O estádio Louis II, em Monaco recebeu Internazionale e Atlético de Madrid para a decisão da Supercopa da Europa. Os italianos com dez titulares, que disputaram a final da Uefa Champions League. E o atleti também seguia com a base campeã da Europa League, só Antonio López ficou no banco e viu o recém contratado Godín em campo, fazendo boa partida.
Monaco viu a Internazionale, inexplicavelmente abatida - AFP
Os nerazzurri pós-Mourinho e com Rafael Benítez mostraram uma postura diferente da adotada na última temporada. Os espanhois atuavam com Reyes e Simão, como meias-externos e compunham um perigoso quadrado ofensivo com os atacantes Diego Forlán e Agüero.
Houve pouca produção ofensiva no primeiro tempo. Agüero e Eto’o tentaram arremates da entrada da área, mas não trouxeram grandes dificuldades para as retaguardas adversárias. Mas já havia um esboço do que seria a principal alternativa dos colchoneros na segunda etapa, os contra-ataques aproveitando a ausência defensiva de Maicon.
Reyes comemorou muito o tento que abriu o caminho para a conquista - AFP
Quique Sánchez Flores armou a “armadilha” perfeita. Cedeu a posse de bola à Internazionale. Porém a pentacampeã italiana não soube como se utilizar da redonda, e o Atlético de Madrid soube acionar a “armadilha”. Reyes, Simão e Agüero caíram nas costas de Maicon e não demorou para isso fosse convertido em gols.
O primeiro veio na tabela de Reyes e Agüero, que o espanhol limpou Maicon e finalizou cruzado à direita de Júlio César. O segundo foi mais fácil para o Atlético, Simão cortou a defesa e rolou para a pequena área, onde estava Agüero, que empurrou a bola para as redes. Diego Milito ainda teve um pênalti para bater aos 43 minutos, mas o goleiro De Gea foi bem e evitou o tento de El Principe.
No principado a festa foi branca e vermelha - AFP
Placar final: 2x0. Os colchoneros com muito mais disposição venceram uma Inter, que beirou a apatia. Reyes, Simão e Agüero comandaram as ações ofensivas espanholas, vontade não faltou. Com enfraquecimento do Valencia e boas contratações como as de Godín e Filipe Luís, o atleti deve ser a terceira força em La Liga.
A Internazionale mostrou que a defesa outrora inexpulgnável, agora está desajeitada. E também deixou clara a sua falta de interesse na vitória, algo que com Mourinho era inpensado, pois o português dava a impressão de querer ganhar até no “cara ou coroa”.
Abraço a todos
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