Ih fudeu, o Falcão apareceu
Falcão García demorou três partidas para marcar, mas já abriu a contagem com dois gols (futebolred)
Falcão García após temporada incrível pelo Porto, ainda não havia marcado pela seleção nesta Copa América. Novamente o camisa nove foi o único atacante escalado por Hernán Darío Gómez, no esquema 4-1-4-1 colombiano. Do outro lado, a Bolívia também repetiu a formação tática do jogo anterior: o 4-4-2. Com os desfalques por suspensão na defesa, La Verde sofreu muito com uma retaguarda bastante fraca.
Os gols saíram rápido. Aos 14, Falcão recebeu lançamento maravilhoso de Dayro Moreno e, de frente para Arias, não falhou: 1 a 0. Aos 28, o camisa nove, bateu precisamente o pênalti sofrido por Pablo Armero, que incomodava bastante o fraco Vargas. Além de ser boa alternativa ofensiva, o ex-jogador do Palmeiras ainda comandou a comemoração do primeiro gol, puxando uma dança parecida com o “Armeration”.
Aí a vitória já estava praticamente garantida e os cafeteros foram inteligentes. Recuaram e, na volta para o segundo tempo, pouparam Guarín, que estava pendurado, com um cartão amarelo e o cansado Dayro Moreno. Rodallega, que entrou no lugar do camisa 17, fez ótima partida e poderia ter feito, pelo menos, um gol. Mas não era preciso, o 2 a 0 já garantia a classificação em primeiro lugar. Marcelo Moreno e Arce formavam o ataque boliviano, mas raramente tentaram se aproximar, facilitando o trabalho da retaguarda colombiana.
A vitória dos cafeteros, além de garantir o primeiro posto à equipe, ainda classifica Venezuela, Chile e Peru, eliminando a Bolívia. A Colômbia mostrou que é forte e tem dois jogadores em grande fase: Guarín e Falcão García. Devem incomodar bastante na segunda fase.
Defesa da Colômbia
O 4-1-4-1 é o segredo para a boa produção da defesa colombiana, que conta com dois laterais bastante ofensivos (Clique na imagem para ampliá-la)
Nos três jogos da primeira fase, o goleiro Neco Martínez, que substituiu o titular Ospina, não foi vazado. O mais curioso é observar a formação da linha defensivva colombiana: Neco Martínez; Zuñiga, Perea, Yepes e Pablo Amero. Os dois laterais atuam na Itália e por lá jogam mais à frente, às vezes, até como meias. O segredo dos cafeteros é a presença de um volante bem preso. Na primeira partida, Bolívar e, a apartir da segunda, Sánchez. Ele é o resposável pela cobertura dos avanços dos laterais, que, raramente ocorre simultaneamente.
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