El Clásico de Neymar
Neymar decide frente ao Real que ainda busca se encontrar na temporada (Alberto Estévez/EFE)
Tata Martino e Carlo Ancelotti cumpriram com aquilo que era esperado deles e ambos escalaram as equipes no 4-3-3, sem centroavantes clássicos. Porém as escolhas do italiano se mostraram menos acertadas: Bale no centro do ataque e Sergio Ramos como 1° volante. No Barcelona, a grande novidade foi Fàbregas jogando pelo meio do setor ofensivo e, por isso, Messi descolocado à direita, como no começo da trajetória profissional.
As escolhas de Ancelotti resultaram em um primeiro tempo que o Real foi dominado pelo Barcelona, com muito de Neymar e pouco de Messi, que pareceu estar longe do 100%. O volume e o domínio do campo blaugrana resultaram em mais finalizações, ao todo, foram cinco arremates, duas delas na baliza. Em um dos chutes surgiu o gol. Iniesta controlava a bola com a perna direita, passou rápido para a canhota já enfiando para Neymar, o brasileiro dominou e bateu colocado para marcar, contado com desvio em Carvajal, que fez boa exibição. Na comemoração, o abraço de todos deu a noção do tanto que é querido o camisa 11. Os merengues produziram pouco: três arremates, dois completamente fora do gol e um defendido por Valdés e apenas 20 passes completados no último terço do campo.
Na segunda etapa já sem Sergio Ramos e Bale, com Illarramendi de 1° volante e Benzema como centroavante, o Real Madrid melhorou muito, marcando mais na frente. Por um período, os blancos chegaram a dominar a partida, e, o camisa nove francês, quase fez um golaço em chute de fora da área, a bola explodiu no travessão. Mas o Barcelona soube aproveitar este momento madridista e, em um contra-ataque, fechou o jogo. Neymar fez a enfiada para Alexis Sánchez, que ameaçou o drible para um lado para o outro, brecou na entrada da área e encobriu o adiantado Diego López.
As escolhas de Ancelotti resultaram em um primeiro tempo que o Real foi dominado pelo Barcelona, com muito de Neymar e pouco de Messi, que pareceu estar longe do 100%. O volume e o domínio do campo blaugrana resultaram em mais finalizações, ao todo, foram cinco arremates, duas delas na baliza. Em um dos chutes surgiu o gol. Iniesta controlava a bola com a perna direita, passou rápido para a canhota já enfiando para Neymar, o brasileiro dominou e bateu colocado para marcar, contado com desvio em Carvajal, que fez boa exibição. Na comemoração, o abraço de todos deu a noção do tanto que é querido o camisa 11. Os merengues produziram pouco: três arremates, dois completamente fora do gol e um defendido por Valdés e apenas 20 passes completados no último terço do campo.
Na segunda etapa já sem Sergio Ramos e Bale, com Illarramendi de 1° volante e Benzema como centroavante, o Real Madrid melhorou muito, marcando mais na frente. Por um período, os blancos chegaram a dominar a partida, e, o camisa nove francês, quase fez um golaço em chute de fora da área, a bola explodiu no travessão. Mas o Barcelona soube aproveitar este momento madridista e, em um contra-ataque, fechou o jogo. Neymar fez a enfiada para Alexis Sánchez, que ameaçou o drible para um lado para o outro, brecou na entrada da área e encobriu o adiantado Diego López.
Os merengues reduziram o prejuízo no final da partida, com Jesé, em falha de Valdés. Mas o Barcelona mereceu a vitória, que o mantém na liderança da Liga e, agora, os catalães têm seis pontos de vantagem sobre os madridistas, que ocupam a terceira colocação. No final do campeonato, esta vantagem poderá ser a diferença entre o título e o vice-campeonato, apesar de que entre eles está o Atlético, que tem dois pontos de desvantagem para os blaugranas.
