quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Balanço da segunda Era Felipão

Luiz Felipe Scolari assumiu a seleção brasileira em 2013 e mudou o patamar da equipe para a Copa de 2014 (Marcio Iannacca/Globoesporte.com)

Luiz Felipe Scolari começou a segunda passagem pelo comando da seleção brasileira, no dia 23 de janeiro de 2013, quando convocou 21 jogadores (Hernanes foi cortado, ficando com 20 atletas) para o amistoso frente à Inglaterra, no dia seis de fevereiro, no Estádio Wembley. Desde então, os samba boys foram mudando em relação à proposta de jogo que o ex-técnico Mano Menezes propunha. 

Felipão deixou claro que, ao contrário do antecessor, não abriria mão de um volante mais marcador à frente da zaga e também gostaria de um centroavante comandando o ataque. Essas duas funções tinham sido, ao poucos, deixadas de lado por Mano Menezes, que, na reta final do trabalho – a melhor fase dele –, apostava em um 4-2-3-1, com Ramires e Paulinho compondo a volância e Neymar atuando como “1”. 

Mas Luiz Felipe Scolari também repetiu algumas coisas que eram comuns no trabalho do antecessor. O pentacampeão aproveitou muitos jogadores que estrearam com a camisa verde e amarela sob o comando de Mano Menezes e o esquema tático foi mantido, com alterações periódicas. Porém, o atual trabalho é uma ruptura com o anterior, outra alteração é o sensível aumento na média de idade da equipe. O ex-técnico teve, em média, 24,4916 anos, enquanto, Felipão aposta em mais experiência: 26,0885 anos.

Início claudicante 

Apesar de receber um time que começava a se acertar, Felipão não teve facilidade no início com a seleção. O já citado amistoso frente à Inglaterra, acabou com derrota brasileira, por 2 a 1. Mas o jogo serviu para algumas coisas. Arouca, que entrou no intervalo, foi muito mal e cometeu um erro infantil, sepultando qualquer chance com Luiz Felipe Scolari – voltou a ser chamado, mas apenas em jogos que só os jogadores que atuam na América do Sul eram elegíveis. E o centroavante titular, Luís Fabiano (nunca mais foi convocado), participou mal da partida e viu Fred jogar muito melhor, o que deixou o são-paulino para trás na disputa pela camisa nove. 

Este foi o time que jogou contra a Rússia, logo no início do trabalho de Felipão. A configuração da equipe é muito semelhante ao que se vê atualmente em campo (Glyn Kirk/AFP)

O Brasil jogava contra times interessantes e os dois jogos seguintes foram frente à boas seleções europeias, Itália e Rússia. A partir destas partidas, Felipão escalou o 1° volante clássico no time e, assim, Fernando ganhou a vaga de Ramires ao lado de Hernanes. O empate frente aos tetracampeões mundiais teve um ótimo primeiro tempo brasileiro, jogando no 4-4-1-1, com Neymar flutuando atrás de Fred. Porém, na segunda etapa, a Itália conseguiu dois gols e empatou a partida.

Contra a Rússia, o Brasil produziu pouco e merecia a derrota que não veio. O gol russo saiu em lance representativo, Fayzulin marcou após bombardeiro dentro da área verde e amarela. Mas Fred conseguiu o empate aos 44 do segundo tempo. Era mais um gol do centroavante do Fluminense, que já nesta fase, ia se garantindo como nove dos samba boys. Por outro lado, nas duas partidas, Kaká teve oportunidade por cerca de 90 minutos, inclusive sendo titular frente ao time do leste europeu. Porém, o ex-melhor do mundo não foi bem e nunca mais recebeu o chamado de Felipão.

Em jogo sem grande importância, contra a Bolívia, em La Paz, com o ele o composto apenas por jogadores que atuam no Brasil, veio a primeira vitória. O 4 a 0 frente La Verde foi uma partida que teve boa atuação de Ronaldinho e, principalmente, de Jádson, que aí, praticamente, garantiu a vaga na Copa das Confederações. O jogo também serviu para Neymar marcar seus primeiros gols sob o comando de Felipão – com Mano foi artilheiro (17) e líder de assistências (11) da seleção.

 O Brasil ainda fez mais uma partida daquelas que não devem ser realizadas. O jogo contra o Chile, em Belo Horizonte, também contou apenas com jogadores que atuam na América do Sul. Isto provoca a existência da cobrança de seleção brasileira para um time que veste a camisa verde e amarela, mas está longe de ser composto pelos melhores nascidos no país. Esta observação se tornou real em campo, pois o Brasil chegou a ser vaiado e foi mal no empate em 2 a 2. Mas alguém sofreu ainda mais. Na cidade que reencontrou o bom futebol, Ronaldinho fez a última partida com Felipão, quando vestiu a camisa dez, foi titular, capitão e jogo por todos os 90 minutos. Porém, o jogador do Atlético Mineiro foi mal e, para completar, teria se atrasado na apresentação. As duas coisas somadas, até aqui, sacramentam a saída do ex-melhor mundo da seleção.

