Tim Krul (Newcastle-ING),
22- Michael Vorm (Swansea-WAL) e 1- Jasper Cillessen (Ajax-HOL);
Defensores: 5- Daley Blind (Ajax-HOL), 7-
Daryl Janmaat (Feyenoord-HOL), 2- Ron Vlaar (Aston Villa-ING), 4- Bruno Martins
Indi (Feyenoord-HOL), 13- Joel Veltman (Ajax-HOL), 12- Paul Verhaegh (Augsburgo-ALE),
3- Stefan de Vrij (Feyenoord-HOL) e 14- Terence Kongolo (Feyenoord-HOL);
Meias: 10- Wesley Sneijder (Galatasaray-TUR),
16- Jordy Clasie (Feyenoord-HOL), 6- Nigel de Jong (Milan-ITA), 18- Leroy Fer
(Norwich-ING), 11- Arjen Robben (Bayern de Munique-ALE), 8- Jonathan De Guzmán
(Swansea-WAL) e 20- Georginio Wijnaldum (PSV-HOL);
Atacantes: 9- Robin van Persie (Manchester United-ING), 19-
Klaas-Jan Huntelaar (Schalke 04-ALE), 21- Memphis Depay (PSV-HOL), 15- Dirk
Kuyt (Fenerbahçe-TUR) e 17- Jeremain Lens (Dinamo Kiev-UCR).
Retrospecto
contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Espanha: Espanha
1x0 Holanda (na prorrogação, final, 2010)
Chile: nunca
se enfrentaram
Austrália:
nunca se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
17/maio: Holanda
1x1 Equador
31/maio: Holanda 1x0 Gana
4/junho: Holanda 2x0 País de Gales
31/maio: Holanda 1x0 Gana
4/junho: Holanda 2x0 País de Gales
Chile
Conexão entre Alexis Sánchez e Vidal é fundamental para o sucesso chileno na Copa (EFE)
Técnico: Jorge Sampaoli-ARG
Time-base (3-4-1-2): Bravo; Medel, Albornoz, Jara; Isla, Vidal, Aránguiz, Beausejour;
Valdivia; Alexis Sánchez, Vargas.
Craque: Arturo Vidal – Juventus-ITA
Lesionados:
Matías Fernández (meia, Fiorentian-ITA) – dores no
tornozelo direito.
Participações
no Mundial: 9 (terceiro
lugar em 1962)
Ranking
da Fifa: 14 º
Campanha
nas Eliminatórias (16J-9V-1E-6D-29GP-25GC-4SG)
Argentina 4x1
Chile
Chile 4x2 Peru
Uruguai 4x0 Chile
Chile 2x0 Paraguai
Bolívia 0x2 Chile
Venezuela 0x2 Chile
Chile 1x3 Colômbia
Equador 3x1 Chile
Chile 1x2 Argentina
Peru 1x0 Chile
Chile 2x0 Uruguai
Paraguai 1x2 Chile
Chile 3x1 Bolívia
Chile 3x0 Venezuela
Colômbia 3x3 Chile
Chile 2x1 Equador
Chile 4x2 Peru
Uruguai 4x0 Chile
Chile 2x0 Paraguai
Bolívia 0x2 Chile
Venezuela 0x2 Chile
Chile 1x3 Colômbia
Equador 3x1 Chile
Chile 1x2 Argentina
Peru 1x0 Chile
Chile 2x0 Uruguai
Paraguai 1x2 Chile
Chile 3x1 Bolívia
Chile 3x0 Venezuela
Colômbia 3x3 Chile
Chile 2x1 Equador
Após a saída de Marcelo Bielsa, que recolocou os chilenos no mapa do
futebol mundial, o país viveu altos e baixos nas eliminatórias, o que ocasionou
a saída de Claudio Borghi do comando. Mas, ao final, o Chile virá ao Brasil
para participar da segunda Copa consecutiva. Para a classificação, as últimas
partidas foram fundamentais, afinal, a Roja
conseguiu ficar invicta em seis jogos, sendo cinco vitórias. Após a disputa
conturbada das eliminatórias, os chilenos chegam ao Brasil com boas
perspectivas, pois venceram recentemente uma das melhores seleções do mundo, a
Alemanha.
O responsável pela retomada da esperança no Chile é outro argentino,
Jorge Sampaoli, que é discípulo de Marcelo Bielsa. A ligação de ambos faz com
que a equipe tenha um pouco do que El
Loco havia deixado. O ex-técnico da Universidad de Chile muda muito a
equipe taticamente e costuma jogar com três defensores, mas, durante o jogo,
definir o esquema tático da roja é
complicado. Os dois homens de frente não são centroavante e, muitas vezes,
recuam e é Valdívia que se torna o jogador mais avançado. Além disso, também
existem alguns movimentos defensivos. Isla é um dos que às vezes se une aos
três zagueiros como lateral-direito, o que coloca Jara para a outra lateral,
formando uma linha de quatro. Portanto, as mudanças táticas chilenas na Copa do
Mundo de 2014 merecerão muito destaque.
