Suíça
Xhaka e Shaqiri representam a nova geração, enquanto Behrami é um dos mais experientes do grupo (Walter Bieri/AP Photo)
Técnico: Ottmar
Hitzfeld-ALE
Time-base
(4-2-3-1): Benaglio; Lichsteiner,
Schär, Djourou, Rodríguez; Behrami, Inler; Shaqiri, Xhaka, Stocker; Drmic.
Craque: Xherdan Shaqiri – Bayern de Munique-ALE
Lesionados: Nenhum
Participações no Mudial: 10 (quartas de final em 1934, 1938 e 1954)
Ranking da FIFA: 6º
Campanha nas Eliminatórias (10J-7V-3E-0D-17GP-6GC-11SG)
Eslovênia 0x2
Suíça
Suíça 2x0 Albânia
Suíça 1x1 Noruega
Islândia 0x2 Suíça
Chipre 0x0 Suíça
Suíça 1x0 Chipre
Suíça 4x4 Islândia
Noruega 0x2 Suíça
Albânia 1x2 Suíça
Suíça 1x0 Eslovênia
Suíça 2x0 Albânia
Suíça 1x1 Noruega
Islândia 0x2 Suíça
Chipre 0x0 Suíça
Suíça 1x0 Chipre
Suíça 4x4 Islândia
Noruega 0x2 Suíça
Albânia 1x2 Suíça
Suíça 1x0 Eslovênia
A Suíça chega ao terceiro Mundial consecutivo, combinando jovens com jogadores
mais experientes, que participaram da Copa do Mundo 2010, e vindo das
eliminatórias sem derrotas. A equipe contará com três jogadores que foram
titulares (Sommer, Xhaka e Shaqiri) no vice-campeonato europeu sub-21, em 2011,
além de dez jogadores que estiveram presentes na África do Sul. Esta mistura
parece preparada para dar bons frutos e, não por acaso, os suíços vêm ao Brasil
como cabeças de chave do grupo E, tendo chances de fazer uma boa Copa.
O experiente técnico Ottmar Hitzfeld está no comando desde 2008, quando
deixou o Bayern de Munique, com os títulos da Bundesliga e da Copa da Alemanha.
Recentemente, o comandante declarou ao jornalista Dassler Marques, do portal Terra:
“Você simplesmente não pode
comparar o time de agora com o que jogou a Copa há quatro anos. A atual equipe
adquiriu um bom espírito coletivo baseado na mistura de jovens e experientes”.
E é isso mesmo, a Suíça não é mais aquele time que não sofre gols, porém, tem
um ataque mais confiável e é capaz de criar mais oportunidades do que era
criado antes.
Ter um técnico com o currículo de Hitzfeld será importante para dar
tranquilidade aos jovens, que serão os protagonistas ofensivos da equipe. Entre
os destaques estão dois integrantes do trio de meias-atacantes: Shaqiri e
Xhaka, nascidos na mesma cidade em Kosovo e amigos de infância, ambos estiveram
juntos nas seleções de base da Suíça e no Basel (entre 2002 e 2012). Enquanto
Shaqiri é mais explosivo, veloz e capaz de dribles impensáveis, Xhaka é mais
técnico, grande passador. Além destes jogadores, existem os mais experientes, a
dupla de volantes Behrami e Inler, que estiveram juntos na Euro 2008 e na Copa
de 2010. Ambos marcam bem, mas também ajudam na saída de bola, têm boa chegada
ao ataque e, claro, têm o entrosamento não só de seleção e também de Napoli, onde
jogam juntos desde 2012.
O forte meio-campo e a defesa que ainda é forte, tendo destaques
individuais como o goleiro Benaglio e os laterais Lichsteiner e Rodríguez, sob
o comando do experiente Hitzfeld permitem que os suíços sonhem com a melhor
campanha na história do país, em Copas. O grupo E se mostra bastante acessível
para os suíços, mas além da também favorita França, Equador e Honduras poderão
dificultar o caminho dos europeus na chave.