Neymar em números:
Chutou três vezes e todas na baliza, em uma delas, marcou; tentou 33 passes e acertou 27, taxa de 79% de êxito; recebeu 41 passes; passou 11 vezes corretamente para companheiros no último terço do campo (ao todo, tentou 14 passe nesta fase do jogo) e cedeu a assistência para o gol que acabou sendo decisivo.
Herói improvável
O lance decisivo que deixou o Chelsea a dois pontos do líder Arsenal (ChelseaFC.com)
Fernando Torres foi um dos melhores jogadores do mundo enquanto jogou no Atlético de Madrid e no Liverpool, inclusive ficando com o terceiro posto no prêmio de melhor do mundo em 2008. Habilidoso e com instinto goleador, o Chelsea desembolsou 40 M £ (58,5 M €) para ter o espanhol, mas, com os blues, o camisa nove não se deu bem. Porém, nesta temporada com Mourinho, Torres está se reencontrando e, hoje, mesmo com Demba Ba e Eto’o no elenco, o espanhol é a primeira escolha do técnico.
Frente ao Manchester City, o Chelsea jogou para vencer pela primeira vez contra um dos gigantes da Inglaterra nesta temporada. No começo da Premier League, contra o United, os blues foram a Old Trafford claramente para empatar. Desta vez, em Stamford Bridge, os londrinos queriam a vitória. Os dois times jogaram no 4-2-3-1 e, no City, uma novidade, Yaya Toure jogando novamente como meia-atacante central, à frente dos dois volantes, Javi García e Fernandinho.
No 1°T, o domínio do Chelsea foi absoluto, com sete finalizações. O personagem foi Torres, que depois de perder chance importante, destruiu o lado esquerdo da defesa do City, invadiu a área e cruzou para Schürrle marcar. Além do centroavante, Ramires jogava muito bem, desarmava e levava o time para o ataque. No 2°T, a ordem do jogo mudou, o controle dos blues foi substituído por uma maior presença ofensiva dos citzens, que, logo no início, empataram com gol de Agüero e assistência de Nasri.
A partir do empate, a partida ficou mais igual, mas o City conseguiu mais finalizações na segunda parte (nove, contra seis). Os times trocavam ataques, Cech fez algumas boas defesas, porém, nos últimos 15 minutos, nem os blues nem os citzens conseguiram finalizar. Ninguém conseguiria mudar o placar, mesmo constantemente chegando na frente da área do adversário. Mas o Chelsea tinha Torres e o camisa nove aproveitou erro absurdo de Natasic, que, de cabeça, recuou a bola para Hart, que também estava saindo do gol. O resultado: bola livre para o espanhol garantir os três pontos, com direito a Mourinho comemorando no meio da torcida.
Dérbi do Ruhr
Aos pés de Mkhitaryan: Błaszczykowski e Sahin recberam assistências do homem do jogo (Bvb-de)
A Veltins-Arena, em Gelsenkirchen, viu uma ótima partida do Borussia Dortmund, mas especialmente do camisa dez, Henrikh Mkhitaryan. O dérbi do Ruhr teve as características do futebol alemão atual: intensidade dos dois times, estádio cheio, vibração nas cadeiras e bom futebol. Ambas as equipes jogaram no 4-2-3-1 e o armênio fez a diferença jogando centralizado, com duas assistências. O trio de meias aurinegro funcionou muito bem: o meia-esquerda Reus flutuava mais em campo; o meia-direita Aubameyang marcava até a defesa, mas entrava na área para apoiar o centroavante Lewandowski; e Mkhitaryan jogava mais livre pelo centro, correndo muito (12,1 km), decidiu o jogo.
