Argentina
Di María, Messi, Agüero e Higuaín formam o ataque impressionante da albiceleste (AFP)
Técnico: Alejandro Sabella-ARG
Time-base (4-3-3): Sergio Romero; Zabaleta, Fede
Fernández, Garay, Rojo; Enzo Pérez, Mascherano, Di María; Messi, Higuaín,
Agüero.
Craque: Lionel Messi – Barcelona-ESP
Lesionados:
Nenhum.
Participações
no Mundial: 15 (campeão
em 1978 e 1986)
Ranking
da Fifa: 5º
Campanha
nas Eliminatórias (16J-9V-5E-2D-35GP-15GC-20SG)
Argentina 4x1
Chile
Venezuela 1x0 Argentina
Argentina 1x1 Bolívia
Colômbia 1x2 Argentina
Argentina 4x0 Equador
Argentina 3x1 Paraguai
Peru 1x1 Argentina
Argentina 3x0 Uruguai
Chile 1x2 Argentina
Argentina 3x0 Venezuela
Bolívia 1x1 Argentina
Argentina 0x0 Colômbia
Equador 1x1 Argentina
Paraguai 2x5 Argentina
Uruguai 3x2 Argentina
Venezuela 1x0 Argentina
Argentina 1x1 Bolívia
Colômbia 1x2 Argentina
Argentina 4x0 Equador
Argentina 3x1 Paraguai
Peru 1x1 Argentina
Argentina 3x0 Uruguai
Chile 1x2 Argentina
Argentina 3x0 Venezuela
Bolívia 1x1 Argentina
Argentina 0x0 Colômbia
Equador 1x1 Argentina
Paraguai 2x5 Argentina
Uruguai 3x2 Argentina
A Argentina não fez uma campanha linear pós-Copa de 2010, mas, no final,
parece ter conseguido alcançar alguma consistência. A grande decepção veio com
a campanha ruim na Copa América 2011, disputada em casa, e que acabou com eliminação
nas semifinais frente ao Uruguai. Após isso, Alejandro Sabella assumiu o
comando da seleção e liderou a Albiceleste
a primeira colocação nas eliminatórias, acabando com o melhor ataque e a
segunda melhor defesa.
As mudanças de Sabella começaram pela faixa de capitão, que passou a ser
de Lionel Messi, com anuência do ex-dono, Javier Mascherano. A forma de jogar
também prioriza o principal jogador do país. O esquema mais utilizado pelo
técnico é o 4-3-3, no qual, La Pulga joga
com bastante liberdade, muitas vezes, recuando para armar o jogo, formando um
4-3-1-2. Outra alternativa tática testada por Sabella é o 4-4-1-1, onde Messi
atuaria atrás de Higuaín e, novamente, muito livre para atuar no lado que
quiser. O grande problema argentino é a defesa (causa pressão nos hermanos, como mostrei aqui),
por isso, a formação mais cautelosa poderá ganhar espaço nas fases mais agudas
do Mundial e, até mesmo, o 4-3-3, com Mascherano preso como 1º volante, tem
esta atenção à retarguarda.
A estrela é o já citado Lionel Messi, que, com a chegada de Sabella, se
tornou um jogador melhor para seleção. O técnico conseguiu extrair o máximo do craque
e, nas eliminatórias, foram dez gols marcados e a vice-artilharia. Na
temporada, a Pulga não repetiu os
desempenhos recentes, porém, mesmo assim, terminou com números impressionantes:
41 gols e 15 assistências, em 46 partidas. Mas não é só de Messi que o ataque
argentino vive. O ótimo setor ofensivo já começa no meio com Di María, o melhor
da Albiceleste na temporada, que
chega ao Mundial com 26 assistências pelo Real Madrid, em 2013-14. Rápido,
habilidoso, incansável e ótimo nos passes, o camisa sete, ademais de Messi, irá
abastecer outros dois grandes finalizadores: Agüero e Higuaín, que somam 52
gols na temporada.