Goleiros: 1- Diego Benaglio (Wolfsburg-ALE), 12- Roman Burki (Grasshopper-SUI) e 21- Yann Sommer (Basel-SUI);
Defensores: 5- Steve von Bergen (Young Boys-SUI), 20- Johannes Djourou (Hamburgo-ALE), 6- Michael Lang (Grasshopper-SUI), 2- Stephan Lichsteiner (Juventus-ITA), 13- Ricardo Rodríguez (Wolfsburg-ALE), 22- Fabian Schär (Basel-SUI), 4- Philippe Senderos (Valencia-ESP) e 3- Reto Ziegler (Sassuolo-ITA);
Meias:
7- Tranquillo Barnetta
(Eintracht Frankfurt-ALE), 11- Valon Behrami (Napoli-ITA), 15- Blerim Dzemaili
(Napoli-ITA), 16- Gelson Fernandes (Freiburg-ALE), 8- Gökhan Inler (Napoli-ITA),
23- Xherdan Shaqiri (Bayern de Munique-ALE), 10- Granit Xhaka (Borussia
Mönchengladbach-ALE) e 14- Valentin Stocker (Basel-SUI);
Atacantes:
19- Josip Drmic (Nuremberg-ALE), 17- Mario Gavranovic (Zurich-SUI),
18- Admir Mehmedi (Freiburg-ALE) e 9- Haris Seferovic (Real Sociedad-ESP).
Retrospecto contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Equador: nunca se enfrentaram
França: Suíça 0x0 França (fase de grupos, 2006)
Honduras:
Honduras 0x0 Suíça (fase de grupos, 2010)Calendário de amistosos durante a preparação
31/maio: Suíça
1x0 Jamaica
3/junho: Suíça 2x0 Peru
3/junho: Suíça 2x0 Peru
França
Benzema é uma a estrela ofensiva, mas a força francesa está mesmo no meio-campo, onde jogam Pogba e Matuidi (AP Photo)
Técnico: Didier Deschamps-FRA
Time-base (4-3-3): Lloris; Debuchy, Varane, Sakho,
Evra; Pogba, Cabaye, Matuidi; Valbuena, Benzema, Griezmann.
Craque: Karim Benzema – Real Madrid-ESP
Lesionados:
Steve Mandanda
(goleiro, Olympique Marselha-FRA) – lesão no pescoço que afetou a região
cervical, Clement
Grenier (meia, Olympique Lyon-FRA) – lesão na virilha e Franck Ribéry
(meia-atacante, Bayern de Munique-ALE) – lombalgia.
Participações
no Mundial: 14 (campeã em
1998)
Ranking
da Fifa: 17º
Campanha
nas Eliminatórias (10J-6V-2E-2D-18GP-8GC-10SG)
Finlândia 0x1
França
França 3x1 Bielorrússia
Espanha 1x1 França
França 3x1 Geórgia
França 0x1 Espanha
Georgia 0x0 França
Bielorrússia 2x4 França
França 3x0 Finlândia
França 3x1 Bielorrússia
Espanha 1x1 França
França 3x1 Geórgia
França 0x1 Espanha
Georgia 0x0 França
Bielorrússia 2x4 França
França 3x0 Finlândia
Repescagem
europeia:
Ucrânia 2x0 França
França 3x0 Ucrânia
França 3x0 Ucrânia
Após o fracasso na Copa de 2010, a França escolheu o ex-zagueiro e
campeão mundial em 1998, Laurent Blanc para conduzir a equipe ao Brasil. Porém,
no meio do caminho, havia a Eurocopa 2012, quando Les Bleus não foram bem e caíram nas quartas de final, contra a
futura campeã Espanha. Depois do desempenho aquém do esperado na Euro, Blanc
não seguiu à frente da seleção e, para a disputa das eliminatórias, outro
campeão do mundo foi chamado, Didier Deschamps. Na classificatória, os
franceses ficaram perto da vaga direta, mas acabaram na repescagem. Com
dificuldade e, após perder por 2 a 0 na Ucrânia, Les Bleus reverteram o placar no Stade de France e, finalmente,
conseguiram a passagem para o Mundial.
