sábado, 2 de julho de 2011

Argentina 1x1 Bolívia


Primeiro jogo, primeira zebra

 Muito marcado, como será em toda a competição, Messi rendeu pouco (Ricardo Matsukawa/Terra)

Abertura da competição e os anfitriões tinham o cenário idela para inicar a sua caminhada rumo ao título. Equipe badalada, o melhor do mundo ao seu lado, Estádio Ciudad de La Plata e a Bolívia como adversária. Porém, em campo, a facilidade passou longe de aparecer. Batista armou a albiceleste no 4-3-3, tendo Messi, Tévez e Lavezzi no ataque. O que chamava a atenção no esquema argentino era a falta de um criador no meio-campo, composto por Cambiasso, Mascherano e Banega.

Sem o tradicional enganche, os hermanos sofreram para vencer a forte marcação do 4-2-3-1 boliviano, que sem a bola se transformava em um 4-4-1-1. O Gustavo Quinteros conseguiu anular o jogo argentino. Messi jogava no ataque, mas era ele o principal armador da albiceleste. O melhor jogador do mundo começou bem a partida e criou algumas chances deseprdiçadas, nenhuma muito clara. O primeiro tempo terminou mesmo com o 0 a 0.

 A Argentina parou na forte marcação exercida pela seleção boliviana (clique na imagem para ampliá-la)
 
Segundo tempo e uma surpresa. Chamado por Messi de “gol de merda”, Rojas balançou as redes aos dois minutos, em falha grosseira de Banega. O 1 a 0 contrário deixou os argentinos ainda mais nervosos. Messi e Tévez sumiram. Lavezzi tentava, mas pecava na execução de suas jogadas. E tudo podia ficar pior, pois Marcelo Moreno perdeu de frente para Romero, a chance do 2 a 0.

A solução albiceleste veio do banco: Agüero, que vem de temporada fantástica com o Atlético de Madrid, entrou no lugar do atacante napolitano. E cinco minutos após entrar, empatou o jogo. Di María – que havia entrado no lugar de Cambiasso no intervalo – cruzou, Burdisso ajeitou de peito e o camisa 16 completou de primeira, fazendo um belo gol.

Após o empate, a torcida acordou, mas faltou o time levantar junto. Apenas alguns lances esporádicos aconteceram, sem um trabalho de grupo. O resultado ficou mesmo em 1 a 1. Para o segundo jogo Batista terá o desafio de corrigir a falta de criatividade de seu meio-campo e Pastore surge como melhor alternativa para execer esta função.

Nenhum comentário:

Postar um comentário