Cassano e Balotelli, as principais apostas ofensivas italianas: problema ou solução em dobro? (La Presse)
Técnico: Cesare
Prandelli (ITA)
Time-base: Buffon;
Maggio, Bonucci, Chiellini, Balzaretti; Marchisio, Pirlo, De Rossi; Montolivo
(Giovinco); Cassano e Di Natale (Balotelli).
Craque: Giorgio
Chiellini (Juventus-ITA) – zagueiro, 50 jogos pela seleção e 2 gols marcados.
Campanha nas
Eliminatórias: 26 pts, 10 jogos, 8 vitórias, 2 empates, 0 derrotas, 20 gols
marcados, 2 gols sofridos, 18 gols de saldo – primeiro lugar do grupo C
A Itália chegou
à Copa do Mundo de 2010 como campeã do mundo e decepcionou, caindo logo na primeira
fase. Por conta disso, para este novo ciclo de competições, muita coisa mudou.
Prandelli assumiu o comando e levará à Euro 2012 apenas dez jogadores do
Mundial africano. Sem fazer muito barulho, o técnico ajeitou a Nazionale e sem
fazer uma grande revolução. O ex-comandante da Fiorentina apostou no 4-3-1-2,
com Montolivo fazendo a função de trequartista,
ou seja, nada de muita ofensividade. A aposta é na famosa consistência
defensiva azzurra.
A Squadra Azzurra teve “sorte” também,
pois entrou em grupo fácil na fase classificatória para a Euro 2012. A Estônia,
por exemplo, foi a segunda colocada. Com isso, a Itália teve tempo para se
refazer e, ao mesmo tempo, conseguiu ter resultados, que evitaram pressão sobre
o trabalho que era realizado. Nas Eliminatórias, a defesa italiana só foi
vazada duas vezes e o ataque não produziu tão mal: 20 gols (três no W.O. contra
a Sérvia), em dez jogos, com Cassano como artilheiro, com seis gols marcados. A
recuperação do milanista será fundamental para a equipe na dispusta. Além da
boa defesa e do camisa 99 rossonero,
as grandes apostas de Prandelli são dois atacantes. O primeiro é Mario
Balotelli, que vem de temporada conturbada no Manchester City, mas apareceu em
momentos decisivos para os citzens durante
o ano. O outro é o experiente e centrado, Antonio Di Natale, que foi pela
primeira vez convocado pelo treinador para a Euro e, mais uma vez, jogou muito
pela Udinese – são 80 gols nas últimas três edições da Serie A.
Além disso, o
meio-campo bem dinâmico e forte tem tudo para encaixar. Todos os quatro meias
sabem marcar e também têm boa saída de bola – a exceção pode ser Giovinco, caso
seja escalado. A proteção proporciona à defesa pelo setor é fundamental pelo
ótimo desempenho durante as Eliminatórias. Mas uma dúvida paira no ar: a Itália
estaria pronta para jogar contra os melhores times da Europa? Sim, além dos
jogos da fase classificatória da Eurocopa, o desemepnho azzurro nos amistosos “maiores” foi bom. Empate em 1 a 1, com a
Alemanha; vitória de 2 a 1 , contra a Espanha e derrota por 1 a 0 imposta pelo
Uruguai.
A Itália parece
mais uma vez ser capaz de chegar desacredita e surpreender a todos. Porém, os escândalos
de combinação que afetam o calcio e
tiraram Criscito da seleção desestabilizaram o elenco. Nos amistosos antes da
Euro, foram duas derrotas em dois jogos.
Convocados –
Goleiros:
1-
Gianluigi Buffon (Juventus-ITA)
12-
Salvatore Sirigu (PSG-ITA)
14-
Morgan De Sanctis (Napoli-ITA)
Defensores:
2- Christian
Maggio (Napoli-ITA)
3- Giorgio
Chiellini (Juventus-ITA)
4- Angelo
Ogbonna (Torino-ITA)
6- Federico
Balzaretti (Palermo-ITA)
7- Ignazio
Abate (Milan-ITA)
15- Andrea
Barzagli (Juventus-ITA)
19- Leonardo
Bonucci (Juventus-ITA)
Meias:
5- Thiago
Motta (PSG-FRA)
8- Claudio
Marchisio (Juventus-ITA)
13- Emanuele
Giaccherini (Juventus-ITA)
16- Daniele
De Rossi (Roma-ITA)
18- Riccardo
Montolivo (Fiorentina-ITA)
20-
Sebastian Giovinco (Parma-ITA)
21- Andrea
Pirlo (Juventus-ITA)
22- Alessandro
Diamanti (Bologna-ITA)
23- Antonio
Nocerino (Milan-ITA)
Atacantes:
9- Mario
Balotelli (Manchester City-ING)
10- Antonio
Cassano (Milan-ITA)
11- Antonio
Di Natale (Udinese-ITA)
17- Fabio
Borini (Roma-ITA)
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