Aqui mando eu, diz Cristiano Ronaldo, pois, afinal, é o craque madridista há algumas temporadas (Real Madrid.com)
O presidente da Fifa Sepp Blatter afirmou que Cristiano Ronaldo parece um comandante em campo e é desta forma mesmo que o português se comporta. Neste final de semana, o português liderou o Real Madrid, que atropelou a Real Sociedad no Santiago Bernabéu. O 5 a 1 ainda ficou barato, pois, claramente, os blancos reduziram o ritmo após alcançarem o 4 a 0. Desde que Ancelotti passou a armar os merengues no 4-3-3, o rendimento da equipe cresceu, e, mais recentemente, com a volta de Xabi Alonso, o onze inicial ganhou a peça que faltava. O basco é o volante mais recuado, mas circula na frente da área madridista para facilitar a saída de bola com os passes precisos (completou 43 dos 47, que tentou, 91% de acerto) e, além disso, contribui na fase defensiva do jogo, com desarmes, recuperações e cortes (ao todo, oito).
Mas, quem comanda a equipe em campo é mesmo o craque do camisa sete. No 5 a 1 contra os bascos, Ronaldo foi às redes três vezes, o que lhe coloca na artilharia de La Liga, com 16 gols, e deu uma assistência para o gol de Benzema – Khedira e Griezmann fecharam o marcador. Porém, a atuação do português não se resumiu a isso, ele fez mais: ao todo, finalizou oito vezes (cinco no alvo); acertou 88% dos passes que arriscou; fez três desarmes e foi acionado pelos companheiros 41 vezes. O camisa sete é a grande referência merengue em campo e, com o desempenho que ele entrega, não dá para ser diferente. Com Ronaldo comandando o time, Xabi ditando o ritmo, Bale se encontrando vestindo blanco e Ancelotti acertando o esquema tático, o Real cresce na temporada e promete um ano melhor que o anterior, que acabou sem títulos.
O vencedor da rodada
No primeiro plano, o craque da partida Rooney e, no segundo, o homem dos gols do United. Com eles, o Manchester pode voltar a sonhar com o bicampeonato na Premier League (Getty Images)
O Manchester United entrou na rodada em oitavo lugar a oito pontos da liderança, mas, após o 1 a 0 frente ao Arsenal, avançou três posições na tabela e diminui três pontos na diferença para o primeiro colocado. O retrospecto era todo favorável ao time da casa, pois, nas 12 últimas partidas envolvendo as duas equipes: nove vitórias, dois empates e apenas uma derrota para o United. David Moyes armou o time no 4-2-3-1, com Rooney atrás de Van Persie, no outro lado, o mesmo esquema, mas sem a ótima execução dos jogos recentes: faltavam a pressão na saída de bola do rival e as finalizações de fora da área.
A dupla Rooney e Van Persie comandou a partida e aproveitou a postura mais defensiva do Arsenal. O gol da vitória veio em cobrança de escanteio do camisa 10, que o holandês antecipou Vermaelen e Giroud e, do primeiro pau, cabeceou para as redes. O camisa 20 que havia prometido nunca comemorar um gol marcado contra o ex-clube, hoje, deixou a promessa de lado e vibrou muito. Após sofrer o 1 a 0, o Arsenal mudou a postura, foi mais à frente e, principalmente depois do intervalo, intensificou o comportamento mais ofensivo. Porém, o domínio do campo (156 passes trocados no último terço) e da bola (60%), resultou em apenas duas finalizações na baliza defendida por De Gea e dois cruzamentos de Sagna, que passaram perigosamente dentro da pequena área sem serem tocados pelo ataque dos gunners.
A falta de finalizações do Arsenal por ser explicada pelas atuações ruins dos três meias, Cazorla, Ramsey e Özil. Mas o Manchester United também colaborou para que os gunners tivessem poucas chances, pois inflamados pelo espírito de Rooney, que correu a partida inteira, os red devils mal deixaram espaço para que os visitantes pensassem próximos da área. Ao final da partida, Moyes ressaltou a importância dos dois melhores jogadores do United. “Grande jogadores marcam grandes gols e ele é um grande jogador”, sobre Van Persie. O "Shrek" recebeu um elogio ainda maior: “A energia dele foi magnífica”.