A grande estrela é o meia-central Vidal, que parece capaz de fazer tudo
em campo: marca, passa, é rápido, é forte fisicamente e ainda faz gols. Porém o
meio-campista terá um problema para superar neste Mundial, uma lesão no joelho,
que o perseguiu no final da temporada europeia e exigiu uma cirurgia às
vésperas da Copa. Mesmo que Vidal não esteja no ápice físico, ele deve ser
personagem central da equipe. Mas é importante ressaltar a boa dupla ofensiva
formada pelos móveis atacantes Alexis Sánchez e Vargas. Ambos estão jogando bem
no futebol espanhol e, desde que foram colocados juntos no time titular de
Sampaoli, têm combinado de forma bastante interessante, deixando as defesas
adversárias bem confusas.
O problema para o Chile é o grupo B, que conta com as duas seleções
finalistas da Copa do Mundo de 2010, Espanha e Holanda. A dupla europeia não
chega ao Brasil com os principais jogadores no mesmo nível de quatro anos
atrás, mas não deixam de ser fortes concorrentes. A Austrália deve ser
coadjuvante no grupo, portanto, para chegar as oitavas de final, a briga será
nos jogos contra as duas seleções europeias.
Goleiros: 1- Claudio Bravo (Real Sociedad-ESP),
23- Johnny Herrera (Universidad de Chile-CHI) e 12- Cristopher Toselli
(Universidad Católica-CHI);
Defensores: 18- Gonzalo Jara (Nottingham
Forest-ING), 4- Mauricio Isla (Juventus-ITA), 3- Miiko Albornoz (Malmö-SUE), 2-
Eugenio Mena (Santos-BRA) e 13- José Rojas (Universidad de Chile-CHI);
Meias: 17- Gary Medel (Cardiff City-WAL),
8- Arturo Vidal (Juventus-ITA), 21- Marcelo Díaz (Basel-SUI), 5- Francisco
Silva (Osasuna-ESP), 16- Felipe Gutiérrez (Twente-HOL), 6- Carlos Carmona
(Atalanta-ITA), 15- Jean Beausejour (Wigan-ING), 20- Charles Aránguiz
(Internacional-BRA), 10- Jorge Valdivia (Palmeiras-BRA) e 19- José Pedro
Fuenzalida (Colo Colo-CHI);
Atacantes: 7- Alexis Sánchez (Barcelona-ESP), 22-
Esteban Paredes (Colo Colo-CHI), Eduardo Vargas (Valencia-ESP), 14- Fabián
Orellana (Celta-ESP) e 9- Mauricio Pinilla (Cagliari-ITA).
Retrospecto contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Espanha: Espanha
2x0 Chile (fase de grupos, 1950) e Espanha 2x1 Chile (fase de grupos, 2010)
Holanda:
nunca se enfrentaram
Austrália: Chile
0x0 Austrália (fase de grupos, 1974)
Calendário
de amistosos durante a preparação
30/maio: Chile
3x2 Egito
4/junho: Chile 2x0 Irlanda do Norte
4/junho: Chile 2x0 Irlanda do Norte
Austrália
Tim Cahill segue como principal alternativa de gols para a Austrália (Mark Nolan/Getty Images)
Técnico: Angelos Postecoglu-GRE
Time-base
(4-2-3-1): Ryan;
Franjic, Spiranovic, Good, Davidson; Jedinak, Milligan; Leckie, Bresciano, Oar;
Cahill.
Craque: Michael Jedinak – Crystal Palace-ING
Lesionados:
Lucas Neill (lateral-direito, Doncaster Rovers-ING) – dores
no tendão de Aquiles, Rhys Williams (zagueiro, Middlesbrough-ING) – ruptura no
tendão de Aquiles, Trent Sainsbury (zagueiro,
PEC Zwolle-HOL) – fratura na perna esquerda, Chris Herd (meia,
Aston Villa-ING) – afastado do futebol por razões pessoais não informadas pelo
clube desde março 2014 e Robbie Kruse (meia-atacante, Bayer Leverkusen-ALE) –
rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo.
