sexta-feira, 1 de junho de 2012

Guia da Eurocopa: Grupo C – Itália

Cassano e Balotelli, as principais apostas ofensivas italianas: problema ou solução em dobro? (La Presse)

Técnico: Cesare Prandelli (ITA)
Time-base: Buffon; Maggio, Bonucci, Chiellini, Balzaretti; Marchisio, Pirlo, De Rossi; Montolivo (Giovinco); Cassano e Di Natale (Balotelli).
Craque: Giorgio Chiellini (Juventus-ITA) – zagueiro, 50 jogos pela seleção e 2 gols marcados.
Campanha nas Eliminatórias: 26 pts, 10 jogos, 8 vitórias, 2 empates, 0 derrotas, 20 gols marcados, 2 gols sofridos, 18 gols de saldo – primeiro lugar do grupo C

A Itália chegou à Copa do Mundo de 2010 como campeã do mundo e decepcionou, caindo logo na primeira fase. Por conta disso, para este novo ciclo de competições, muita coisa mudou. Prandelli assumiu o comando e levará à Euro 2012 apenas dez jogadores do Mundial africano. Sem fazer muito barulho, o técnico ajeitou a Nazionale e sem fazer uma grande revolução. O ex-comandante da Fiorentina apostou no 4-3-1-2, com Montolivo fazendo a função de trequartista, ou seja, nada de muita ofensividade. A aposta é na famosa consistência defensiva azzurra.

A Squadra Azzurra teve “sorte” também, pois entrou em grupo fácil na fase classificatória para a Euro 2012. A Estônia, por exemplo, foi a segunda colocada. Com isso, a Itália teve tempo para se refazer e, ao mesmo tempo, conseguiu ter resultados, que evitaram pressão sobre o trabalho que era realizado. Nas Eliminatórias, a defesa italiana só foi vazada duas vezes e o ataque não produziu tão mal: 20 gols (três no W.O. contra a Sérvia), em dez jogos, com Cassano como artilheiro, com seis gols marcados. A recuperação do milanista será fundamental para a equipe na dispusta. Além da boa defesa e do camisa 99 rossonero, as grandes apostas de Prandelli são dois atacantes. O primeiro é Mario Balotelli, que vem de temporada conturbada no Manchester City, mas apareceu em momentos decisivos para os citzens durante o ano. O outro é o experiente e centrado, Antonio Di Natale, que foi pela primeira vez convocado pelo treinador para a Euro e, mais uma vez, jogou muito pela Udinese – são 80 gols nas últimas três edições da Serie A.

Além disso, o meio-campo bem dinâmico e forte tem tudo para encaixar. Todos os quatro meias sabem marcar e também têm boa saída de bola – a exceção pode ser Giovinco, caso seja escalado. A proteção proporciona à defesa pelo setor é fundamental pelo ótimo desempenho durante as Eliminatórias. Mas uma dúvida paira no ar: a Itália estaria pronta para jogar contra os melhores times da Europa? Sim, além dos jogos da fase classificatória da Eurocopa, o desemepnho azzurro nos amistosos “maiores” foi bom. Empate em 1 a 1, com a Alemanha; vitória de 2 a 1 , contra a Espanha e derrota por 1 a 0 imposta pelo Uruguai.

A Itália parece mais uma vez ser capaz de chegar desacredita e surpreender a todos. Porém, os escândalos de combinação que afetam o calcio e tiraram Criscito da seleção desestabilizaram o elenco. Nos amistosos antes da Euro, foram duas derrotas em dois jogos.

Convocados –
Goleiros:
1- Gianluigi Buffon (Juventus-ITA)
12- Salvatore Sirigu (PSG-ITA)
14- Morgan De Sanctis (Napoli-ITA)
Defensores:
2- Christian Maggio (Napoli-ITA)
3- Giorgio Chiellini (Juventus-ITA)
4- Angelo Ogbonna (Torino-ITA)
6- Federico Balzaretti (Palermo-ITA)
7- Ignazio Abate (Milan-ITA)
15- Andrea Barzagli (Juventus-ITA)
19- Leonardo Bonucci (Juventus-ITA)
Meias:
5- Thiago Motta (PSG-FRA)
8- Claudio Marchisio (Juventus-ITA)
13- Emanuele Giaccherini (Juventus-ITA)
16- Daniele De Rossi (Roma-ITA)
18- Riccardo Montolivo (Fiorentina-ITA)
20- Sebastian Giovinco (Parma-ITA)
21- Andrea Pirlo (Juventus-ITA)
22- Alessandro Diamanti (Bologna-ITA)
23- Antonio Nocerino (Milan-ITA)
Atacantes:
9- Mario Balotelli (Manchester City-ING)
10- Antonio Cassano (Milan-ITA)
11- Antonio Di Natale (Udinese-ITA)
17- Fabio Borini (Roma-ITA)

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