quinta-feira, 24 de junho de 2010

Copa do Mundo – Dia 13

Dia de mais decisões, e consequentemente mais emoção. Dia para ver crescimento no English team, também houve tempo para ver a raça americana com sua classificação surgindo só nos acréscimos. E no grupo D o jogo que a Alemanha ganhou, mas calssificou também a seleção ganesa, que perdeu a partida.
Eslovênia 0x1 Inglaterra

As duas equipes entraram em campo escaladas no 4-4-2 ortodoxo. A Inglaterra voltava a apostar em Milner, que atuou como externo direito. Além disso o English team vinha com Defoe escalado entre os titulares.
Defoe o homem do gol, foi titular pela primeira vez nessa Copa de 2010 - FIFA.com

Os representantes da terra da rainha começaram em cima, mostrando evolução do futebol em relação ao apresentado em partidas anteriores. Os eslovenos se contentavam com o empate, que eliminaria os ingleses. Porém esse empate durou pouco tempo no placar. Aos 22 minutos Defoe completou cruzamento de Milner.

Com o tento inglês o jogo cresceu, mas quem chegava mais perto do gol era a Inglaterra. Mesmo no segundo tempo com o time mais cansado, o English team teve bos oportunidades. Rooney esbarrou na trave uma vez e Handanovic fazia boas defesas quando era exigido.

Essa Inglaterra já foi melhor que a da primeira partida contra os americanos e também mostrou evolução em relação ao empate em 0x0 contra a Argélia. Mas ainda falta muito para ser o grande time que todos imaginavam antes da Copa.

O interessante foi ver a evolução de Rooney, de Gerrard e de que Capello parece ter achado o titular da meia-direita, que será Milner. O grande problema inglês é Lampard, que ainda não está na Copa. Quando o camisa oito se sentir a vontade na seleção o English team vira candidata a alcançar uma vaga entre os melhores times dessa Copa.


Estados Unidos 1x0 Argélia

Um jogo aberto foi visto em Pretória, 41 chutes, 14 deles em direção do gol. O Estados Unidos entrou em campo com dois atacantes de origem, no esquema 4-4-2 ortodoxo. A seleção argelina vinha no 3-4-2-1, o esquema que quase sempre foi escalada. Com essa formação as raposas do desertos davam liberdade aos seus dois laterais, Belhadj e Kadir.

A primeira chance do jogo foi argelina, mas quem ia melhor eram os americanos. Dempsey chegou a marcar, em ligeiro impedimento. O jogo seguia na mesma toada. Bolas de fora da área, poucas infiltrações e com o Estados Unidos melhor na partida.
Donovan, homem da partida, homem do gol, e o homem que chorou de emoção após a classificação - FIFA.com

O empate eliminaria as duas equipes, parecia que o jogo acabaria de tal forma. Mas em uma jogada que as raposas do deserto quase chegaram ao seu tento. Donovan puxou um contra-ataque muito veloz tocou para Altidore, que cruzou para Dempsey. O camisa oito não jogou para as redes, mas Donovan apareceu para completar para o gol.

Assim os americanos passaram em primeiro e agora enfrentarão os ganeses na próxima fase. A seleção americana tem tudo para passar para as quartas de final. O interessante foi ver a repercussão dessa classificação na maior potência economica munidal. Parece que os americanos estão finalmente entendendo o futebol.


Gana 0x1 Alemanha

A Alemanha precisava da vitória para chegar às oitvas como primeira colocada e Gana parecia confiar que com o empate conseguiria avançar de fase. A diferença de mentalidade foi vista em campo. Os alemães jogaram no seu já tradicional 4-2-3-1, com T. Müller na direita, Özil centralizado e Poldoski na esquerda. Atrás dessa linha armadora, estavam os dois volantes Khedira e Schweinsteiger e no ataque a vaga ficou com Cacau, já que Klose estava suspenso.