Virando a chave

Durante a Copa das Confederações, a seleção brasileira mostrou muita união (Getty Images)

A seleção começou a engrenar no pré-Copa das Confederações, quando enfrentou seleções grandes e que virão ao Mundial de 2014, Inglaterra e França. O volante Luiz Gustavo chegou e assumiu o posto de principal marcador do meio-campo, que, no início, se desenhava para ter quatro homens com Neymar à frente dando suporte ao centroavante Fred. Porém, logo o 4-2-3-1 entrou e a formação teve Oscar centralizado, Hulk à direita e Ney à esquerda. O Brasil foi melhor, mas ficou no empate com os ingleses em 2 a 2.

No segundo amistoso, novamente, os canarinhos foram melhores que os rivais europeus. Desta vez, o 4-2-3-1 foi utilizado desde o início e teve muita movimentação dos três meias ofensivos, que, além disso, contribuíram bastante com a marcação – características que se tornaram comuns aos samba boys a partir daí. O 3 a 0 construído na segunda etapa também mostrou a importância de uma outra formação, o 4-3-3, com um volante mais preso e dois meias, que na origem são volantes. Esta alternativa descoberta nestas duas partidas passaria a fazer parte – com importância – do repertório verde e amarelo.

O futebol já era melhor e, com isso, a confiança aumentou. Para melhorar, o Brasil largou bem na Copa das Confederações. Os canarinhos aplicaram 3 a 0 no Japão, em uma partida de altos e baixos, mas que não sofreu muitos sustos e teve Neymar dando um aperitivo daquilo que iria mostrar na disputa. A torcida também ajudou, pois a seleção criou uma relação especial com a arquibancada, criada em meios às “jornadas de junho”, que levaram milhões jovens às ruas do Brasil por melhorias no país. A partir do jogo frente ao México no Castelão, em Fortaleza, um ritual emergiu antes da bola rolar: jogadores abraçados e cantando mesmo após o tempo estipulado pela Fifa para a execução do hino, isto com o apoio de todo o estádio. Por isso, a seleção entrava pilhada a cada jogo, o que deu resultado em campo.

Mesmo sem apresentar o melhor futebol, o Brasil também venceu a Itália, por 4 a 2. A partida representou os primeiros gols de Fred na Copa das Confederações. O centroavante brasileiro recebia justas críticas por não participar muito da partida sem a bola, sendo apenas um homem de área. Os dois gols serviram para acordar o nove brasileiro, que passou a ser mais importante aos canarinhos, pois, a partir daí, se tornou mais participativo, ajudou a pressionar a saída de bola adversária e tocou mais na bola fora da área.

A primeira fase valeu para ganhar Fred, ter Paulinho bem, ver Neymar sendo o craque do torneio, conseguir um sistema defensivo que foi vazado apenas duas vezes em três jogos e ainda encontrar uma alternativa tática viável ao funcional 4-2-3-1. Porém, a semifinal colocava o Uruguai do outro lado e, apesar de não viver o melhor momento, a celeste olímpica utilizou a competição para mudar a mentalidade e buscar a classificação à Copa do Mundo de 2014, que acabou vindo após a Copa das Confederações, quando os charrúas foram muito bem.

O Uruguai apesar de ter Suárez, Cavani e Forlán em campo, foi uma equipe defensiva armada no 4-1-4-1, reduzindo muito os espaços. O Brasil teve muitas dificuldades para enfrenta-los. Mas os canarinhos tiveram os melhores jogadores resolvendo a partida. Primeiro Paulinho encontrou Neymar nas costas da zaga, o dez verde e amarelo chutou cruzado e Fred aproveitou o rebote para marcar. O melhor charrúa do torneio, Cavani assustou ao empatar logo no início da segunda etapa. Os brasileiros sofreram, porém, no final, Ney cruzou bola no segundo pau e Paulinho decidiu de cabeça.

A grande exibição 

O auge da campanha ocorreu no momento necessário, uma final frente à atual bicampeã europeia e campeã mundial, Espanha. É desnecessário postar acrescentar o meu texto no dia neste post, mas ele está aqui.

