O técnico Trapattoni e o capitão Robbie Keane: as principais esperanças da Irlanda (EPA)
Técnico:
Giovanni Trapattoni (ITA)
Time-base: Given;
Stephen Kelly, Dunne, O’Shea (St Ledger), Ward; McGeady, Gibson, Whelan, Duff
(Hunt); Kevin Doyle e Robbie Keane.
Craque: Shay
Given (Aston Villa-ING) – goleiro, 121 jogos pela seleção e nenhum gol marcado.
Campanha nas
Eliminatórias: 21 pts, 10 jogos, 6 vitórias, 3 empates, 1 derrota, 15 gols
marcados, 7 gols sofridos, 8 gols de saldo – segundo lugar do grupo B. No
play-off: Estônia 0 a 4 Irlanda e Irlanda 1 a 1 Estônia.
Giovanni
Trapattoni assumiu a Irlanda em 2008, com o objetivo de levar o país à sua
quarta Copa do Mundo. Por pouco e por uma “mãozinha” de Henry, ele não cumpriu
a missão. Porém, o trabalho de Trap
seguiu e o italiano conseguiu fazer uma campanha sólida e levar os “meninos de
verde” à segunda Euro da história da seleção do Reino Unido. No período
pós-Mundial de 2010, são 21 jogos, 13 vitórias, quatro empates e apenas quatro
derrotas. Os resultados negativos vieram em jogos, contra adversários mais
fortes: Argentina, Rússia, Noruega e Uruguai.
Desde o início
de seu trabalho, Trap apostou no
4-4-2 ortodoxo, esquema bastante clássico do futebol inglês. Damien Duff um dos
mais experientes do elenco aprova a forma de jogar, “nós jogamos há tempos no
4-4-2, especialmente desde que o técnico chegou, por isso, nós sabemos como
fazer”, disse ele à BBC. Mas o grande nome irlandês durante a fase classificatória
foi Robbie Keane – também da velha guarda irlandesa. O atacante marcou sete
gols nos 12 jogos. Além dele, o meia-externo McGeady conseguiu três
assistências e liderou o país neste quesito.
O esquema já
favorece a retaguarda, mas a experiência também ajuda no desempenho do setor.
Os prováveis quatro titulares do setor: Stephen Kelly, Dunne, O’Shea e Ward têm
pelo menos 30 jogos pela seleção – a exceção é Ward, que defendeu o país apenas
11 vezes. Os dois zagueiros somados têm mais de 140 jogos com a camisa verde.
Além disso, é interessante notar a vivência futebolística de todo o elenco: dos
23 convocados, 20 atuam no futebol inglês.
Porém, mesmo com
o bom trabalho de Trapattoni à frente dos “garotos de verde”, uma classificação
à segunda fase é tida como muito improvável. Porém, o que deve preocupar a
Irlanda é a falta de jovens protagonistas: o mais novo é o meia James McClean,
do Sunderland, que tem 23 anos.
Convocados
–
Goleiros:
1- Shay
Given (Aston Villa-ING)
16-
Keiren Westwood (Sunderland-ING)
23-
David Forde (Millwall-ING)
Defensores:
2- Sean
St Ledger (Leicester-ING)
3-
Stephen Ward (Wolverhampton-ING)
4- John
O’Shea (Sunderland-ING)
5-
Richard Dunne (Aston Villa-ING)
12-
Stephen Kelly (Fulham-ING)
13-
Paul McShane (Hull City-ING)
18-
Darren O’Dea (Celtic-ESC)
Meias:
6-
Glenn Whelan (Stoke City-ING)
7-
Aiden McGeady (Spartak Moscou-RUS)
8-
Keith Andrews (West Bromwich-ING)
11-
Damien Duff (Fulham-ING)
15-
Darron Gibson (Everton-ING)
17-
Stephen Hunt (Wolverhampton-ING)
21-
Paul Green (Derby County-ING)
22-
James McClean (Sunderland-ING)
Atacantes:
9-
Kevin Doyle (Wolverhampton-ING)
10-
Robbie Keane (LA Galaxy-EUA)
14-
Jonathan Walters (Stoke City-ING)
19-
Shane Long (West Bromwich-ING)
20-
Simon Cox (West Bromwich-ING)
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