Monaco derrapa
Apontando como principal adversário do PSG desde o início da Ligue 1, por conta do investimento e da facilidade de só disputar competições na França, o Monaco derrapou nas duas últimas rodadas. Primeiro, Enyeama parou o time e os dois gols de Roux colocaram fim à invencibilidade monegasca, e, nesta semana, o clube esbarrou na boa defesa do Evian, que, na maior parte do tempo, defendeu com duas linha de quatro, apesar de estar postado no 4-2-3-1. No Monaco, seguiu o 4-2-3-1 de Ranieri, porém, com algumas mudanças, James se tornou o meia-atacante central e Moutinho virou 2° volante. Não deu certo, o time comandou a posse de bola (terminou com 69%), mas criou pouquíssimo.
A retaguarda dos visitantes se comportou muito bem, porém, merece destaque a participação do meio-campo de Les Roses, que anulou a participação dos meias vermelhos e brancos. Ocampos à direita e Carrasco à esquerda não conseguiram explorar a velocidade pelos flancos e Moutinho e James pelo centro também trabalharam pouco. Em uma das raras chances que teve, o camisa dez colombiano, conseguiu descobrir Falcao às costas da defesa e o compatriota marcou o nono gol na Ligue 1 para empatar a partida (1 a 1, que foi o placar final). O técnico italiano colocou Riviere (seis gols) e reposicionou o time no 4-4-2, tentando atacar mais. O novo centroavante somado à falta de chances para criar com a bola no chão, fez com que a opção pelos cruzamentos fosse ainda mais clara. Porém, o sistema defensivo do Evian conseguiu impedir que a alternativa desse certo e, apesar das 15 finalizações durante todo o jogo, apenas duas chegaram à baliza de Les Roses, provando que a ótima atuação defensiva impediu que oportunidades mais claras fossem criadas pelo Monaco. Os vermelhos e brancos agora vão ficando pra trás na tabela: terceira colocação a cinco pontos do líder PSG.
Na cola
A Roma tropeçou no Sassuolo e abriu espaço para que o vencedor do confronto entre os perseguidores, Juventus e Napoli ficasse a um ponta da liderança. Jogando em casa, a Vecchia Signora não desperdiçou a oportunidade e colou nos giallorossi. Conte utilizou o 3-1-4-2, com a interessante dupla de ataque, Tévez e Llorente. No Napoli, que poupou alguns jogadores no meio da semana pela Liga dos Campeões, time completo, mas, apesar disso, os azzurri não conseguiram fazer uma grande partida. A Juventus soube se impor muito bem e foi desta forma desde o início. Antes do primeiro minuto, Pogba quase abriu o placar, mas parou em Reina. Porém, no lance seguinte, Isla jogou na área, Tévez desviou e Llorente, em ligeiro impedimento, apareceu para marcar no segundo pau. Para variar, os bianconeri tiveram Pirlo comandando o meio-campo e abusando dos passes longos. Após o susto inicial, os partenopei equilibraram o jogo, mas só Insigne, pelo lado esquerdo, conseguiu assustar Buffon. Por isso, o 1°T só não acabou com uma vitória maior da Juventus, pois Pepe Reina fez ótimas defesas.
Na volta para o segundo tempo, o equilíbrio persistiu, o Napoli tentou aparecer mais no campo ofensivo, porém seguiu sem fazer grande partida. Por outro lado, a defesa bianconera, ao contrário de jogos recentes, se comportou muito bem. Barzagli foi um monstro, com sete cortes, cinco desarmes e duas recuperações. Nesta toada, o jogo tinha tudo para terminar 1 a 0, mas Inler fez falta desnecessária na entrada da área, resultado: cobrança milimétrica de Pirlo e 2 a 0. Depois, mais expostos, os azzurrini sofreram o terceiro gol, anotado por Pogba. Foi um golaço, o camisa seis matou a bola, ela subiu e, antes dela cair no chão, com o pé direito, o francês acertou belo chute no canto direito de Reina. O jovem tem, ao todo, cinco gols e sete assistências na temporada, em 17 partidas e vai se tornando indispensável aos bianconeri atualmente.
