domingo, 5 de setembro de 2010

Alemanha: Tudo igual...quase

Nesta semana na Europa, foi dada a largada para as Eliminatórias da Eurocopa de 2012, que será sediada em conjunto por Polônia e Ucrânia. Mas o assunto é Nationalelf, que foi à Bélgica encarar os donos da casa. Os belgas depositavam a maior parte de suas esperanças no bom sistema defensivo e em duas jovens promessas da linha ofensiva: Lukaku, de 17 anos e Hazard, de 19 anos. A Alemanha seguiu a tendência do Mundial. Um 4-2-3-1 bem definido e muito próximo do que visto na África do Sul. Em relação à seleção “ideal” alemã na Copa do Mundo, apenas Boateng (machucado) e Friederich (machucado) não estiveram nos onze iniciais de Joachim Löw em Bruxelas.

A maioria dos presentes na foto oficial para a Copa, apareceram na primeira convocação de Löw para as Eliminatórias da Eurocopa (Ag. Reuters)

Provando que o trabalho em terras africanas teve saldo positivo, na convocação de Löw 17 dos 23 presentes apareceram. Além das ausências de Boateng e Friederich já escritas acima, outros dois jogadores da Nationalelf no Mundial também ficaram de fora da convocação por lesão, Aogo e Trochowski.

Portanto, levando-se em conta que Adler, Westermann e Träsch estariam no Mundial da África do Sul, caso não se lesionassem antes de sua realização. Mostra que a novidade na Alemanha é a presença do lateral-direito Sascha Riether, 27 anos, do Wolfsburg. Atleta que teve sua primeira chance na Nationalelf já com Joachim Löw, na convocação de 5 de agosto de 2010, para o amistoso contra a Dinamarca na data Fifa de 11 de agosto.

Mas, mesmo com quase tudo que deu certo na Copa do Mundo sendo repetido, a Alemanha não se comportou bem contra a Bélgica. Não houve criatividade no meio-campo e poucas bolas chegaram à Klose. A defesa teve destaque, se comportou bem e mostrou segurança. A vitória por um placar minímo e em erro grosseiro do adversário define bem o que foi a partida. 

Klose, ainda artilheiro e grande esperança de gols na Alemanha (Ag. Reuters)

O tento saiu dos pés de Klose, que teve uma oportunidade de marcar e fez. Na saída errada, a redonda ficou com Schweinsteiger (longe do multi homem que foi no Mundial), que entregou ela para Müller. O camisa treze da Nationalelf passou rápido para o artilheiro dominar com a direita e finalizar de esquerda. Gol que garantiu os três importantes pontos.

O elenco segue o mesmo, pois como já tratei em um post anterior não há motivo para mudança. A base da equipe é jovem e de boa qualidade. Mas como digo no post sobre a nova geração alemã, o problema pode ser encontrar um substituto à altura de Miroslav Klose.

Abraço a todos

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