Brasil tem um craque

O cara da Copa das Confederações é o cara da seleção verde e amarela  (Laurence Griffiths/Getty Images)

Assim como foi com Mano Menezes, o Brasil segue tendo um craque: Neymar. Com o ex-técnico da seleção, o melhor brasileiro começou na ponta-esquerda, terminou como falso centroavante, mas sempre jogou bem. Já com Felipão, Ney atuou, prioritariamente, aberto pela esquerda e foi assim que ele recebeu a bola de ouro da Copa das Confederações. Na competição, o camisa dez teve números bem expressivos: quatro gols, duas assistências, quatro desarmes e cinco bolas recuperadas. Neymar decidiu na frente e também participou bastante do jogo defensivo, portanto, foi o craque que todos esperavam que fosse.

No Barcelona, o dez do Brasil também atua aberto pela esquerda e não decepciona, mostrando que já se vira melhor frente à times que oferecem menos espaço para o seu jogo. Neymar chegou à Catalunha e, logo no início, ganhou espaço na equipe: no 4-3-3 de Gerardo Martino é o ponta-esquerda. No clube que tem Messi no centro do ataque, o brasileiro joga mais na posição e flutua menos, por isso, tem feito menos gols, mas compensa cedendo assistências para que os companheiros marquem. Virou o principal assistente blaugrana, porém, no grande jogo contra o Real Madrid, além do passe decisivo para Alexis Sánchez, foi dele o primeiro gol da partida. Ao mesmo tempo, Neymar também já consegue colaborar mais na defesa e isto é visto em campo também quando veste o verde e amarelo.

Mesmo com os bons rendimentos jogando na ponta-esquerda, na reta final do trabalho de Felipão, nos amistosos contra Honduras e Chile, Neymar passou a jogar no centro da linha três meias. No novo posicionamento, o rendimento não caiu. O camisa dez segue fazendo àquilo que se espera dele: passa, dribla, faz assistências e, principalmente, marca gols. Por isso, é com ele que os samba boys contam para decidir os jogos. A manutenção do alto nível, leva Ney a ser o grande líder da era Luiz Felipe Scolari também em números: são dez gols e dez assistências, liderando os dois quesitos no período, assim como foi com Mano Menezes.

A definição dos 23 da Copa do Mundo de 2014

Pelos resultados e pela repetição seguida dos convocados, há a clara a impressão de que Luiz Felipe Scolari já tem, praticamente, os 23 nomes definidos para a Copa de 2014. Recentemente, o próprio técnico da seleção brasileira deu base àquilo que era especulado: “não estão mais sobrando vagas. Se eu fosse pensar em mexer e riscar eu tenho 25 para levar. Tenho gente a mais. Tenho gente hoje já a mais do que eu imaginava. Está mais fácil para mim do que eu imaginava". Ou seja, jogadores que não foram convocados ainda parecem ter apenas chances remotas de jogar a Copa no Brasil. Então, vamos tentar prever o que ainda é dúvida para Felipão.

A defesa é o setor que tem mais definições. Os goleiros Júlio César e Jefferson são nomes certos, falta o terceiro da lista. Diego Cavalieri e Victor disputam a posição. Fábio, do Cruzeiro, mereceria participar da corrida e seria o meu escolhido, porém, o goleiro do Atlético Mineiro parece estar mais próximo da convocação. Na lateral-direita, a dupla da última Copa do Mundo tem tudo para ser repetida. Daniel Alves parece um pouco à frente, mas, com o inimaginável retorno de Maicon à seleção, o barcelonista passa a ter um grande concorrente pela titularidade. No lado esquerdo, Marcelo é o grande nome e havia a indefinição do reserva, mas, com as últimas boas atuações de Maxwell, caso não haja uma lesão, ambos estarão no Mundial.

Completando a defesa, três dos quatro zagueiros da Copa estão definidos: os titulares Thiago Silva e David Luiz e o reserva Dante. Mais uma vez, o meu escolhido para a vaga restante, não faz parte dos planos da seleção, Miranda. Felipão deve escolher um entre Réver, Dedé, Henrique e Marquinhos. Antes a disputa parecia que seria definida por um clássico mineiro, porém hoje, aposto que o mais jovem dos quatro, Marquinhos será o escolhido. Pois, em 2002, o técnico também levou um jogador bem novo para o Mundial e, desta vez, o zagueiro do PSG pode ser este nome. Ele iria ao Mundial e pegaria experiência, pois está claro que o jovem será jogador dos canarinhos por muito tempo.