Apesar de recente na carreira de técnico, o capitão do título 1998 só
passou por times grandes, como Monaco, Juventus, Olympique de Marselha. Sob o
comando dele, a França voltou a ser vista como uma das principais seleções do
mundo. Deschamps priorizou o 4-3-3, se aproveitando de volantes que atacam,
marcam e têm boa imposição física – a exceção é Cabaye, mais técnico e menos
forte. Por conta deste forte meio-campo, os franceses acabam priorizando muito
a posse de bola, mas, com pontas velozes, o time também é perigoso nos
contra-ataques. Ademais de encaixar um sistema tático bastante funcional,
Deschamps também tem muitos méritos, pois, até aqui, tem lidado bem com o
conturbado plantel, que teve problemas na Copa de 2010 e na Euro 2012.
Os destaques da França estão espalhados por todos os setores e a maior estrela
ocuparia a ponta-esquerda, porém, no dia 6 de junho, Ribéry teve que ser
cortado por conta de uma lombalgia. Com isso, a responsabilidade de
desequilibrar jogos no ataque ficará com Benzema, que chegará ao Brasil depois
da melhor temporada na carreira pelo Real Madrid. O centroavante é o grande
candidato a goleador dos bleus.
Porém, o setor mais forte é mesmo o meio-campo, onde Cabaye joga mais atrás
para ditar o ritmo e, mais avançados, estão Pogba e Matuidi, que ajudam no
ataque e na defesa. Para terminar, a defesa começa com um ótimo goleiro,
Lloris, e tem bons zagueiros, Sakho e Varane. O substituto da estrela francesa
entre os onze inicias será Griezmann,
ponta-esquerda da Real Sociedad, que, na temporada, marcou 20 vezes e cedeu
cinco assistências. O jogador do clube espanhol é muito rápido, habilidoso e
finaliza bem as jogadas, por isso, apesar da grande perda com a ausência de
Ribéry, Les Bleus terão um bom
substituto.
Portanto, os franceses prometem render bem ofensiva e defensivamente.
Mostrar este equilíbrio na prática é o ponto fundamental para a França chegar
longe na Copa. O grupo E se desenha bem acessível e Les Bleus, ao lado dos suíços,
largam com claro favoritismo para as vagas nas oitavas de final. Por isso,
mesmo sem a badalação de competições anteriores, a campeã mundial de 1998 será
uma adversária dura no Brasil.
Goleiros: 1- Hugo Lloris (Tottenham-ING), 16-
Stephane Ruffier (Saint Etienne-FRA) e 23- Mickael Landreau (Bastia-FRA);
Defensores: 4- Raphael Varane (Real Madrid-ESP),
21- Laurent Koscielny (Arsenal-ING), 5- Mamadou Sakho (Liverpool-ING), 13- Eliaquim
Mangala (Porto-POR), 15- Bacary Sagna (Arsenal-ING), 2- Mathieu Debuchy
(Newcastle-ING), 3- Patrice Evra (Manchester United-ING) e 17- Lucas Digne (Paris
Saint-Germain-FRA);
Meias: 19- Paul Pogba (Juventus-ITA), 6-
Yohan Cabaye (Paris Saint-Germain-FRA), 14- Blaise Matuidi (Paris Saint-Germain-FRA), 8- Mathieu Valbuena (Olympique
Marselha-FRA), 18- Moussa Sissoko (Newcastle-FRA), 7- Morgan Schneiderlin
(Southampton-ING), 12- Rio Mavuba (Lille-FRA) e 22- Rémy Cabella (Montpellier-FRA).
Atacantes: 10- Karim Benzema (Real Madrid-ESP),
9- Olivier Giroud (Arsenal-ING), 20- Loic Remy (Newcastle-ING) e 11- Antoine
Griezmann (Real Sociedad-ESP).
Retrospecto contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Suíça: Suíça 0x0 França (fase de grupos, 2006)
Equador: nunca
se enfrentaram
Honduras:
nunca se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
27/maio: França
4x0 Noruega
1/junho: França 1x1 Paraguai
8/junho: França 8x0 Jamaica
1/junho: França 1x1 Paraguai
8/junho: França 8x0 Jamaica
Honduras
Costly (ajoelhado) e Bengtson (de costas), formam a dupla de ouro hondurena, que mostra força e faz gols (Elheraldo.hn)
Técnico: Luis Fernando Suárez-COL
Time-base (4-4-2): Valladares; Beckeles,
Bernárdez, Maynor Figueroa, Izaguirre; Boniek García, Wilson Palacios, Espinoza, Andy Najar; Costly, Bengston.