Participações
no Mundial: 4 (oitavas de
final em 2006)
Ranking
da Fifa: 62 º
Campanha
nas Eliminatórias (14J-8V-4E-2D-25GP-12GC-13SG)
Terceira fase:
Austrália 2x1
Tailândia
Arábia Saudita 1x3 Austrália
Austrália 3x0 Omã
Omã 1x0 Austrália
Tailândia 0x1 Austrália
Austrália 4x2 Arábia Saudita
Arábia Saudita 1x3 Austrália
Austrália 3x0 Omã
Omã 1x0 Austrália
Tailândia 0x1 Austrália
Austrália 4x2 Arábia Saudita
Quarta fase:
Omã 0x0 Austrália
Austrália 1x1 Japão
Jordânia 2x1 Austrália
Iraque 1x2 Austrália
Austrália 2x2 Omã
Japão 1x1 Austrália
Austrália 4x0 Jordânia
Austrália 1x0 Iraque
Austrália 1x1 Japão
Jordânia 2x1 Austrália
Iraque 1x2 Austrália
Austrália 2x2 Omã
Japão 1x1 Austrália
Austrália 4x0 Jordânia
Austrália 1x0 Iraque
A Austrália ainda não foi capaz de cortar os laços com a melhor geração
da história futebolística do país, que, em 2006, alcançou as oitavas de final.
Desde então, bebendo da fonte daquela equipe, os Socceroos estiveram em todos os Mundiais, porém, não conseguiram
ultrapassar a primeira fase. No Brasil, a história não promete ser diferente,
pois o sorteio foi ingrato e, claro, o plantel não tem o mesmo nível que tinha
há oito anos.
O comando é de Ange Postecoglu, ex-defensor grego naturalizado
australiano, que defendeu as seleções de base e a principal do país que
escolheu para viver. O técnico é velho conhecido da Federação, pois afinal,
ficou sete anos à frente da sub-20 australiana (2000-07). O início da caminhada
na equipe adulta ocorreu no final de 2013, portanto, não participou da campanha
das eliminatórias, quando os Socceroos
não tiveram grandes dificuldades para se classificarem ao Brasil.
Dentro do elenco experiente da Austrália, Tim Cahill emerge como principal
estrela. O jogador da MLS foi o artilheiro australiano na fase final das
eliminatórias, quando marcou os seus três gols na campanha. No meio, está o
substituto de Lucas Neill na função de capitão, Jedinak,
bom marcador, que será o líder dos Socceroos.
Mesmo assumindo o destaque dentro do elenco, a maior parte da turma da velha
guarda, não joga mais na Europa, porém, há jogadores mais jovens ganhando
espaço no velho continente. Dois sub-23 devem ser titulares na Copa e atuam em
Holanda e Alemanha respectivamente, Oar e Leckie,
que são alternativas interessantes para o ataque com velocidade pelos flancos.
Porém, mesmo com um elenco recheado de jogadores experientes em copas, a
Austrália não vem ao Brasil pensando em atingir a segunda fase. Um grupo difícil
como é o B, permite que os Socceroos sonhem
com nada além de uma campanha sem sofrer derrotas categóricas, contra
adversários, que vêm ao país, pensando em título ou em ir muito longe na
disputa.
Goleiros: 12- Mitchell
Langerak (Borussia Dortmund-ALE), 1- Matthew Ryan (Club Brugge-BEL) e 18- Eugene
Galekovic (Adelaide United-AUS);
Defensores: 6- Matthew Spiranovic (Western Sydney
Wanderers-AUS), 3- Jason Davidson (Heracles Almelo-HOL), 2- Ivan Franjic
(Brisbane Roar-AUS), 19- Ryan McGowan (Shandong Luneng Taishan-CHN), 8- Bailey
Wright (Preston North End-ING) e 22- Alex Wilkinson (Jeonbuk Hyundai Motors-KOR);
Meias: 15- Mile Jedinak (Crystal Palace-ING), 11- Tommy
Oar (Utrecht-HOL), 23- Mark Bresciano (Al-Gharafa-QAT), 13- Oliver Bozanic
(Luzern-SUI), 5- Mark Milligan (Melbourne Victory-AUS), 16- James Holland
(Austria Viena-AUT), 17- Matt McKay (Brisbane Roar-AUS), 20- Dario Vidosic
(Sion-SUI), 21- Massimo Luongo (Swindon Town-ING) e 14- James Troisi (Melbourne
Victory-AUS);
Atacantes: 4- Tim Cahill (New York Red Bulls-EUA), 7- Matthew
Leckie (FSV Frankfurt-ALE), 9- Adam Taggart (Newcastle Jets-AUS) e 10- Ben
Halloran (Fortuna Dusseldorf-ALE).
Retrospecto
contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Espanha: nunca
se enfrentaram
Holanda: nunca
se enfrentaram
Chile: Chile
0x0 Austrália (fase de grupos, 1974)
Calendário
de amistosos durante a preparação
26/maio: Austrália
1x1 África do Sul
2/junho: Austrália 2x0 Paraná
6/junho: Austrália 0x1 Croácia
2/junho: Austrália 2x0 Paraná
6/junho: Austrália 0x1 Croácia
Para completar a análise, um podcast com Pierre Andrade, que, por muito tempo comandou o site Futebolespanhol.com.br, e Tauan Ambrosio, repórter do Goal Br, que trabalha com futebol internacional. Confiram o programa:
O vídeo motivacional dos mineiros, citado no podcast, pode ser acessado aqui.
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