Bastante definido também está o setor de marcação do meio-campo. Os volantes mais recuados serão o até aqui titular, Luiz Gustavo e Lucas Leiva, que demorou a ser convocado por Felipão, mas se firmou. Os volantes mais ofensivo serão Paulinho, que joga melhor a cada dia com a camisa verde e amarela, e Ramires, outro que ficou um tempo longe dos samba boys, mas, assim que foi convocado, agarrou a vaga. Além deles, Hernanes também é volante e entrará na conta da convocação como se fosse meia. É importante destacar que a volância é uma posição que hoje sobra talento no Brasil, entre os jogadores que não fazem parte dos planos do gaúcho temos: Ralf (Corinthians), Fernando (Shakhtar), Sandro (Tottenham), Fernandinho (Manchester City) e Fernando Reges (Porto). São bons nomes que tranquilamente poderiam vestir a camisa verde e amarela.

Nos últimos amistosos, Felipão testou uma nova organização da linha de três meias e deu certo (Clique na imagem para ampliar)

No trio de meias também restam apenas duas dúvidas, pois Oscar, Neymar e Hulk se concretizaram com boas atuações e com um ótimo entrosamento devem ser os titulares. Até a Copa das Confederações não teria dúvida de que Hernanes e Lucas estariam na lista de Felipão, porém hoje, não há mais esta certeza. O jogador do PSG perdeu espaço para Bernard, que, quando teve chances, foi bem, por isso, o camisa dez do Shakhtar será um dos reservas no Mundial, podendo até conseguir o lugar de Hulk entre os onze iniciais.

Mas existem indefinições. Hernanes já esteve mais certo na Copa, porque, com o crescimento de Ramires, que, assim como o laziale, joga como volante e meia, o camisa oito da seleção foi ultrapassado na preferência do técnico dos canarinhos. Aposto que apenas um dos dois estará no Mundial. Por isso, a reserva na linha de três ainda teria duas vagas, que depois da última série de dois amistosos, parecem bem encaminhadas. Willian e Robinho entraram bem no time e assumiram a liderança na briga pelos espaços restantes no elenco verde e amarelo. Como Felipão deu a entender que não dará oportunidades para muitos jogadores que ainda não foram convocados, um grande passo foi dado pela dupla. A grande ameaça aos dois é Kaká, que de volta ao Milan, vem jogando melhor e tem o direito de sonhar.

Para terminar, o ataque, setor onde as dúvidas parecem não existir para Luiz Felipe Scolari, pois não são tantas opções existentes para a posição. Fred será o titular e terá um jogador de características semelhantes no banco, o também centroavante Jô. Além disso, com Robinho no grupo, os samba boys ganham a alternativa do falso nove sem mexer em Neymar, que seria outra opção para exercer a função. Porém, apesar dos homens de área já estarem definidos, existe uma grande dúvida: a condição física de Fred. O nove verde e amarelo está lesionado desde setembro e deve voltar a jogar apenas em 2014. Se o jogador do Fluminense não tiver boas condições de jogo no ano que vem, o Brasil terá um grande problema, pois, com dito acima, o país não tem centroavantes de grande nível para substituir a dupla da seleção.

Os incontáveis adversários

Um esquema com variação, um craque à vontade entre os samba boys, um elenco de apoio bem encaixado, um grupo muito próximo de estar definido e, principalmente, um time que parece estar jogando cada dia melhor. O que falta para a Copa, então? Não falta muito, o Brasil tem as ferramentas necessárias para vencer o Mundial em casa, porém, está longe de ser a única seleção que chegará em boas condições em 2014.

As antes incontestáveis Alemanha e Espanha, hoje, não vivem o melhor momento, mas, sem dúvida, são fortes concorrentes e terão elencos fortes e bem treinados no Brasil. Além disso, a Argentina, apesar de peças fracas na defesa, conseguiu com Alejandro Sabella, uma boa forma de jogar e, com Messi, será um perigo. Portugal vive situação semelhante aos albicelestes, pois não tem o melhor time da história, mas tem jogadores como João Moutinho e o hoje melhor do mundo, Cristiano Ronaldo. A reformulada Itália pós-Copa de 2010 virou um time e conta com um ataque imponente com Giuseppe Rossi e Balotelli, não há dúvida que incomodará.

Além destas seleções mais tradicionais, existem boas equipes, com menos tradição, que devem dar trabalho durante o Mundial. A Holanda, talvez, seja a mais brilhante delas, pois virá ao país com os vice-campeões de 2010 um pouco envelhecidos, mas com jogadores do nível de Robben e Van Persie. As sul-americanas Colômbia e Chile têm bons nomes (Alexis Sánchez, Vidal, James Rodríguez, Falcao García e etc) e são bem treinadas por Pekerman e Sampaoli respectivamente. Da Europa ainda vêm a talentosa Béligca e as bem treinadas Bósnia e Rússia. Ainda vêm boas forças da África, onde Costa do Marfim e Gana têm gerações com diversos jogadores atuando em bom nível no futebol europeu, e, por isso, mantêm grupos semelhantes há muito tempo, o que faz com que os elencos sejam bem integrados e com bom entrosamento, que é refletido em campo. E, claro, Estados Unidos, Japão e México, que têm ido bem nos últimos mundiais.