O 4-1-4-1 de Gana, que em alguns momentos variava para o 4-2-3-1, tinha o foco total na defesa. O Brasil da África tinha um grande problema, ineficiência ofensiva, e pouco criava no ataque, portanto o foco defensivo se explicava. O setor defensivo das Black stars resistiu bem as tentativas alemãs.
Özil comemora seu belo gol, o jovem do Werder tem se destacado na campanha alemã - FIFA.com

O teuto-brasileiro Cacau, quase nada produzia. Parecia que nada daria certo, a Alemanha não conseguia chegar no gol defendido por Kingson. Dos seis chutes que foram ao dele, ele defendeu cinco. Isso mesmo, uma das bolas passou. Foi o chute de Özil. Após receber passe de Thomas Müller, o camisa oito alemão dominou a bola, ajeitou o corpo e deu um “tapa” com a perna esquerda, que fez a redonda encontrar o ângulo da baliza ganesa.

Com a vitória os tricampeões mundiais chegam a próxima fase com o status de terem jogado muito bem na primeira partida, além mostrar muita força ofensiva, mas mesmo assim o ataque encontrou grandes dificuldades para enfrentar uma defesa mais fechada. Enfrentar a forte Inglaterra será um grande teste para as duas seleções, que me passam o sentimento de terem muito a mostrar ainda.


Austrália 2x1 Sérvia

A missão das águias brancas não era das mais difíceis, pois na teoria enfrentariam a pior equipe da chave e teriam que torcer por uma vitória da forte Alemanha sobre a defensiva Gana. Mas como os amigos sabem, o futebol é o esporte que a teoria menos entra em campo. Pois a tal “teoria” não conta com os gols incrivelmente perdidos, com a vontade de uns para dar uma vitória ao seu país e por aí vai.

Deixada de lado a teoria, vamos a prática. A Sérvia sabendo que com a vitória era pouco provável que ficasse fora partiu para cima dos Socceroos. Krasic perdeu duas chances boas na primeira etapa, uma delas incrível, com o gol livre, ele mandou para longe da baliza. Os servios jogavam no 4-1-4-1, que alguns momentos se transformava em 4-2-3-1.

Sem conseguir fazer o gol, os servios viram a seleção da Oceania conseguir segurar seu ímpeto ofensivo. Mas ainda houve uma grande oportunidade aos europeus na primeira etapa, mas Schwarzer apareceu bem e evitou aquilo que seria o gol de Ivanovic.

A partida voltou do intervalo dando sinais de que a parada nào havia feito bem à ela, ledo engano. As chances começar a aparecer, e quem abriu o placar foi a Austrália. Culina encostou bola com Wilkshire pela lateral-direita. O lateral dominou e cruzou a bola com a perna direita. Dentro da área, Cahill subiu mais alto que Vidic e cabeceou para o gol defendido por Stojkovic. 1x0 no placar e Sérvia mais longe da vaga.

O sentimento das águias brancas de que a passagem para as oitavas de final estava escapando de suas mãos só aumentou quando a Austrália foi à rede pela segunda vez. Agora em uma jogada muito bonita, A zaga sérvia afastou mal a bola, que passou por Culina. O camisa cinco dos socceroos deu de letra e de primeira a bola foi para Holman. O camisa 14 australiano adiantou a bola, ajeitou e soltou o pé de perna direita. Um gol de muito longe, que contou com um toque de sorte, pois a redonda quicou na frente de Stojkovic e vai morrer no canto direito da baliza servia.

Pantelic ainda marcou o gol de honra da seleção sérvia, após rebote concedido por Schwarzer em chute de Tosic, o camisa nove empurrou a bola para o gol. Mas naquela hora a classificação não seria mais europeia.

Mais uma vez para a seleção sérvia fica o sentimento de que o time poderia ter ido mais longe e de novo empacou na primeira fase, assim derrubando o prognóstico de muitos (inclusive deste que vos escreve).

Abraço a todos

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