O Chile merecia mais
Alexis Sánchez foi um dos destaques do Chile e marcou seu primeiro gol na Copa América 2011 (Miguel Bustamante/Terra )
Na partida de estreia o meio-campo uruguaio não criou e foi bastante inativo, faltava criação. Porém, Oscar Tábarez manteve a estrutura tática semelhante. Um 3-4-3, com Maxi Pereira, lateral de origem exercendo uma função mais ofensiva. O Chile jogava no 3-4-2-1, com Jímenez e Alexis Sánchez criando por trás de Suazo, que mais uma vez não rendeu bem.
O jogo foi bastante equilibrado desde o primeiro tempo: a bola ficava com o Chile, mas as melhores chances eram charrúas. A grande oportunidade veio com Suárez, que chutou por cima, após receber ótimo passe de Cavani – outro que não fez boa apresentação e acabou saindo no intervalo. O camisa sete de la roja dava trabalho e se mexia muito. O Chile falhava nos passes, impedindo que a posse da redonda se transformasse em gol.
Na segunda etapa, além de ficar com a bola, o Chile passou a criar mais. Mas quem abriu o placar foi o Uruguai, em um ataque rápido. Após Álvaro Pereira ser desarmado por Isla, Suárez ficou com a bola, limpou o lance e rolou para trás, onde o camisa 11 apareceu para marcar. Depois do Gol, Claudio Borghi mexeu em la roja, colocou Valdívia em campo.
“El Mago” entrou muito bem e dele partiu o passe para Beausejour rolar para Alexis Sánchez marcar de bico. A pressão chilena foi grande até o final, mas Muslera não foi vazado novamente – após ir mal no gol, o camisa 1 celeste realizou algumas defesas. O empate deixa o Chile na ponta da tabela do Grupo C, mas a vitória para la roja seria mais justo.
Um dado interessante do jogo: Carlos Amarilla conseguiu distribuir nove cartões amarelos, maior número de amarelos da CA 2011. O paraguaio exagerou realmente. Bolívia e Costa Rica teve dez cartões, mas foram "apenas" oito amarelos e dois cartões vermelhos - um deles resultante da soma de dois amarelos.
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