quinta-feira, 31 de julho de 2014

Os melhores jogadores do mundo 2013-14

Nos últimos dois anos, o Blog, assim como a FIFA, elegeu os melhores do mundo entre dezembro e janeiro. Porém, desta vez, farei da forma que acho mais correta, portanto, a lista será divulgada nesta postagem, levando em conta os desempenhos dos atletas, na temporada 2013-14. Afinal, os melhores do mundo estão na Europa, portanto, o óbvio na hora de premiar é seguir o calendário do melhor futebol do planeta. As estatísticas que serão apresentadas ao longo do texto são do ótimo site inglês Transfermarkt

Ao contrário de 2012, quando selecionei dez jogadores, agora em 2014, repetirei os 15 escolhidos do ano passado. O número um pouco maior é para tentar evitar polêmicas e não deixar de premiar nenhum jogador que teve destaque em 2013-14. Mas, mesmo assim, nem todos os jogadores que gostaria, alcançaram o top 15. As ausências mais sentidas por mim – e, provavelmente, por vocês – foram Thomas Müller, Andrés Iniesta e Neymar Júnior. 

Portanto, vamos aos escolhidos:

1°- Cristiano Ronaldo (Real Madrid-ESP – Portugal): 

Ninguém conseguiu segurar Cristiano Ronaldo, em 2013-14 (Getty Images)

A FIFA reconheceu Cristiano Ronaldo como melhor do mundo, depois de anos de domínio de Lionel Messi. Mais goleador do que nunca, o camisa sete foi o um dos principais responsáveis pela décima conquista continental do Real Madrid. Na Liga dos Campeões, o Gajo balançou as redes 17 vezes em onze jogos, e quebrou o recorde de gols em uma única edição. Aliando força, velocidade e técnica, o craque português também foi artilheiro do Espanhol, com 31 gols, e, no título da Copa del Rey, marcou três vezes. Vestindo blanco, Ronaldo jogou 47 vezes, marcou 51 tentos e cedeu 19 assistências. O camisa sete também foi o responsável pela classificação de Portugal ao Mundial do Brasil, pois, na repescagem, marcou os quatro gols portugueses contra a Suécia, que garantiram a vitória por 4 a 2, no placar agregado. Na Copa do Mundo, o Gajo chegou incomodado, por conta de uma lesão, que acompanhou o final de temporada dele, por isso, apenas um gol e a eliminação da Seleção das Quinas na primeira fase. 

2°- Ángel di María (Real Madrid-ESP – Argentina): 

A comemoração de Di María foi repetida muitas vezes, nesta temporada, quando se concretizou entre os melhores do mundo (AFP)

Com a chegada de Gareth Bale por valores astronômicos, o Real Madrid cogitou vender Di María, mas o camisa 22 merengue optou por lutar pela vaga entre os onze e não deixou o clube espanhol. Com lesões e problemas para encaixar o time, "El Fideo" começou a aparecer como titular e trouxe equilíbrio aos blancos. Nos planos de Ancelotti, o argentino se tornou um meia no 4-3-3, que apoiava o ataque e também ajudava na marcação. Assim, foi o grande assistente madridista com 26 assistências, muitas delas, decisivas para vitórias da equipe. A velocidade, a visão de jogo e a precisão dos passes foram as principais características das atuações, por isso, os oito gols marcados ficaram em segundo plano. Na Copa do Mundo, Di María seguiu os bons desempenhos e marcou um gol decisivo, nas oitavas de final, contra a Suíça, no final da prorrogação. Por muitos momentos, foi melhor que Messi. Talvez se o camisa sete albiceleste não tivesse se machucado, nas quartas de final, a Argentina poderia ter chegado ao título. 