A Copa está aí e o Brasil estreará no dia 12 de junho, na Arena Corinthians frente à seleção croata, um adversário interessante para começar referendando este trabalho, que, em 2013 foi muito bom. Além da Croácia, os canarinhos enfrentarão Camarões e México pelo grupo A do Mundial. Se a fase inicial não causa grande preocupação, a partida de oitavas de final tem grande chance de ser contra um dos finalistas da última Copa, Espanha ou Holanda. E o caminho pode ser ainda pior, colocando Itália, Alemanha e Argentina pela frente. Porém, nesta hora, vale o clichê, quem quer ser campeão do mundo, não pode escolher adversário.

Abaixo confira a campanha dos canarinhos sob o comando de Felipão em 2013, os artilheiros, os líderes em assistências e todos os convocados. Números da seleção com Felipão nesta segunda passagem dele: 

Campanha: 19J 13V 4E 2D 49GP 15GC 34SG 

Artilharia com Felipão: 

Neymar – 10; 
Fred – 9; 
Jô – 5;
Oscar – 4;
Paulinho– 3;
Dante e Hulk – 2;
Alexandre Pato, Bernard, Dedé, Hernanes, Leandro, Leandro Damião, Lucas, Luiz Gustavo, Maicon, Ramires, Réver, Robinho, Thiago Silva e Willian – 1.

Líder em Assistências com Felipão: 

Neymar – 10; 
Oscar – 3;
Fred, Hulk, Marcelo, Maxwell e Paulinho – 2;
Alexandre Pato, Bernard, Daniel Alves, Jádson, Jean, Lucas, Lucas Leiva, Maicon, Ramires, Robinho e Ronaldinho – 1.

Todos os convocados desta segunda era Luiz Felipe Scolari(47):  

Goleiros (5): Diego Cavalieri (Fluminense-BRA), Jefferson (Botafogo-BRA), Júlio César (Queens Park Rangers-ING), Matheus Vidotto (Corinthians-BRA) e Victor (Atlético Mineiro- BRA); 

Laterais-direitos (5): Daniel Alves (Barcelona-ESP), Douglas Santos (Náutico-BRA), Jean (Fluminense-BRA), Maicon (Roma-ITA), Marcos Rocha (Atlético Mineiro-BRA); 

Zagueiros (8): Dante (Bayern de Munique-ALE), David Luiz (Chelsea-ING), Dedé (Vasco-BRA/Cruzeiro-BRA), Dória (Botafogo-BRA), Henrique (Palmeiras-BRA), Marquinhos (Paris Saint-Germain-FRA), Réver (Atlético Mineiro-BRA), Rodrigo Moledo (Internacional-BRA) e Thiago Silva (Paris Saint-Germain-FRA); 

Laterais-esquerdos (4): André Santos (Grêmio-BRA), Filipe Luís (Atlético de Madrid-ESP), Marcelo (Real Madrid-ESP) e Maxwell (Paris Saint-Germain-FRA); 

Volantes (7): Arouca (Santos-BRA), Fernando (Grêmio-BRA/Shakhtar-UCR), Lucas Leiva (Liverpool-ING), Luiz Gustavo (Bayern de Munique-ALE/Wolfsburg-ALE), Paulinho (Corinthians-BRA/Tottenham-ING), Ralf (Corinthians-BRA) e Ramires (Chelsea-ING); 

Meias (8): Bernard (Atlético Mineiro-BRA/Shakhtar-UCR), Hernanes (Lazio-ITA), Jádson (São Paulo-BRA), Kaká (Real Madrid-ESP), Lucas (Paris Saint-Germain-FRA), Oscar (Chelsea-ING), Ronaldinho (Atlético Mineiro-BRA) e Willian (Chelsea-ING);  

Atacantes (10): Alexandre Pato (Corinthians-BRA), Diego Costa (Atlético de Madrid-ESP), Fred (Fluminense-BRA), Hulk (Zenit-RUS), Jô (Atlético Mineiro-BRA), Leandro (Palmeiras-BRA), Leandro Damião (Internacional-BRA), Neymar (Santos-BRA/Barcelona-ESP), Osvaldo (São Paulo-BRA) e Robinho (Milan-ITA).

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