Na cola
Llorente, Pirlo e Pogba garantiram a Juventus na cola da Roma (Reuters/Giorgio Perottino)
A Roma tropeçou no Sassuolo e abriu espaço para que o vencedor do confronto entre os perseguidores, Juventus e Napoli ficasse a um ponta da liderança. Jogando em casa, a Vecchia Signora não desperdiçou a oportunidade e colou nos giallorossi. Conte utilizou o 3-1-4-2, com a interessante dupla de ataque, Tévez e Llorente. No Napoli, que poupou alguns jogadores no meio da semana pela Liga dos Campeões, time completo, mas, apesar disso, os azzurri não conseguiram fazer uma grande partida. A Juventus soube se impor muito bem e foi desta forma desde o início. Antes do primeiro minuto, Pogba quase abriu o placar, mas parou em Reina. Porém, no lance seguinte, Isla jogou na área, Tévez desviou e Llorente, em ligeiro impedimento, apareceu para marcar no segundo pau. Para variar, os bianconeri tiveram Pirlo comandando o meio-campo e abusando dos passes longos. Após o susto inicial, os partenopei equilibraram o jogo, mas só Insigne, pelo lado esquerdo, conseguiu assustar Buffon. Por isso, o 1°T só não acabou com uma vitória maior da Juventus, pois Pepe Reina fez ótimas defesas.
Na volta para o segundo tempo, o equilíbrio persistiu, o Napoli tentou aparecer mais no campo ofensivo, porém seguiu sem fazer grande partida. Por outro lado, a defesa bianconera, ao contrário de jogos recentes, se comportou muito bem. Barzagli foi um monstro, com sete cortes, cinco desarmes e duas recuperações. Nesta toada, o jogo tinha tudo para terminar 1 a 0, mas Inler fez falta desnecessária na entrada da área, resultado: cobrança milimétrica de Pirlo e 2 a 0. Depois, mais expostos, os azzurrini sofreram o terceiro gol, anotado por Pogba. Foi um golaço, o camisa seis matou a bola, ela subiu e, antes dela cair no chão, com o pé direito, o francês acertou belo chute no canto direito de Reina. O jovem tem, ao todo, cinco gols e sete assistências na temporada, em 17 partidas e vai se tornando indispensável aos bianconeri atualmente.
Estranhamente tranquilo
Um dos maiores clássicos futebolísticos do mundo ocorreu neste domingo na Turquia. A partida envolveu os asiáticos do Fenerbahçe e os europeus do Galatasaray, os dois maiores campeões da Süper Lig, com 18 e 19 títulos respectivamente e, cada um, de um lado de Istambul. O clima era favorável ao Fener, que, por jogar no Estádio Sukru Saracoglu, era o único a ter torcedores nas arquibancadas. Ao contrário de clássicos recentes na Turquia, o jogo não foi tão disputado e os canários venceram tranquilamente por 2 a 0. O técnico Ersun Yanal armou bem a equipe no 4-3-3 e, no esquema, um dos meias, o brasileiro Cristian – o melhor em campo – foi fundamental, pois era aquele que apoiava mais o ataque. No lado do Cimbom, o 4-1-4-1 (no 2°T, mais cara de 4-3-3) tinha Drogba na frente e, as melhores chances do Galatasaray, vieram quando o marfinense deixou a área para criar, mas foi pouco.
Os gols saíram com Emre de pênalti e com Cristian, que marcou, após uma jogada que só ocorreu por conta de uma roubada de bola no campo ofensivo, resultado de uma pressão forte na saída de bola do rival. Felipe Melo teve chance de diminuir e colocar fogo no jogo nos minutos finais, mas o brasileiro cobrou muito mal um pênalti e o goleiro Demirel fez a defesa tranquila. O 2 a 0 mantém o Fenerbahçe na ponta da Süper Lig com quatro pontos de vantagem em relação ao vice-líder Kasimpasa, enquanto o atual bicampeão Galatasaray é apenas o sexto a nove pontos da liderança.
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