No Schalke, valeu por mais uma boa atuação Draxler, meia-direita no 4-2-3-1 azul real. O Borussia não ficou mais com a bola, não finalizou mais vezes e não trocou mais passes no último terço do campo. Mas a marcação no campo de ataque, que resultou em seis recuperações de bola e cinco desarmes no setor ofensivo, fez diferença. Em uma destas roubadas, Mkhitaryan enfiou Reus, em um buraco no lado esquerdo da defesa do Schalke, o camisa 11 cruzou rasteiro e Aubameyang marcou. Hildebrand ainda fez algumas defesas, mas o goleiro que brilhou foi Weidenfeller, que pegou um pênalti (que não houve) mal batido por Boateng, que, apesar de ter chutado forte, cobrou no meio.
No segundo tempo, o Borussia passou a apostar mais em contra-ataques. Um deles terminou com assistência de Mkhitaryan para belo chute de Sahin, da entrada da área. Em outra ocasião, o armênio conduziu a bola do campo defensivo até a área do Schalke e, de lá, passou para Blaszczykowski marcar. Entre os gols dos visitantes, os azuis reais marcaram com Meyer, que entrou bem na partida. A vitória aurinegra manteve o time a um ponto do líder Bayern de Munique, que também venceu na rodada, por outro lado, agora, o Schalke está em sétimo e fora da zona de classificação às competições europeias. No final, o craque do jogo falou, em tom de alívio: “foi uma semana dura, com três vitórias em jogos importantes”.
A imagem do equilibrio (Reprodução internet)
Pela primeira vez na história da Eredivisie, que é disputada desde 1956-57, após 11 rodadas, a diferença entre o líder do campeonato e o último colocado é de apenas 13 pontos. O mais absurdo é observar que do líder para o oitavo colocado são apenas dois pontos de vantagem. O nivelamento da Liga Holandesa ficou ainda mais claro neste final de semana, pois foi a primeira vez, desde fevereiro de 1964, que os três maiores clubes do país – Ajax, Feyenoord e PSV – não conseguiram vencer em duas rodadas consecutivas. (Estatísticas por Infostrada)
O Ajax, que tinha o domínio da Liga e é o atual tricampeão do campeonato, perdeu dois jogadores fundamentais na reta final da janela de transferências e mudou o panorama no país. O capitão Alderweireld foi para o Atlético de Madrid e o meia Eriksen foi para o Tottenham. Sem a dupla, os Godenzonen caíram alguns patamares e ficaram mais próximos do nível dos adversários. Hoje o Ajax é vice-líder, com os mesmos 19 pontos do ponteiro Twente e segue como favorito, mas, com o equilíbrio da Eredivisie, qualquer deslize poderá afastar o time de Amsterdan da liderança e evitar mais um título.
Quem segura o Porto?
Lucho e Josué, um fechou e o outro abriu o placar no dérbi (AP Photo)
Na Liga Portuguesa, antes desta rodada o Porto era líder invicto, porém, tinha no encalço, o Sporting, apenas dois pontos atrás. Por isso, o encontro deste domingo no Estádio do Dragão foi uma boa alternativa para conseguir uma maior margem na ponta. Com um 3 a 1, com bastante tranquilidade, os azuis e brancos agora têm cinco pontos de vantagem em relação aos Leões.
No 3 a 1 frente ao Sporting, a tranquilidade azul e branca só foi quebrada no início do 2°T, quando os visitantes pressionaram mais os portistas, cresceram no jogo e empataram. Porém, após o empate, o lateral brasileiro Danilo fez belo gol: recebeu na área, girou, cortou Rojo para canhota e fuzilou. Lucho González ainda completou a vitória depois de jogada de ponta-esquerda do centroavante Jackson Martínez. No Porto, além dos laterais brasileiros, os três meias – Varela, Lucho e Josué – jogaram muito bem e correram muito.
O Porto perdeu para este ano James Rodríguez e João Moutinho, que, na última temporada, participaram de 44,8% dos gols do Dragão. Sem eles e com o novo técnico Paulo Fonseca, o time mudou do 4-3-3 para o 4-2-3-1 e, apesar da queda de qualidade no elenco, o time parece preparado para conquistar o tetracampeonato – feito que veio pela última vez entre 2005-06 e 2008-09.
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