Craque: Wilson Palacios –
Stoke City-ING
Lesionados:
Nenhum
Participações
no Mundial: 3 (fase de
grupos em 1982 e 2010)
Ranking
da Fifa: 33º
Campanha
nas Eliminatórias (16J-7V-2E-4D-25GP-15GC-10SG)
Terceira fase:
Honduras
0x2 Panamá
Canadá 0x0 Honduras
Cuba 0x3 Honduras
Honduras 1x0 Cuba
Panamá 0x0 Honduras
Honduras 8x1 Canadá
Canadá 0x0 Honduras
Cuba 0x3 Honduras
Honduras 1x0 Cuba
Panamá 0x0 Honduras
Honduras 8x1 Canadá
Quarta fase:
Honduras
2x1 Estados Unidos
Honduras 2x2 México
Panamá 2x0 Honduras
Costa Rica 1x0 Honduras
Honduras 2x0 Jamaica
Estados Unidos 1x0 Honduras
México 1x2 Honduras
Honduras 2x2 Panamá
Honduras 1x0 Costa Rica
Jamaica 2x2 Honduras
Honduras 2x2 México
Panamá 2x0 Honduras
Costa Rica 1x0 Honduras
Honduras 2x0 Jamaica
Estados Unidos 1x0 Honduras
México 1x2 Honduras
Honduras 2x2 Panamá
Honduras 1x0 Costa Rica
Jamaica 2x2 Honduras
Honduras chega ao segundo Mundial consecutivo, porém,
mais uma vez, não há grande expectativa de ultrapassar a primeira fase. Mas,
para los Catrachos, que, antes disso,
só haviam disputado a Copa do Mundo de 1982, é um grande avanço se tornar
figura constante na competição mundial. O jogador mais famoso do país, o
volante Wilson Palacios ressaltou a importância dessas classificações, em
entrevista ao site da FIFA: “Sonhamos em
continuar nos classificando para a Copa do Mundo”. Além disso, nas
Eliminatórias, la Bicolor, somou duas
vitórias, um empate e uma derrota contra México e Estados Unidos, os times mais
fortes e tradicionais da CONCACAF.
Agora, na Copa, Honduras reencontrará dois velhos
conhecidos: a seleção suíça, com quem empatou na primeira fase na África do
Sul, em 2010, e Reinaldo Rueda, ex-técnico da Bicolor, que hoje comanda os equatorianos. Além disso, o
ex-comandante tem influência na presença Luis Fernando Suárez, pois ele que
indicou o compatriota para sucedê-lo no comando dos Catrachos. O novo treinador está à frente da seleção hondurenha
desde 2011 e, neste período, levou o time a duas semifinais de Copa Ouro e, com
la Bicolor olímpica, foi às quartas
de final em Londres, quando foi eliminando pelo Brasil, em jogo bastante equilibrado.
A principal característica do time comandado por
Suárez é a força física, que está presente em todos os setores do campo.
Jogando normalmente em um 4-4-2, o colombiano costuma ter entre os onze inciais
a dupla de ataque, Costly (1,90m) e Bengston (1,87m), que juntos marcaram 16
gols na campanha que trouxe a equipe ao Brasil. Além dos atacantes altos, la Bicolor conta com a liderança e
experiência de Wilson Palacios no meio-campo e Izaguirre e Maynor Figueroa na
defesa, todos muito fortes – os três jogadores atuam no futebol britânico.
A cada dia, mais jogadores do país estão no futebol
europeu, muito pela influência do empresário francês Jean Marc Goiran.
De qualquer forma, a presença de hondurenhos no principal mercado futebolístico
mundial ajuda a seleção, pois há esta influência positiva no grupo e
participação de atletas com selo internacional na bicolor. Mas, apesar disso, imaginar uma classificação para a
segunda fase nesta Copa do Mundo é bastante improvável.