3°- Zlatan Ibrahimovic (Paris Saint-Germain – Suécia): 

Ibrahimovic chuta a bandeira de escanteio, após marcar um gol: matador e marrento como nenhum outro jogador do mundo (Benoit Tessier/Reuters)

Durante todo o ano, havia uma dúvida no mundo: quem é o melhor camisa nove do planeta, Ibrahimovic ou Luis Suárez? Ao final da temporada, o sueco pode ostentar este título – ao menos, para este blog. Apesar do crescimento do Monaco, o PSG conseguiu o título da Ligue 1, com alguma tranquilidade, pois tinha um comandante de ataque especial. Ibra começou a temporada como falso nove e, por isso, alcançou bons números nos gols e também nos passes: em 46 jogos, foi às redes 41 vezes e deu 18 assistências – artilharia do Francês e a vice na Liga dos Campeões. Na competição européia, os dez gols do sueco foram fundamentais para a chegada às quartas de final, porém, sem o camisa dez na partida em Stamford Bridge, o PSG parou por aí. Na seleção, Ibrahimovic bem que tentou, mas, no duelo contra Cristiano Ronaldo, acabou superado pelo craque português e ficou fora da Copa. 

4°- Lionel Messi (Barcelona – Argentina): 

Em 2013-14, Lionel Messi não esteve tão iluminado como em anos anteriores, mas, mesmo assim, atingiu altos índices em gols e assistências (David Ramos/Getty Images)

Em 2013-14, Messi não repetiu o nível futebolístico dos últimos anos, muito por conta de problemas físicos, que o acompanharam em toda a temporada e, principalmente, nos momentos decisivos. Porém, mesmo em uma fase de baixa, o camisa dez blaugrana apresentou números impressionantes: em 46 partidas, 41 gols e 15 assistências. Portanto, apesar de não ter jogado como antes, “La Pulga” conseguiu participar de mais de um gol por jogo. Menos intenso, os brilhos esporádicos apareceram, como no 3 a 4 sobre o Real Madrid, onde o craque argentino marcou três vezes e ainda assistiu o outro gol barcelonista. Na Copa do Mundo, Messi foi um dos melhores argentinos e, sem ele, a albiceleste teria muitos problemas para ultrapassar a primeira fase. Assim como no clube, na seleção, o camisa dez não teve atuações lineares, mas apareceu com quatro gols decisivos (todos na fase de grupos) e a assistência igualmente importante contra a Suíça, nas oitavas de final. Por isso, foi eleito o Bola de Ouro do Mundial, escolha que o blog não concorda. 

5°- Luis Suárez (Liverpool-ING – Uruguai): 

Luis Suárez comemorou muitos gols e foi decisivo para o Liverpool, em 2013-14, mas ficou devendo - mais uma vez - na questão disciplinar (Andrew Powell/Liverpool FC via Getty Images)

Se não fosse a questão disciplinar, Luis Suárez seria um dos melhores jogadores do mundo. Em 2013-14, apesar de ter que cumprir seis jogos de suspensão, no início da English Premier League, o uruguaio conseguiu se concretizar como um dos principais futebolistas da atualidade. Na EPL, foram incríveis 31 gols e 21 assistências, em 33 partidas, o que resultou na eleição dele como melhor jogador da liga, pelos jogadores, público e jornalistas. Por conta dos ótimos desempenhos do camisa sete dos reds, a equipe ficou muito próxima do título, que não vem desde 1989-90. Quando o Liverpool precisava, Suárez era capaz de decidir os jogos sozinho, com dribles, poder de finalização e raça incrível. O salteño seria a principal esperança dos charrúas para a Copa do Mundo, porém, às vésperas do início da competição, se lesionou e foi operando, largando a disputa no banco. O camisa nove celeste reapareceu contra a Inglaterra e marcou os dois gols que garantiram a vitória uruguaia, mostrando o poder decisão. Porém, na última rodada da fase de grupos, a mordida em Chiellini e a suspensão de nove partidas internacionais e quatro meses de banimento do futebol. Novamente, a parte disciplinar atrapalhou Luis Suárez. 

6°- Yaya Touré (Manchester City – Costa do Marfim): 

Yaya Toure liderou o Manchester City ao título da Premier League, em temporada que marcou mais gols do que habitualmente (Alex Livesey/Getty Images)

Não há duvidas que, em 2013-14, o mundo viu o melhor de Yaya Touré. Forte na defesa, incrivelmente relevante no ataque e capaz de decidir jogos constantemente, o costa-marfinense foi o grande fator que levou o Manchester City ao título inglês, com arrancada incrível na reta final. O meia-central foi o terceiro artilheiro da Premier League, com 20 gols (muitos de falta) e nove assistências, decidindo várias partidas. Ao todo, na temporada, balançou as redes 24 vezes e cedeu 12 passes decisivos. Sem ele, os citzens não teriam vencido a Liga e a Copa da Liga. No Mundial de 2014, o camisa 19 dos elefantes, assim como toda a equipe costa-marfinense, decepcionou e, sem ser relevante, caiu na primeira fase. Porém, o desempenho no City rendeu a Yaya Touré, pela terceira vez consecutiva, o título de melhor jogador africano do ano, um feito que nenhum futebolista havia alcançado. 

7°- Marco Reus (Borussia Dortmund-ALE – Alemanha): 

Marco Reus foi impressionante e parece capaz de liderar um novo Dortmund, sem Götze e Lewandowski (Getty Images)

O Borussia Dortmund teve uma temporada dominada por lesões, figuras centrais ficaram fora dos onze iniciais e ainda perderam Mario Götze. Mas, apesar disso, a equipe conseguiu alguns bons resultados. Um dos principais responsáveis por isso foi Marco Reus. Na Supercopa da Alemanha, o jogador marcou dois gols e deu uma assistência, no 4 a 2 dos aurinegros sobre o Bayern. Com muita velocidade, habilidade e técnica, o camisa onze se destacou marcando e assistindo os companheiros. O ponta-esquerda marcou 16 vezes e cedeu 14 assistências, liderando a Bundesliga no segundo quesito. Somando as demais competições, sete gols e nove passes decisivos. Portanto, não há dúvida, o vice-campeonato do Alemão, da Copa da Alemanha e a chegada às quartas de final da Liga dos Campeões tiveram muita relação com os desempenhos de Reus. Na seleção, o jogador aurinegro ganhou espaço nesta temporada e disputou cinco jogos, porém, por conta de uma lesão, não veio ao Brasil, ficando de fora da campanha campeãa mundial.

8°- Arjen Robben (Bayern de Munique – Holanda): 

Robben mostrou nível espetacular pelo Bayern, em 2013-14, mas foi pela Holanda que assustou mais os adversários (Reuters)

O Bayern de Munique foi o time da posse de bola e troca de passes, mas a verticalidade e o desequilíbrio não desapareceram. Robben foi o principal responsável pela quebra das defesas adversárias, com os dribles, normalmente buscando a canhota com extrema velocidade e categoria. Com onze gols e seis assistências, o camisa dez bávaro foi muito importante para a conquista da Bundesliga, com recorde de antecedência. No outro título da temporada, a Copa da Alemanha,  marcou quatro vezes e assistiu cinco. Ao todo, em 2013-14, o holandês conseguiu 21 gols e 17 assistências, em 45 aparições. Os números não refletem exatamente a enorme importância de Robben, que talvez, tenha ficado mais clara apenas na Copa do Mundo. No Brasil, o camisa onze da Holanda foi o principal propulsor da equipe ao terceiro lugar, pois o elenco de Van Gaal não era dos mais qualificados e era muito jovem. Com gols, dribles e passes, para muitos – inclusive, este blog –, o carequinha foi o melhor jogador do Mundial 

9°- Arturo Vidal (Juventus – Chile): 

Apesar de ter vencido apenas um título, Vidal pode comemorar uma temporada muito boa, em que foi a estrela bianconera (Getty Images)

Este é mais um típico de caso de jogador, que, em 2013-14, atingiu o melhor nível de futebol. Vidal é importante para a Juventus desde que chegou, porém, neste ano, se tornou mais dono do time do que Pirlo. No 3-1-4-2 de Antonio Conte, o chileno é um dos meias-centrais, que atuam à frente do camisa 21, e, por isso, se divide em ações defensivas e ofensivas. Mesmo executando função dupla, o camisa oito bianconero é incansável e traz intensidade durante todo o tempo que está em campo. O “Rei Arturo” foi fundamental para o terceiro scudetto consecutivo da Velha Senhora e, na campanha, colaborou com onze gols e seis assistências – ao todo, marcou 18 vezes. No final da temporada, uma lesão tirou o jogador de partidas decisivas e quase complicou a participação dele no Mundial. Porém, Vidal chegou ao Brasil e, em três jogos, conseguiu ajudar o Chile a chegar às oitavas de final da disputa. A impressão é que o meia-central ficou devendo um pouco na Copa, onde a questão física pesou em seu desempenho. 

10°- James Rodríguez (Monaco – Colômbia): 

Pela Colômbia, James Rodríguez foi uma das grandes estrelas do Mundial 2014, competição em que foi artilheiro, com seis gols (Reuters)

Não foram poucos que descobriram o camisa dez colombiano durante a Copa, porém, para os que acompanham o futebol internacional com mais profundidade, não existiu nenhuma surpresa. Ótima visão de jogo, bons passes, habilidade extrema e chutes precisos são características antigas do jogo de James, mas, nesta temporada, tudo foi realizado no mais alto nível. O colombiano demorou a ser firmar no Monaco, porém, ao longo do ano, passou a se sentir mais à vontade no principado e liderou o time ao vice-campeonato da Ligue 1, com 13 assistências – um dos líderes no quesito na França. Além disso, a jovem estrela ainda marcou nove vezes. Mas foi o desempenho no Mundial que colocou James Rodríguez em destaque na lista. Artilheiro da Copa com seis gols (dois deles golaços) em cinco jogos, o dez cafetero também cedeu dois passes decisivos. Sem Falcao García lesionado, a Colômbia teve o chuteira de ouro como grande propulsor da ótima campanha no Brasil. 

11°- Diego Costa (Atlético de Madrid – Espanha): 

Diego Costa mostrou muito com a camisa rojiblanca e foi um dos grandes responsáveis pela conquista da Liga pela equipe (Alexander Klein/AFP/Getty Images)

O sergipano de Lagarto não é dos jogadores mais técnicos do mundo, mas deixa isso de lado com força, raça e velocidade. Diego Costa foi o símbolo do futebol do Atlético de Madrid de Diego Simeone, que incomodou – e muito – os gigantes da Espanha e da Europa. Em La Liga 2013-14, o camisa nove rojiblanco marcou 27 vezes e assistiu cinco, em 35 partidas. Assim, o hispano-brasileiro foi o principal destaque do Atléti, que conseguiu quebrar a hegemonia de Barcelona e Real Madrid, que vinha há dez anos, e ganhou o primeiro título espanhol em 18 anos. Na principal competição do planeta, a Liga dos Campeões, Diego Costa marcou um gol a cada 72 minutos em campo (ao todo, oito) e ainda cedeu duas assistências. Novamente com o camisa nove como destaque, o Atlético chegou à final da disputa, contra o Real Madrid. Na decisão em Lisboa, mesmo machucado, o camisa nove foi titular, mas a lesão voltou a incomodá-lo e obrigou que ele fosse substituído. Desta forma, o centroavante teve a sua ida à Copa do Mundo em dúvida, porém, Vicente Del Bosque não abriu mão do jogador e o trouxe ao Brasil. Mas, no Mundial de 2014, o desempenho de Diego Costa – e toda a Espanha – foi muito ruim e, assim, terminou a ótima temporada de forma melancólica. 

12°- Manuel Neuer (Bayern de Munique – Alemanha): 

Ninguém voou tão alto quanto Neuer, que foi o melhor goleiro da temporada e um dos melhores na Copa do Mundo (Adrian Dennis/AFP/Getty Images)

Nas duas últimas temporadas, o camisa um do Bayern de Munique se concretizou como o melhor goleiro do mundo. Com 1,93m, Neuer se destaca pelo bom posicionamento, a segurança, mas também pelos reflexos muito apurados e a força na saída do gol, seja por cima ou por baixo. Ele foi o líder da linha defensiva bávara, que, em 34 rodadas da Bundesliga 2013-14, sofreu apenas 23 gols. Ser vazado poucas vezes colaborou com o título alemão e foi importante para a conquista da Copa da Alemanha. Apesar das duas taças (três, contado a Supercopa da UEFA), o Bayern não teve uma temporada tão marcante como 2012-13, porém, 2014 reservava o Mundial e, no Brasil, Neuer deixou desempenhos marcantes. A conquista da Alemanha teve o camisa um entre os grandes destaques. Contra a França, nas quartas de final, foram diversas defesas e, nos minutos decisivos, com uma só mão, parou um arremate de Benzema, que levaria o jogo à prorrogação. Na semi e na final, o jogador do Bayern não teve tanto trabalho, porém, quando exigido, apareceu bem e garantiu a Luva de Ouro da Copa do Mundo de 2014. 

13°- Gareth Bale (Real Madrid – País de Gales): 

Talvez o principal mérito de Bale tenha sido combinar muito bem com o principal craque madridista, Cristiano Ronaldo (Getty Images)

Contratado por um valor não revelado, mas que deve chegar aos 100 milhões de euros, Gareth Bale mostrou o que já havia apresentado no Tottenham: convívio perfeito entre exuberância física e qualidade técnica. Mostrando tudo isso, o galês chegou ao Real Madrid e, mesmo jogando fora de posição (nos Spurs, atuava pela esquerda e pelo centro), logo se adaptou à ponta-direita e se tornou peça chave no elenco madridista. Ao longo de toda a temporada, camisa onze marcou 22 gols e deu 19 assistências e, na Liga dos Campeões, foi ainda mais importante, pois anotou seis vezes e cedeu quatro passes decisivos. Bale soube ser o coadjuvante de luxo de Cristiano Ronaldo e, quando o português não esteve em campo, não teve problemas para assumir o protagonismo. 

14°- Philipp Lahm (Bayern de Munique – Alemanha): 

Capitão da Alemanha, Philipp Lahm teve a honra de levantar a Copa do Mundo, competição em que foi muito bem (DPA)

Melhor lateral do mundo e um dos melhores da história, com a chegada de Pep Guardiola ao Bayern de Munique, Lahm passou a ser colocado como 1° volante no 4-1-4-1 (4-3-3) do técnico catalão. A idéia era ter uma saída de bola mais limpa, aproveitando do bom passe do camisa 21, que também seria útil para ditar o ritmo das partidas. Apesar de ótimas exibições na nova função, o capitão bávaro perdeu um pouco da relevância ofensiva, em 48 jogos pelo clube, fez apenas um gol e cedeu nove assistências – números mais baixos do que ele produziria na posição de origem. Na seleção alemã, Löw iniciou a Copa com Lahm na volância, com as mesmas idéias de Guardiola e, desta forma, o jogador do Bayern se concretizou como melhor passador da competição: acertou 562 passes dos 651 que tentou (índice de 86%). Porém, na reta final, o capitão voltou a ser lateral-direito e cresceu seu rendimento ofensivo, fechando o Mundial com duas assistências. A queda dos números de ataque do camisa 16 da Alemanha deve fazer o técnico do clube repensar no posicionamento, para, na próxima temporada, Lahm alcançar uma posição mais alta neste ranking. 

15°- Luka Modric (Real Madrid – Croácia): 

Com a chegada de Bale, ex-companheiro de Tottenham, Modric esteve mais à vontade nesta temporada e foi relevante nas conquistas madridistas (Manu Fernandez/AP)

Na primeira temporada em blanco, Modric não foi o jogador que já havia sido na carreira, porém, no segundo ano em Madri, a relevância aumentou muito. Seja no 4-3-3 ou no 4-4-2 de Carlo Ancelotti, o croata teve muita importância como meia-central, ajudando na defesa e no ataque. A elevada qualidade técnica do ex-jogador do Tottenham foi fundamental para a saída de bola e para boa conexão entre o meio e ataque madridista. Na temporada que culminou com os títulos da Copa Del Rey e da Liga dos Campeões, Modric fez dois gols e cedeu oito assistências, nas 49 partidas, em que disputou 3.875 minutos. Na seleção, ostentando a camisa dez, foi importante para a classificação ao Mundial. Mas, na Copa do Mundo, a Croácia não esteve bem e, por isso, o craque do meio-campo acabou não se destacando muito, ficando mais para trás na nossa lista.

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