Com esta força ofensiva impressionante, a Argentina chega muito forte ao
Brasil e é umas das grandes candidatas ao título. O grupo F parece o ideal para
a Albiceleste passar com
tranquilidade e chegar forte para às oitavas de final. Porém há um outro ponto:
com menos exigência na fase inicial, a segunda etapa poderá apresentar aos
argentinos adversários em outra rotação, que trarão bastante dificuldade a equipe.
Goleiros: 1- Sergio Romero (Monaco-FRA), 21-
Mariano Andújar (Catania-ITA) e 12- Agustín Orión (Boca Juniors-ARG);
Defensores: 4- Pablo Zabaleta (Manchester
City-ING), 2- Ezequiel Garay (Benfica-POR), 17- Federico Fernández (Napoli-ITA),
16- Marcos Rojo (Sporting-POR), 3- Hugo Campagnaro (Internazionale-ITA), 15-
Martín Demichelis (Manchester City-ING) e 23- José María Basanta
(Monterrey-MEX);
Meias: 14- Javier Mascherano (Barcelona-ESP),
5- Fernando Gago (Boca Juniors-ARG), 11- Maxi Rodríguez (Newell’s-ARG), 7- Ángel
Di María (Real Madrid-ESP), 6- Lucas Biglia (Lazio-ITA), 19- Ricky Álvarez (Internazionale-ITA),
8- Enzo Pérez (Benfica-POR) e 13- Augusto Fernández (Celta-ESP);
Atacantes: 10- Lionel Messi (Barcelona-ESP),
20- Sergio Agüero (Manchester City-ING), 9- Gonzalo Higuaín (Napoli-ITA), 22- Ezequiel
Lavezzi (Paris Saint-Germain-FRA) e 18- Rodrigo Palacio (Internazionale-ITA).
Retrospecto
contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Bósnia: nunca se
enfrentaram
Irã: nunca se enfrentaram
Nigéria:
Nigéria 1x2 Argentina (fase de grupos, 1994), Nigéria 0x1 Argentina (fase de
grupos, 2002) e Nigéria 0x1 Argentina (fase grupos, 2010)
Calendário de amistosos durante a preparação
4/junho: Argentina
3x0 Trinidad e Tobago
7/junho: Argentina 2x0 Eslovênia
7/junho: Argentina 2x0 Eslovênia
Bósnia
Dzeko e Ibisevic formam algo raro nos dias de hoje, uma dupla de ataque, que promete muitos gols no Brasil (AFP)
Técnico: Safet Susic-BOS
Time-base (4-4-2): Begovic; Vrsajevic, Spahic, Bicakcic, Kolasinac;
Misimovic, Pjanic, Salihovic, Lulic; Dzeko, Ibisevic.
Craque:
Edin Dzeko – Manchester City-ING
Lesionados: Nenhum
Participações
no Mudial: 1 (estreia em 2014)
Ranking
da FIFA: 21º
Campanha
nas Eliminatórias (10J-8V-1E-1D-30GP-6GC-24SG)
Liechtenstein
1x8 Bósnia
Bósnia 4x1 Letônia
Grécia 0x0 Bósnia
Bósnia 3x0 Lituânia
Bósnia 3x1 Grécia
Letônia 0x5 Bósnia
Bósnia 0x1 Eslováquia
Eslováquia 1x2 Bósnia
Bósnia 4x1 Liechtenstein
Lituânia 0x1 Bósnia
Bósnia 4x1 Letônia
Grécia 0x0 Bósnia
Bósnia 3x0 Lituânia
Bósnia 3x1 Grécia
Letônia 0x5 Bósnia
Bósnia 0x1 Eslováquia
Eslováquia 1x2 Bósnia
Bósnia 4x1 Liechtenstein
Lituânia 0x1 Bósnia
Nas eliminatórias, em um grupo com duas equipes que estiveram na África
do Sul, a Bósnia passou com muita tranquilidade e mostrou força. O ataque
aproveitou jogos contra Liechtenstein e Letônia e balançou as redes 30 vezes,
nos dez jogos. Além disso, a defesa funcionou bem e só sofreu seis gols. Foi
com este bom rendimento, na frente e atrás, que os Dragões conseguiram chegar ao primeiro mundial. E o objetivo dos
bósnios é deixar o nome marcado já na primeira participação.
O comando é de Safet Susic, que está à frente da seleção desde 2009, e
conta com um elenco bastante qualificado. O treinador adota um 4-4-2 ousado e,
na maioria das vezes, não usa um volante clássico no meio-campo, prefere jogar
com meias que sabem tratar a bola e têm mais qualidades ofensivas. Além disso,
em um futebol dominado por esquemas com um centroavante apenas ou às vezes até
sem um atacante clássico, o bósnio coloca dois noves na frente e explica:
“seria um crime contra o futebol não jogar com dois atacantes tão bons como são
Dzeko e Ibisevic”.
A dupla de homens de frente com mais de 1,88m é o destaque da equipe e,
nas eliminatórias, marcaram juntos 18 dos 30 gols anotados pelos Dragões. Somando o desempenho dos
atacantes bósnios, nas ligas nacionais que disputam (Premier League e
Bundesliga), temos 26 gols na temporada, sendo que ambos participaram de menos
de 30 partidas. Sem dúvidas, bons números. Além disso, o meio-campo mais focado
ao ataque conta com Lulic, Misimovic, Pjanic e Salihovic, que poderão criar
muitas chances de gols para os atacantes, sendo que os três últimos também são
um perigo em chutes de longa distância. Mas esta opção mais ofensiva do
treinador poderá trazer problemas para a retaguarda, que não será tão
protegida, e, por isso, poderá ser o problema bósnio na Copa.
A falta de experiência em copas e o meio-campo, na maioria das vezes,
composto por jogadores muito ofensivos serão as grandes dificuldade da equipe
no Mundial. Porém, ao olhar para o grupo F da competição, fica claro que Bósnia
e Argentina são as principais candidatas a passar as oitavas de final. Com um
setor de ataque tão forte, os problemas poderão ser minimizados na primeira
fase, mas, no mata-mata, onde qualquer erro é fatal, um time tão ousado poderá
ter problemas para sobreviver.
Goleiros: 1- Asmir Begovic (Stoke City-ING), 12-
Jasmin Fejzic (Aalen-ALE) e 22- Asmir Avdukic (Borac Banja Luka-BIH);
Defensores: 4- Emir Spahic (Bayer Leverkusen-ALE), 2-
Avdija Vrsajevic (Hajduk Split-CRO), 5- Sead Kolasinac (Schalke-ALE), 3- Ermin
Bicakcic (Eintracht Braunschweig-ALE), 6- Ognjen Vranjes (Elazigspor-TUR), 15- Toni
Sunjic (Zorya Lugansk-UCR), 13- Mensur Mujdza (Freiburg-ALE) e 7- Muhamed
Besic (Ferencvaros-HUN);
Meias: 11- Zvjezdan Misimovic (Guizhou Renhe-CHN),
18- Haris Medunjanin (Gaziantepspor-TUR), 8- Miralem Pjanic (Roma-ITA), 23- Sejad
Salihovic (Hoffenheim-ALE), 16- Senad Lulic (Lazio-ITA), 20- Izet Hajrovic
(Galatasaray-TUR), 17- Senijad Ibricic (Erciyesspor-TUR), 14- Tino Susic
(Hajduk Split-CRO), 21- Anel Hadzic (Sturm Graz-AUS) e 19- Edin Visca
(Istanbul BB-TUR).
Atacantes: 11- Edin Dzeko (Manchester City-ING) e 9- Vedad Ibisevic
(Stuttgart-ALE).
Retrospecto contra rivais do grupo em Copas do Mundo
Argentina: nunca se enfrentaram
Irã: nunca se enfrentaram
Nigéria:
nunca se enfrentaram
Calendário
de amistosos durante a preparação
30/maio:
Bósnia 2x1 Costa do Marfim
2/junho: Bósnia 1x0 México
2/junho: Bósnia 1x0 México
Nigéria
Enyeama já foi destaque na Copa de 2010 e, para 2014, chega ainda melhor (Anesh Debiky/Gallo Images via Getty Images)
Técnico: Stephen
Keshi-NIG
Time-base (4-2-3-1): Enyeama; Ambrose, Omeruo, Oboabona, Oshaniwa; Obi
Mikel, Onazi; Musa, Azeez, Moses; Emenike
Craque: Vincent Enyeama –
Lille-FRA
Lesionados: Elderson
Echiéjilé (lateral-esquerdo, Monaco-FRA) –
lesão muscular e Bright Dike (atacante, Toronto FC-CAN) – ruptura do tendão de Aquiles.
Participações
no Mudial: 5 (oitavas de final em 1994 e 1998)
Ranking
da FIFA: 44º
Campanha
nas Eliminatórias (8J-5V-3E-0D-11GP-4GC-7SG)
Segunda fase:
Nigéria 1x0 Namíbia
Malawi 1x1 Nigéria
Nigéria 1x1 Quênia
Quênia 0x1 Nigéria
Namíbia 1x1 Nigéria
Nigéria 2x0 Malawi
Malawi 1x1 Nigéria
Nigéria 1x1 Quênia
Quênia 0x1 Nigéria
Namíbia 1x1 Nigéria
Nigéria 2x0 Malawi
Terceira
fase:
Etiópia 1x2 Nigéria
Nigéria 2x0 Etiópia
Nigéria 2x0 Etiópia
A Nigéria não tem sido constante em mundiais, porém, em 2014,
participará do segundo consecutivo. Mas novamente, as expectativas de fazer uma
grande competição não são altas. Ademais disso, nas eliminatórias, as Super Águias passaram sem dificuldade e
não perderam nenhuma partida, com cinco vitórias e três empates. O grande
momento entre copas dos nigerianos ocorreu em 2013, na Copa de Nações
Africanas. A Nigéria cresceu na reta final, eliminou a favorita Costa do Marfim
e conquistou o título de forma invicta.
Desde 2011, Stephen Keshi está no comando, mas já deu a entender que não
seguirá pós-Mundial. O trabalho do treinador nigeriano é bom, pois é o
responsável por controlar a conturbada relação do grupo com a federação. Depois
da crise que ocorreu antes da Copa das Confederações 2013, por conta de
premiação, Keshi conseguiu colocar na cabeça dos jogadores a importância de
jogar na seleção. Dentro de campo, o treinador trabalha no esquema da moda, o
4-2-3-1, mas com o 2º volante avançando e ajudando na criação, formando, muitas
vezes, um 4-1-4-1.
A grande dificuldade é que o talento que os nigerianos tiveram
recentemente, não está tão presente nesta seleção. Ainda existem bons
jogadores, mas o melhor deles hoje é Enyeama,
apontado por muitos como principal goleiro da Ligue 1. O arqueiro dará segurança
aos nigerianos, que têm uma boa defesa, que foi vazada apenas quatro vezes
durante as eliminatórias. O sistema defensivo conta com a proteção da dupla de
volantes, Obi Mikel, que atua mais preso, e Onazi, que tem um pouco mais de
liberdade. O setor ofensivo também tem peças interessantes, que podem garantir
gols: os pontas velozes, Musa e Moses e o centroavante Emenike. Mas não há
dúvida que, hoje, a Nigéria tem mais qualidade na defesa.
Se o ataque funcionar bem e Keshi conseguir manter o
grupo com o mesmo objetivo, a Nigéria tem chances de avançar. Afinal, a chave F
não é a mais difícil da Copa, porém tem Argentina e Bósnia como claras
favoritas às oitavas de final. Por isso, para se classificar, as Super Águias deverão chegar ao Brasil
sem problemas internos e, com o elenco, preparado para jogar no nível máximo
que pode atingir.
Goleiros: 1- Vincent Enyeama (Lille-FRA), 16- Austin
Ejide (Hapoel Be’er Sheva-ISR) e 21- Chigozie Agbim (Gombe United-NIG);
Defensores: 5- Efe Ambrose (Celtic-ESC), 14- Godfrey
Oboabona (Rizespor-TUR), 6- Azubuike Egwuekwe (Warri Wolves-NIG), 22- Kenneth
Omeruo (Middlesbrough-ING), 13- Juwon Oshaniwa (Ashdod FC-ISR), 2- Joseph Yobo
(Norwich City-ING) e 12- Kunle Odunlami (Sunshine Stars-NIG);
Meias: 10- John Obi Mikel (Chelsea-ING), 17- Ogenyi
Onazi (Lazio-ITA), 15- Ramon Azeez (Almeria-ESP), 3- Ejike Uzoenyi (Enugu
Rangers-NIG), 4- Gabriel Reuben (Beveren-BLG), 18- Michael Babatunde (Volyn-UCR)
e 20- Michael Uchebo (Cercle Brugge-BLG);
Atacantes: 7- Ahmed Musa (CSKA Moscou-RUS), 23- Shola
Ameobi (Newcastle-ING), 11- Victor Moses (Liverpool-ING), 9- Emmanuel Emenike
(Fenerbahce-TUR), 8- Peter Odemwingie (Stoke City-NIG) e 19- Uche Nwofor (Heerenveen-HOL).
Retrospecto contra rivais do grupo
Argentina: Nigéria 1x2 Argentina (fase de grupos, 1994),
Nigéria 0x1 Argentina (fase de grupos, 2002) e Nigéria 0x1 Argentina (fase
grupos, 2010)
Bósnia: nunca se enfrentaram
Irã: nunca
se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
28/maio: Nigéria
2x2 Escócia
3/junho: Nigéria 0x0 Grécia
7/junho: Nigéria 1x2 Estados Unidos
3/junho: Nigéria 0x0 Grécia
7/junho: Nigéria 1x2 Estados Unidos
Irã
O meia-central Nekounam é o capitão, grande líder e referência iraniana em campo (Amin M. Jamali/Getty Images)
Técnico: Carlos Queiroz-POR
Time-base (4-2-3-1): Davari; Heydari, Hosseini, Sadeghi, Pouladi; Nekounam, Teymourian; Dejagah, Shojaei, Jahanbakhsh; Ghoochannejhad.
Craque: Javada Nekounam – Al-Kuwait-KUW
Lesionados: Ferydoon Zandi (meia-atacante, Al Ahli-QAT) – fratura
na perna esquerda.
Participações no Mundial: 4 (fase de grupos em 1978, 1998 e 2006)
Ranking da FIFA: 43º
Campanha nas Eliminatórias (16J-10V-4E-2D-30GP-7GC-23SG)
Segunda fase:
Irã 4x0 Ilhas
Maldivas
Ilhas Maldivas 0x1 Irã
Ilhas Maldivas 0x1 Irã
Terceira fase:
Irã 3x0
Indonésia
Qatar 1x1 Irã
Irã 6x0 Bahrein
Bahrein 1x1 Irã
Indonésia 1x4 Irã
Irã 2x2 Qatar
Qatar 1x1 Irã
Irã 6x0 Bahrein
Bahrein 1x1 Irã
Indonésia 1x4 Irã
Irã 2x2 Qatar
Quarta fase:
Uzbequistão 0x1
Irã
Irã 0x0 Qatar
Líbano 1x0 Irã
Irã 1x0 Coreia do Sul
Irã 0x1 Uzbequistão
Qatar 0x1 Irã
Irã 4x0 Líbano
Coreia do Sul 0x1 Irã
Irã 0x0 Qatar
Líbano 1x0 Irã
Irã 1x0 Coreia do Sul
Irã 0x1 Uzbequistão
Qatar 0x1 Irã
Irã 4x0 Líbano
Coreia do Sul 0x1 Irã
O Irã chega ao seu quarto mundial e, novamente, não tem grandes esperanças de ir longe – em quatro disputas, nunca ultrapassou a fase de grupos. O elenco não tem muita qualidade e, a maior parte dos jogadores, atua no fraco futebol local. Por isso, o Time Melli aposta em uma defesa forte e na mistura de atletas bem experientes com alguns nomes que ainda estão longe do fim da trajetória futebolística.
O comandante da façanha foi o experiente Carlos Queiroz. O português assumiu a seleção asiática em 2011 e logo identificou os problemas do plantel. Desta forma, optou por armar uma equipe preparada para o contra-ataque, focando em um sistema defensivo que conta como muita experiência e dá segurança ao restante dos onze iniciais. Jogando assim, nas eliminatórias, o Time Melli sofreu apenas sete gols, em 16 partidas. No mesmo período, o Irã anotou 30 vezes, mas apenas oito delas foram nos oito jogos decisivos – fase que a defesa foi vazada apenas duas vezes.
Os números defensivos são interessantes, mas o sistema conta com ótimo apoio da dupla de volantes, Nekounam e Teymourian. O primeiro deles é o capitão da equipe e, além de ajudar na retaguarda, chega bem ataque e foi o artilheiro iraniano nas eliminatórias com seis gols. No setor ofensivo, o bom Dejagah, do Fulham, é uma alternativa para criar pelos flancos e também para balançar as redes adversárias. Mas, nos últimos tempos, o nome que tem chamado mais atenção é o do atacante Ghoochannejhad, que marcou três vezes na fase final das eliminatórias. Gucci vive na Holanda desde os oitos anos e, na base, chegou a jogou pela oranje, sendo convencido por Queiroz a defender o Time Melli. Veloz e bom finalizador, ele é a grande esperança dos gols iranianos.
Apoiado na boa defesa e em contra-ataques, o Irã almeja fazer história e alcançar uma inédita segunda fase. Porém, enfrentando Argentina, Bósnia e Nigéria, o sonho não deverá ser atingido nesta Copa. De qualquer forma, ao contrário do que muitos pensam, o Time Melli não será um adversário simples para nenhum dos favoritos do grupo, pois vencer as linhas defensivas da equipe iraniana não será fácil.
Goleiros: 22- Daniel Davari (Eintracht Braunschweig-ALE), 12- Alireza Haghighi (Sporting Covilhã-POR) e 1- Rahman Ahmadi (Sepahan-IRN);
Defensores: 2- Khosro Heydari
(Esteghlal-IRN), 13- Hossein Mahini (Persepolis-IRN), 20- Steven
Beitashour (Vancouver Whitecaps-CAN), 15- Pejman Montazeri (Umm Salal-QAT), 4-
Jalal Hosseini (Persepolis-IRN), 5- Amir Hossein Sadeghi (Esteghlal-IRN),
17- Ahmad Alenemeh (Naft-IRN), 19- Hashem Beikzadeh (Esteghlal-IRN), 3-
Ehsan Hajsafi (Sepahan-IRN) e 23- Mehrdad Pouladi (Persepolis-IRN);
Meias: 7- Masoud Shojaei (Las
Palmas-ESP), 6- Javad Nekounam (Kuwait SC-KUW), 14- Andranik
Teymourian (Esteghlal-IRN), 8- Reza Haghighi (Persepolis-IRN), 11- Ghasem
Haddadifar (Zob Ahan-IRN), 18- Bakhtiar Rahmani (Foolad-IRN), 21- Ashkan
Dejagah (Fulham-ING) e 9- Alireza Jahanbakhsh (NEC-HOL);
Atacantes: 16- Reza Ghoochannejhad
(Charlton Athletic-ING) e 10- Karim Ansarifard (Tractor Sazi-IRN).
Retrospecto contra rivais do grupo
Argentina: nunca se
enfrentaram
Bósnia: nunca se enfrentaram
Nigéria: nunca
se enfrentaram
Calendário de amistosos durante a preparação
18/maio: Irã 0x0
Bielorrússia
26/maio: Irã 0x0 Montenegro
30/maio: Irã 1x1 Angola
8/junho: Irã 2x0 Trinidad e Tobago
26/maio: Irã 0x0 Montenegro
30/maio: Irã 1x1 Angola
8/junho: Irã 2x0 Trinidad e Tobago
Para completar a análise, um podcast com Pierre Andrade, que, por muito tempo comandou o site Futebolespanhol.com.br. Confiram o programa, em que falamos muito da Argentina:
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