Goleiros: 18- Noel Valladares (Olimpia-HON), 22- Donis Escober
(Olimpia-HON) e 1- Luis López (Real Espanha-HON);
Defensores:
2- Osman Chávez (Qingdao Jonoon-CHN), 3- Maynor
Figueroa (Hull City-ING), 12- Arnold Peralta (Rangers-ESC), 6- Juan Carlos
García (Wigan-ING), 5- Victor Bernárdez (SJ Earthquakes-EUA), 4- Juan Pablo
Montes (Motagua-HON), 21- Bryan Beckeles (Olimpia-HON) e 7- Emilio Izaguirre
(Celtic-ESC);
Meais: 8- Wilson Palacios (Stoke City-ING), 15- Roger
Espinoza (Wigan-ING), 19- Luís Garrido (Olimpia-HON), 20- Jorge Claros
(Motagua-HON), 17- Andy Najar (Anderlecht-BEL), 14- Boniek García (Houston
Dynamo-EUA), 10- Mario Martínez (Real Espanha-HON) e 23- Marvin Chávez
(Colorado Rapids-EUA);
Atacantes: 13- Carlos Costly (Real Espanha-HON), 11- Jerry
Bengston (NE Revolution-EUA), 16- Rony Martínez (Real Sociedad-HON) e 9- Jerry
Palacios (Alajuelense-CRI).
Retrospecto
contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Suíça: Honduras
0x0 Suíça (fase de grupos, 2010)
Equador: nunca
se enfrentaram
França: nunca
se enfrentaram
Calendário
de amistosos durante a preparação
29/maio: Honduras
0x2 Turquia
1/junho: Honduras 2x4 Israel
7/junho: Honduras 0x0 Inglaterra
1/junho: Honduras 2x4 Israel
7/junho: Honduras 0x0 Inglaterra
Equador
Os grandes craques equatorianos, Noboa e A. Valencia ladeiam "Chucho" Benítez, que morreu em 2013, causando grande comoção no país (Jose Jácome/EFE)
Técnico: Reinaldo Rueda-COL
Time-base (4-4-2): Banguera; Paredes, Guagua, Erazo, W. Ayoví; A. Valencia, Noboa, Gruezo,
J. Montero; E. Valencia, Caicedo.
Craque: Antonio Valencia – Manchester United-ING
Lesionados:
Jayro Campos (zagueiro, Barcelona de Guayaquil-ECU) –
ruptura no tendão de Aquiles e Segundo Castillo (volante, Al Hilal-SAL) – lesão
no ligamento cruzado anterior e distensão do
ligamento colateral.
Participações
no Mundial: 3 (oitavas de
final em 2006)
Ranking
da Fifa: 26º
Campanha
nas Eliminatórias (16J-7V-4E-5D-20GP-16GC-4SG)
Equador 2x0
Venezuela
Paraguai 2x1 Equador
Equador 2x0 Peru
Argentina 4x0 Equador
Equador 1x0 Colômbia
Equador 1x0 Bolívia
Uruguai 1x1 Equador
Equador 3x1 Chile
Venezuela 1x1 Equador
Equador 4x1 Paraguai
Peru 1x0 Equador
Equador 1x1 Argentina
Colômbia 1x0 Equador
Bolívia 1x1 Equador
Equador 1x0 Uruguai
Chile 2x1 Equador
Paraguai 2x1 Equador
Equador 2x0 Peru
Argentina 4x0 Equador
Equador 1x0 Colômbia
Equador 1x0 Bolívia
Uruguai 1x1 Equador
Equador 3x1 Chile
Venezuela 1x1 Equador
Equador 4x1 Paraguai
Peru 1x0 Equador
Equador 1x1 Argentina
Colômbia 1x0 Equador
Bolívia 1x1 Equador
Equador 1x0 Uruguai
Chile 2x1 Equador
Desde 2002, o Equador se acostumou a participar de mundiais e só ficou
de fora em 2010. Mas agora, no Brasil, o país estará mais uma vez presente. No
período entre copas, La Tricolor não
esteve muito bem e, na Copa América, saiu na primeira fase, sem vencer nenhuma
partida. Nas eliminatórias, os equatorianos tiveram um desempenho regular e
conseguiram a vaga direta, por conta do maior saldo de gols, quando comparado
com o Uruguai, que ficou na quinta colocação. O destaque do desempenho tricolor
foi a invencibilidade em casa: oito jogos, sete vitórias e apenas um empate,
contra a Argentina.
O técnico é Reinaldo Rueda, que está no comando desde setembro de 2010,
portanto, comandou a equipe durante todo o período entre mundiais. Ao contrário
do Equador, o técnico esteve na África do Sul, quando comandou a seleção
hondurenha. No período à frente da Tricolor,
o colombiano alternou os esquemas táticos: muitas vezes utilizou o 4-2-3-1, o
4-4-1-1 e o 4-4-2. As duas últimas formações são as mais comuns para os
equatorianos e a maior força ofensiva se encontra pelos flancos. Jogar com duas
linhas de quatro é a alternativa para proteger a fraca defesa, um dado comprova
esta fraqueza na retaguarda: o rubro-negro Erazo é considerado o melhor
zagueiro do país.
A grande estrela é o meia-direita Valencia, que tem boa chegada ao
ataque. O jogador do United é muito veloz, tem boa força física e, ademais de
ser muito forte ofensivamente, consegue ajudar na defesa, por tudo isso, ele é
a referência equatoriana. No setor meio-campo também está o bom Noboa, que
marca bastante, consegue chegar forte ao ataque e chuta muito bem de fora da
área (com bola parada ou rolando). Caicedo é o centroavante e é um perigo:
forte fisicamente, faz muito bem o trabalho de pivô e finaliza com muita
qualidade de canhota. Ele foi o artilheiro da Tricolor nas eliminatórias, com sete gols, e Rueda confia muito
nele para marcar.
Apesar de ter uma seleção experiente, acostumada a jogar copas e com
alguns bons jogadores, o Equador não deve conseguir chegar às oitavas de final.
O grupo E não é dos mais difíceis, porém tem Suíça e França como claras
favoritas. Mas, se as seleções europeias tropeçarem, La Tricolor poderá repetir 2006 e alcançar à segunda fase.
Goleiros: 1- Máximo Banguera (Barcelona de
Guayaquil-ECU), 12- Adrián Bone (El Nacional-ECU) e 22- Alexander Domínguez
(LDU de Quito-ECU);
Defensores: 21- Gabriel Achilier (Emelec-ECU), 10- Walter
Ayoví (Pachuca-MEX), 3- Frickson Erazo (Flamengo-BRA), 2- Jorge Guagua (Emelec-ECU),
4- Juan Carlos Paredes (Barcelona de Guayaquil-ECU) e 18- Óscar Bagui (Emelec-ECU);
Meias: 14- Oswaldo Minda (Chivas USA-EUA), 23- Carlos
Gruezo (Stuttgart-ALE), 5- Renato Ibarra (Vitesse-HOL), 20- Fidel Martínez
(Tijuana-MEX), 6- Cristian Noboa (Dinamo Moscou-RUS), 19- Luis Saritama
(Barcelona de Guayaquil-ECU), 16- Antonio Valencia (Manchester United-ING), 8-
Édison Méndez (Santa Fe-COL) e 15- Michael Arroyo (Atlante-MEX);
Atacantes: 17- Jaime Ayoví (Tijuana-MEX), 11- Felipe
Caicedo (Al-Jazira-UAE), 7- Jefferson Montero (Morelia-MEX), 9- Joao Rojas
(Cruz Azul-MEX) e 13- Enner Valencia (Pachuca-MEX).
Retrospecto
contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Suíça: nunca
se enfrentaram
França: nunca
se enfrentaram
Honduras:
nunca se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
17/maio: Equador
1x1 Holanda
31/maio: Equador 1x3 México
4/junho: Equador 2x2 Inglaterra
31/maio: Equador 1x3 México
4/junho: Equador 2x2 Inglaterra
Para completar a análise, um podcast com Eduardo Junior, especialista em futebol francês, colaborador do site Doentes Por Futebol e administrador do blog Europa Football, e Matheus Rocha, redator do Extra Time e colunista de futebol norte-americano do site Trivela. Confiram o material, ficou bem completo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário